Em todos os momentos, mas especialmente naqueles em que a empresa enfrenta uma grave crise, há um único tipo de funcionário que pode salvá-la. Esse funcionário, quando identificado, deve ser mantido e nutrido com todo tipo de treinamento, conhecimento e incentivo para que se transforme em um líder, preferencialmente um líder formal, isto é, com um cargo gerencial, para que possa usar sua indispensável competência: a compreensão do negócio da empresa.

Aquele que sabe qual é o propósito maior da companhia – dica: não é ganhar dinheiro – e qual o seu papel para cumpri-lo é quem vai salvá-la em todos os momentos, e não apenas naqueles mais críticos.

Toda empresa tem um propósito, quer seja colocar um computador na frente de cada pessoa, como a Microsoft, ou tornar a tecnologia simples, como a Apple. Portanto, o funcionário valioso sabe responder com suas próprias palavras o porquê da existência da empresa.

A partir dessa consciência, ele também entende que a empresa é estruturada em departamentos para que esse propósito seja cumprido. E que cada departamento tem um conjunto de tarefas sob sua responsabilidade. Finalmente, o indivíduo valioso compreende que ele é o responsável final por uma ou mais tarefas. E, portanto, uma falha sua significa uma falha da empresa em cumprir seu propósito, com todas as consequências para os clientes e acionistas.

Portanto, o funcionário que pode salvar uma empresa é aquele que compreende sua unidade e como ele se integra a ela em cada uma de suas ações: realizando sua tarefa com excelência, dando ideias para um custo ser reduzido, uma receita ser gerada ou aprimorando um processo, produto ou serviço.

E tudo isso sem perder de vista a razão de existir da empresa. Não é à toa que são poucos aqueles capazes de fazê-lo e, portanto, de salvá-la.

Vamos em frente!

Sílvio Celestino é sócio fundador da Alliance Coaching e autor do livro “O Líder Transformador, como transformar pessoas em líderes”. 

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