Orçamento da Finep pode chegar a R$ 40 bi
Segundo Marcos Rogério de Souza, assessor da presidência da Finep, orçamento anual pode saltar de R$ 3,5 bilhões para até R$ 40 bilhões se o órgão virar um banco
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h54.
Brasília - A transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em banco público poderá multiplicar os recursos para financiamentos de pesquisas e projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico.
Segundo Marcos Rogério de Souza, assessor da presidência da Finep, hoje a entidade dispõe de orçamento anual de R$ 3,5 bilhões, mas a possibilidade de captar recursos no mercado poderá elevar esse valor para R$ 30 bilhões ou R$ 40 bilhões por ano.
Segundo ele, com esse valor, os investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento feitos no Brasil ficariam mais próximos dos realizados por países mais desenvolvidos. Souza foi um dos palestrantes no workshop sobre “Inovação e Competitividade”, quinta-feira (7), durante a 19ª Semana de Capacitação do Sebrae.
Os estudos para a transformação da Finep em banco público haviam sido confirmados um dia antes, no mesmo evento, pelo assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Reinaldo Ferraz.
O aumento dos investimentos em inovação e tecnologia vem sendo apontados por especialistas como essenciais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e conferir sustentabilidade ao crescimento econômico que o país está vivendo e deverá continuar experimentando nos próximos anos.
O secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota, salientou, durante o evento, que o país tem aumentado a formação de mestres e doutores, bem como ampliado a publicação de trabalhos científicos. No entanto, as empresas nacionais ainda investem pouco em inovação e tecnologia.
Para ele, uma cultura empresarial ainda pouco voltada à inovação é a falta, até poucos atrás, de políticas governamentais de apoio explicam esse fenômeno.
Mota destacou, no entanto, que o principal fator é o sistema educacional, que não estimula o empreendedorismo e mantém apartadas as pesquisas acadêmicas das necessidades do mercado. “Esse é o gargalo mais grave”, frisou.
Brasília - A transformação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em banco público poderá multiplicar os recursos para financiamentos de pesquisas e projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico.
Segundo Marcos Rogério de Souza, assessor da presidência da Finep, hoje a entidade dispõe de orçamento anual de R$ 3,5 bilhões, mas a possibilidade de captar recursos no mercado poderá elevar esse valor para R$ 30 bilhões ou R$ 40 bilhões por ano.
Segundo ele, com esse valor, os investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento feitos no Brasil ficariam mais próximos dos realizados por países mais desenvolvidos. Souza foi um dos palestrantes no workshop sobre “Inovação e Competitividade”, quinta-feira (7), durante a 19ª Semana de Capacitação do Sebrae.
Os estudos para a transformação da Finep em banco público haviam sido confirmados um dia antes, no mesmo evento, pelo assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Reinaldo Ferraz.
O aumento dos investimentos em inovação e tecnologia vem sendo apontados por especialistas como essenciais para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e conferir sustentabilidade ao crescimento econômico que o país está vivendo e deverá continuar experimentando nos próximos anos.
O secretário Nacional de Desenvolvimento Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota, salientou, durante o evento, que o país tem aumentado a formação de mestres e doutores, bem como ampliado a publicação de trabalhos científicos. No entanto, as empresas nacionais ainda investem pouco em inovação e tecnologia.
Para ele, uma cultura empresarial ainda pouco voltada à inovação é a falta, até poucos atrás, de políticas governamentais de apoio explicam esse fenômeno.
Mota destacou, no entanto, que o principal fator é o sistema educacional, que não estimula o empreendedorismo e mantém apartadas as pesquisas acadêmicas das necessidades do mercado. “Esse é o gargalo mais grave”, frisou.