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O que deve acontecer com as startups brasileiras neste ano?

Em 2011, vimos um movimento diferente na cena empreendedora brasileira, diz especialista

Mulher usando computador (Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 14h28.

O que deve acontecer com as startups brasileiras neste ano?
Respondido porYuri Gitahy, especialista em startups

Para muitos setores, a chegada de um novo ano influencia pouco nos negócios. Impostos anuais, fechamento de exercício, balanços, entre outras atividades de rotina, tomam conta dos primeiros meses do ano. Só que para as startups brasileiras, 2012 será um ano completamente diferente.

Em 2011, vimos um movimento diferente na cena empreendedora brasileira: startups ganharam a atenção da mídia, o que fez mais e mais pessoas falarem sobre investidores-anjo , e empreendedorismo digital. A mentalidade do empreendedor vem aos poucos amadurecendo, tentando entender melhor seu cliente, evoluir em ciclos mais rápidos e criar mais valor antes de procurar investidores. Até mesmo o Sebrae está se posicionando para se adaptar às startups e às características que as diferenciam de empresas tradicionais.

Em 2012, todo esse ensaio começará a trazer resultados. Veremos bem mais aquisições de startups por grandes grupos de internet, mídia e varejistas. Após décadas de escassez nos papéis interessantes para se investir em tecnologia, veremos empresas muito jovens - que apresentaram grande crescimento e em um período muito curto - estrearem na bolsa. Apesar de dezenas de fundos de investimento já existirem no Brasil, cada vez mais startups conseguirão captar quantias menores (até R$ 500 mil) para sustentarem seus projetos até que encontrem o modelo de negócios mais viável.

Mesmo assim, é importante pensar no futuro. Para esse ciclo se tornar virtuoso e melhorar nos anos que estão por vir, é preciso que tanto empreendedores quanto investidores fujam da atração fatal do ganho de curto prazo. Antes de tudo, startups devem ser pensadas para serem empresas sustentáveis - se forem tratadas como instrumentos para fazer dinheiro rápido, todo o desenvolvimento recente do Brasil poderá voltar à estaca zero.

Yuri Gitahy é investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora , que apoia startups com gestão e capital semente

Envie suas dúvidas sobre startups paraexamecanalpme@abril.com.br.


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O que deve acontecer com as startups brasileiras neste ano?
Respondido porYuri Gitahy, especialista em startups

Para muitos setores, a chegada de um novo ano influencia pouco nos negócios. Impostos anuais, fechamento de exercício, balanços, entre outras atividades de rotina, tomam conta dos primeiros meses do ano. Só que para as startups brasileiras, 2012 será um ano completamente diferente.

Em 2011, vimos um movimento diferente na cena empreendedora brasileira: startups ganharam a atenção da mídia, o que fez mais e mais pessoas falarem sobre investidores-anjo , e empreendedorismo digital. A mentalidade do empreendedor vem aos poucos amadurecendo, tentando entender melhor seu cliente, evoluir em ciclos mais rápidos e criar mais valor antes de procurar investidores. Até mesmo o Sebrae está se posicionando para se adaptar às startups e às características que as diferenciam de empresas tradicionais.

Em 2012, todo esse ensaio começará a trazer resultados. Veremos bem mais aquisições de startups por grandes grupos de internet, mídia e varejistas. Após décadas de escassez nos papéis interessantes para se investir em tecnologia, veremos empresas muito jovens - que apresentaram grande crescimento e em um período muito curto - estrearem na bolsa. Apesar de dezenas de fundos de investimento já existirem no Brasil, cada vez mais startups conseguirão captar quantias menores (até R$ 500 mil) para sustentarem seus projetos até que encontrem o modelo de negócios mais viável.

Mesmo assim, é importante pensar no futuro. Para esse ciclo se tornar virtuoso e melhorar nos anos que estão por vir, é preciso que tanto empreendedores quanto investidores fujam da atração fatal do ganho de curto prazo. Antes de tudo, startups devem ser pensadas para serem empresas sustentáveis - se forem tratadas como instrumentos para fazer dinheiro rápido, todo o desenvolvimento recente do Brasil poderá voltar à estaca zero.

Yuri Gitahy é investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora , que apoia startups com gestão e capital semente

Envie suas dúvidas sobre startups paraexamecanalpme@abril.com.br.


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