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Os melhores e piores países para mulheres empreendedoras

Pesquisa feita pela Dell analisou o ambiente de negócios de 30 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil ficou em 20º na lista, com 35 pontos

Empreendedora: em muitos países, as mulheres ainda se deparam com mais obstáculos para abrir sua própria empresa (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 8 de junho de 2014 às 21h31.

São Paulo - Burocracia simplificada, um sistema jurídico eficiente e com legislação clara, acesso a capital e fontes de investimento...Tudo isso ajuda homens e mulheres a transformar ideias em novos negócios.

Mas será que todos têm facilididade em encontrar um ambiente propício para empreender? Infelizmente, não. Em muitos países, as mulheres ainda se deparam com mais obstáculos no caminho para abrir sua própria empresa.

A constatação é de uma pesquisa feita pela Dell, que analisou o ambiente de negócios de 30 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil ficou em 20º na lista, com 35 pontos.

http://cf.datawrapper.de/JxlGj/3/

http://cf.datawrapper.de/bK9gc/1/

De acordo com o estudo, há cinco fatores que impactam significativamente a forma como um país é mais ou menos acolhedor para as empreendedoras.

Acesso ao capital

Segundo a Dell, em muitos países, é comum associar o acesso ao capital à capacidade de se obter empréstimos. Mas o estudo mostra que em 14 dos 30 países avaliados, 50% ou mais da população feminina não tem acesso sequer a contas bancárias. Ter conta aberta é  o mínimo para tentar obter empréstimos bancários ou linhas de crédito e iniciar um negócio.

Setores dominados por homens

Outro fator que atrapalha não só o desenvolvimento de negócios chefiados por mulheres, mas também a própria capacidade de inovação de um país, é o esteriótipo de empregos "masculinos" e "femininos". Empreendedorismo ainda é visto, em muitos lugares, como uma atividade para homens.

Direitos

Os direitos das mulheres devem estar em primeiro plano. Em 22 dos 30 países avaliados no Índice, as mulheres casadas têm menos direitos do que os homens casados, por exemplo. Outros países limitam o acesso das mulheres aos espaços públicos através de restrições legais e práticas discriminatórias.

"A fim de fomentar o empreendedorismo feminino, esses países devem primeiro resolver esses problemas fundamentais e tomar medidas no sentido de assegurar a igualdade de direitos das mulheres", diz o estudo. Segundo o estudo, isso contribui tanto para diferença de salário quanto para a asfixia do potencial empreendedor das mulheres.

Educação

Preencher a lacuna da educação feminina também é fundamental. O ensino superior não só fornece as habilidades necessárias para crescer mas também amplia as redes de contato, um fator crítico para ter sucesso como empreendedora.

Senso de oportunidade

A capacidade de identificar potenciais oportunidades de negócios é outro fator importante. A percepção de oportunidade é bastante baixa, por exemplo, nos Estados Unidos e na Europa - apenas um terço da população feminina avaliada disse identificar chances de empreender.

Contudo, na África, esse número chega a 69 por cento. Mesmo com os desafios em torno do acesso à educação e capital, Gana tem mais mulheres do que homens abrindo startups, a uma taxa de 121 para 100.

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Mas será que todos têm facilididade em encontrar um ambiente propício para empreender? Infelizmente, não. Em muitos países, as mulheres ainda se deparam com mais obstáculos no caminho para abrir sua própria empresa.

A constatação é de uma pesquisa feita pela Dell, que analisou o ambiente de negócios de 30 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Brasil ficou em 20º na lista, com 35 pontos.

http://cf.datawrapper.de/JxlGj/3/

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De acordo com o estudo, há cinco fatores que impactam significativamente a forma como um país é mais ou menos acolhedor para as empreendedoras.

Acesso ao capital

Segundo a Dell, em muitos países, é comum associar o acesso ao capital à capacidade de se obter empréstimos. Mas o estudo mostra que em 14 dos 30 países avaliados, 50% ou mais da população feminina não tem acesso sequer a contas bancárias. Ter conta aberta é  o mínimo para tentar obter empréstimos bancários ou linhas de crédito e iniciar um negócio.

Setores dominados por homens

Outro fator que atrapalha não só o desenvolvimento de negócios chefiados por mulheres, mas também a própria capacidade de inovação de um país, é o esteriótipo de empregos "masculinos" e "femininos". Empreendedorismo ainda é visto, em muitos lugares, como uma atividade para homens.

Direitos

Os direitos das mulheres devem estar em primeiro plano. Em 22 dos 30 países avaliados no Índice, as mulheres casadas têm menos direitos do que os homens casados, por exemplo. Outros países limitam o acesso das mulheres aos espaços públicos através de restrições legais e práticas discriminatórias.

"A fim de fomentar o empreendedorismo feminino, esses países devem primeiro resolver esses problemas fundamentais e tomar medidas no sentido de assegurar a igualdade de direitos das mulheres", diz o estudo. Segundo o estudo, isso contribui tanto para diferença de salário quanto para a asfixia do potencial empreendedor das mulheres.

Educação

Preencher a lacuna da educação feminina também é fundamental. O ensino superior não só fornece as habilidades necessárias para crescer mas também amplia as redes de contato, um fator crítico para ter sucesso como empreendedora.

Senso de oportunidade

A capacidade de identificar potenciais oportunidades de negócios é outro fator importante. A percepção de oportunidade é bastante baixa, por exemplo, nos Estados Unidos e na Europa - apenas um terço da população feminina avaliada disse identificar chances de empreender.

Contudo, na África, esse número chega a 69 por cento. Mesmo com os desafios em torno do acesso à educação e capital, Gana tem mais mulheres do que homens abrindo startups, a uma taxa de 121 para 100.

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