Os 5 principais motivos para uma startup não dar certo
Não escolher bem a sua equipe e o investidor-anjo são algumas das falhas que os empreendedores cometem
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 05h00.
São Paulo – Para muitas pessoas, empreender é uma aventura, pois envolve riscos e o empreendedor precisa enfrentar vários tipos de imprevistos. Para Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper, ter sucesso é relativo. “Para alguns negócios digitais, dar certo inicialmente é atingir certo número de usuários ou pageviews para ter uma história interessante para contar para o investidor. Mas para a maioria das empresas normais, dar certo inicialmente é atingir o ponto de equilíbrio e depois um fluxo de caixa líquido crescente”, explica.
Humberto Matsuda, sócio da Performa Investimentos e membro do Comitê de Empreendedorismo, Inovação e Capital Semente (CEICS) da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP), afirma que a maioria das startups não dá certo por conta de erros cometidos pelo próprio empreendedor. Veja outras falhas apontadas pelos especialistas:
1.Escolhe os sócios errados
É comum que uma dupla de amigos, que tem as mesmas competências, conhecimentos e habilidades, decida montar um negócio. Entretanto, escolher um sócio tem que ir além da amizade; o sócio precisa ter algo que é essencial para a sua startup. Ter um aplicativo e não ter um desenvolvedor como sócio, por exemplo, fará com que empresa dependa da terceirização de um serviço e isso pode atrapalhar o crescimento da startup.
“Quando você vai escolher um sócio, ele tem que desenvolver algo da empresa. Senão, em vez de contribuir, ele acaba criando uma disputa de poder e nessas horas não pode ter vaidade”, resume Matsuda.
2.Não está disposto a aprender
A humildade para estar aberto para o aprendizado é necessária para quem está começando um negócio. “Acredito que os melhores empreendedores estão abertos a novos aprendizados a cada momento”, resume Nakagawa.
Para o professor, o aprendizado rápido também pressupõe tomadas rápidas de decisão e ajustes no negócio. Isto é cada vez mais defendido nas abordagens, por exemplo, lean startup (startup enxuta) e business model generation (modelo canvas).
3.Busca qualquer investidor
O alinhamento entre o investidor e o empreendedor é essencial para o sucesso de uma startup. Muitas vezes, um investidor com uma excelente rede de contatos vale mais do que um com muito capital para investir na sua empresa.
Para Matsuda, se o empreendedor não tiver uma visão clara do que ele quer para o seu negócio, ele terá que entregar o resultado que o investidor mais predatório demandar e isso pode mudar o rumo da startup. O recomendável é ter paciência na hora de escolher as parcerias.
4.Falta de conhecimento
Não basta ter uma ideia, o empreendedor precisa entender o que a empresa se propõe a fazer e quais são as regras que ele precisa saber. Matsuda recomenda uma boa pesquisa sobre a legislação local para que a startup possa funcionar sem nenhum problema. “Caso contrário, dependendo da falta, a multa pode ser muito grande”, afirma. Cometer uma infração pode ser fatal para as finanças da startup.
5.Quer fazer parte de tudo
Por menor que a empresa seja, o empreendedor não pode cuidar de tudo sozinho. “Se o empreendedor vende e também cuida da produção ou prestação do serviço, trabalhará muitas horas por dia e sua saúde será prejudicada e tende a ter dificuldades na venda ou na parte operacional. Com o tempo, mesmo a parte que ‘faz bem’ também será prejudicada”, explica Nakagawa. O ideal é dividir as tarefas com os sócios.
São Paulo – Para muitas pessoas, empreender é uma aventura, pois envolve riscos e o empreendedor precisa enfrentar vários tipos de imprevistos. Para Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper, ter sucesso é relativo. “Para alguns negócios digitais, dar certo inicialmente é atingir certo número de usuários ou pageviews para ter uma história interessante para contar para o investidor. Mas para a maioria das empresas normais, dar certo inicialmente é atingir o ponto de equilíbrio e depois um fluxo de caixa líquido crescente”, explica.
Humberto Matsuda, sócio da Performa Investimentos e membro do Comitê de Empreendedorismo, Inovação e Capital Semente (CEICS) da Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP), afirma que a maioria das startups não dá certo por conta de erros cometidos pelo próprio empreendedor. Veja outras falhas apontadas pelos especialistas:
1.Escolhe os sócios errados
É comum que uma dupla de amigos, que tem as mesmas competências, conhecimentos e habilidades, decida montar um negócio. Entretanto, escolher um sócio tem que ir além da amizade; o sócio precisa ter algo que é essencial para a sua startup. Ter um aplicativo e não ter um desenvolvedor como sócio, por exemplo, fará com que empresa dependa da terceirização de um serviço e isso pode atrapalhar o crescimento da startup.
“Quando você vai escolher um sócio, ele tem que desenvolver algo da empresa. Senão, em vez de contribuir, ele acaba criando uma disputa de poder e nessas horas não pode ter vaidade”, resume Matsuda.
2.Não está disposto a aprender
A humildade para estar aberto para o aprendizado é necessária para quem está começando um negócio. “Acredito que os melhores empreendedores estão abertos a novos aprendizados a cada momento”, resume Nakagawa.
Para o professor, o aprendizado rápido também pressupõe tomadas rápidas de decisão e ajustes no negócio. Isto é cada vez mais defendido nas abordagens, por exemplo, lean startup (startup enxuta) e business model generation (modelo canvas).
3.Busca qualquer investidor
O alinhamento entre o investidor e o empreendedor é essencial para o sucesso de uma startup. Muitas vezes, um investidor com uma excelente rede de contatos vale mais do que um com muito capital para investir na sua empresa.
Para Matsuda, se o empreendedor não tiver uma visão clara do que ele quer para o seu negócio, ele terá que entregar o resultado que o investidor mais predatório demandar e isso pode mudar o rumo da startup. O recomendável é ter paciência na hora de escolher as parcerias.
4.Falta de conhecimento
Não basta ter uma ideia, o empreendedor precisa entender o que a empresa se propõe a fazer e quais são as regras que ele precisa saber. Matsuda recomenda uma boa pesquisa sobre a legislação local para que a startup possa funcionar sem nenhum problema. “Caso contrário, dependendo da falta, a multa pode ser muito grande”, afirma. Cometer uma infração pode ser fatal para as finanças da startup.
5.Quer fazer parte de tudo
Por menor que a empresa seja, o empreendedor não pode cuidar de tudo sozinho. “Se o empreendedor vende e também cuida da produção ou prestação do serviço, trabalhará muitas horas por dia e sua saúde será prejudicada e tende a ter dificuldades na venda ou na parte operacional. Com o tempo, mesmo a parte que ‘faz bem’ também será prejudicada”, explica Nakagawa. O ideal é dividir as tarefas com os sócios.