São Paulo – A loja online OQVestir anunciou o terceiro round de aporte no valor de 30 milhões de reais, da KaszeK Ventures e da TMG Capital. Outra startup que divulgou investimento foi a plataforma de e-commerce de moda, E2E, que recebeu investimento de 5 milhões de reais da A5 Internet Investments, do empreendedor Paulo Humberg.
A A5 Investments também participou da fundação de empresas como Brandsclub, OQVestir, Dress & Go e Uselets. De acordo com comunicado, o investimento na E2E é uma oportunidade de ampliar os investimentos no setor da indústria de moda e acessórios no e-commerce.
No comunicado, Paulo Humberg, CEO da A5 Internet Investments, afirma que tem acompanhado a evolução das marcas para o varejo virtual. “Avaliamos que há ainda um potencial enorme para o desenvolvimento do setor, já que muitas marcas e grifes ainda sequer ingressaram na internet e precisam contar com nossa expertise mais do que simplesmente comprarem um site”, diz.
A E2E foi fundada em 2011 e a expectativa deste ano é alcançar um crescimento de 200%, levando novas grifes para o varejo online.
Fundado em 2009, o site OQVestir oferece coleções de 180 marcas de luxo feminina como Schutz, Animale, Le Lis Blanc, entre outras. Para 2015, o site estima superar 100 milhões de faturamento.
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1. Moda e negócios
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1/8 (Reuters)
São Paulo – Coleções leves, femininas e fluidas têm sido vistas nos últimos dias nas passarelas da
São Paulo Fashion Week. Por trás de boa parte dos estilistas que desfilam estão grandes grupos de
moda, como a Inbrands e a AMC Têxtil. O que parece funcionar muito bem lá fora, com grupos como o LVMH, que comanda grifes como Louis Vitton e Fendi, não deu tão certo para os
empreendedores brasileiros. “Eu vejo com muito pesar que no Brasil esse movimento não tenha funcionado na maioria das vezes em bons termos”, diz Lorenzo Merlino, professor do curso de design de moda da FAAP. Do ponto de vista de mercado, os grupos costumam trazer logística e operação mais eficientes, mas esbarram no modelo de negócio dos estilistas, muitos ainda têm processos artesanais e que demoram a ganhar escala. “O grande problema é que roupa não é um produto. Você vende uma imagem, um desejo e muitas vezes o industrial não entende isso”, explica. Há casos, no entanto, bem sucedidos deste formato. “O Alexandre
[Herchcovitch] tem um produto de qualidade, de design, pertencendo a uma estrutura de grande grupo. Ele está conseguindo equacionar isso. Não é impossível”, diz. Veja o destino de seis estilistas depois que venderam suas marcas.
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2. Alexandre Herchcovitch
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2/8 (Abril/J. Egberto)
Herchcovitch é um dos nomes mais promissores da moda brasileira. Em 2008, vendeu sua marca para o grupo Inbrands, que detém também o próprio São Paulo Fashion Week. O estilista passou a atuar na direção criativa da marca. Tem lojas em São Paulo, Rio de Janeiro e Tóquio. Assina linhas para redes como Zelo e Tok&Stok. Apesar dos boatos de que o relacionamento entre estilista e grupo estaria estremecido, Herchcovitch nega desentendimentos. Sua parceria com o grupo teria sido acordada até 2015.
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3. Tufi Duek
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3/8 (Abril/Marcos Rosa)
Tufi Duek começou cedo a trabalhar no mercado de moda. A Triton, sua primeira marca, foi criada ainda nos anos 70. Depois, vieram Forum e Tufi Duek, dando origem ao grupo TF Modas. Em 2008, vendeu suas marcas ao grupo AMC Têxtil, o mesmo que controla a Coca Cola Clothing e a Colcci, por mais de 200 milhões de reais. Depois da aquisição, Tufi ficaria três anos como diretor criativo da marca, mas se afastou em 2009. Depois de um hiato de 5 anos, o estilista volta ao mercado de moda através da grife de sua filha, Carina Duek.
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4. Fause Haten
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4/8 (Abril/Francio de Holan)
Fause Haten teve um dos casos mais polêmicos de aquisições deste mercado. Em 2008, o estilista vendeu sua grife para o grupo I'M (Identidade Moda). Cinco meses depois, se desligou do cargo de diretor criativo por não ter recebido o combinado em contrato. Brigou na justiça para ter de volta a marca e sua loja. No mesmo ano, começou a desenhar suas coleções de forma independente sob a marca FH. Músico e ator, Fause desenha seus modelos hoje em um espaço em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
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5. Marcelo Sommer
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5/8 (Abril/Edu Lopes)
No mercado de moda desde os 18 anos, Marcelo Sommer passou por marcas como Zoomp e Calvin Klein e criou sua própria etiqueta, a Sommer. Em 2004, o estilista vendeu a marca ao grupo AMC Têxtil e ficou encarregado da direção criativa. Dois anos depois, ele deixou o grupo e passou a se dedicar a projetos esporádicos, como consultorias para redes de fast fashion e coleção em parceria com grandes redes como o supermercado Extra. Comandou ainda a marca Do Estilista, até 2010. Hoje, trabalha com parcerias com grandes redes, figurinos, uniformes e licenciamento de sua marca.
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6. Amir Slama
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6/8 (Abril/Denise Andrade)
Em 1993, Amir Slama assumiu a pequena confecção do pai e deu vida à grife Rosa Chá, de moda praia. Em 2006, o grupo Marisol comprou parte da marca e, dois anos depois, Amir vendeu 100% do negócio e saiu da grife. Especula-se que a venda tenha sido de 25 milhões de reais e a saída do estilista estaria ligada a desentendimentos. Em 2012, o grupo Restoque, dono da Le Lis Blanc, comprou marca do Marisol por 10 milhões de reais. Desde 2012, Amir desenvolve sua marca S.A.W, de moda íntima, e faz licenciamentos, como uma linha que leva seu nome para a marca de cosméticos Phebo.
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7. Isabela Capeto
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7/8 (Abril/Fernando Fraz)
A estilista carioca Isabela Capeto vendeu, em 2008, 50% de sua grife para a Inbrands, que comanda as marcas Alexandre Herchcovitch e Richards. Depois de três anos, e vários desentendimentos, Isabela desfez o acordo e voltou a atuar de maneira independente. Nesse meio tempo, duas lojas da estilista haviam sido fechadas. Até hoje, Isabela abriu apenas um novo ponto no Rio de Janeiro.
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8. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
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8/8 (PhotoRack)