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Negócios feitos com smartphones e tablets

Como tirar o máximo proveito da mobilidade que smartphones e tablets proporcionam aos vendedores

Charles Blagitz, da Coletek: os iPads substituíram os catálogos impressos que os vendedores precisavam carregar (Daniela Toviansky/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2011 às 08h00.

Não faz muito tempo, deixar um telefone celular na mão dos vendedores era o máximo de mobilidade que uma empresa podia proporcionar a funcionários que passam boa parte do tempo visitando clientes.

Hoje há dezenas de modelos diferentes de smartphones e tablets — e, com os preços da tecnologia em queda, esse tipo de equipamento se torna cada vez mais acessível às pequenas e médias empresas. Como escolher a ferramenta mais adequada para tirar o máximo proveito das equipes comerciais?

Os especialistas recomendam que a escolha se baseie em três critérios — os recursos disponíveis nos aparelhos, a intensidade do uso e o perfil dos usuários.

“O empreendedor não deve escolher um smartphone por ser o último lançamento ou então apenas por caber no orçamento”, diz Júlio Fábio, da MC1, consultoria especializada em tecnologia. “Para decidir, é preciso saber quais são as necessidades de cada negócio.”

Há pouco mais de um ano, os vendedores da mineira Coletek passaram um mês testando diferentes modelos de smartphones e computadores portáteis para encontrar o mais adequado aos negócios.

A empresa, com sede em Varginha, produz acessórios de informática, como mouses e teclados. Depois dos testes, a Coletek optou por dar iPhones e iPads ao pessoal responsável pelo atendimento aos clientes. “Esses aparelhos reuniam as características que precisávamos”, afirma Charles Blagitz, de 43 anos de idade, diretor da Coletek.

O iPhone com acesso à internet é usado pelos representantes para registrar pedidos. Como sua tela é um pouco maior que a da maioria dos smartphones, o aparelho também é usado pelos gerentes de marketing da empresa, que podem aproveitar os intervalos entre as visitas aos clientes para aprovar à distância layouts de campanhas publicitárias ou material de divulgação da empresa.

“O iPad é outra ferramenta bastante útil, porque permite substituir os catálogos impressos que os vendedores precisavam carregar para apresentar os produtos aos clientes”, diz Blagitz.


O empreendedor Sérgio Spinolla, de 46 anos, usou critérios diferentes para escolher um aparelho para dar mobilidade aos 40 vendedores de sua empresa, a fabricante de pães Kim, de Carapicuíba, na Grande São Paulo. O trabalho deles é percorrer padarias, mercadinhos de bairro e outros pontos de venda entregando produtos e registrando os pedidos para o dia seguinte.

“Precisávamos de um equipamento robusto e econômico”, afirma Spinolla. “Meus vendedores visitam muitos lugares ao longo do dia e estão sujeitos a perder os smartphones ou deixá-los cair no chão.”

Em média, a empresa precisa substituir 25% de aparelhos a cada ano por roubo, perda ou quebra. Por isso, Spinolla escolheu um modelo de smart­phone com recursos básicos e mais barato do que a média do mercado.

O terceiro critério a ser considerado está relacionado ao perfil de quem vai usar o tablet ou smartphone — um dos aspectos mais importantes é o da segurança das informações em poder do usuário.

É comum, por exemplo, que diretores ou gerentes comerciais mantenham e-mails e documentos com dados estratégicos arquivados nos aparelhos. “Poucos empreendedores dão a devida atenção aos riscos de que essas informações caiam em mãos erradas com a perda ou o roubo do aparelho”, diz Fábio, da MC1.

Existem algumas empresas que podem ficar mais vulneráveis a esse tipo de risco, como as que prestam serviços financeiros. A recomendação dos especialistas é que, antes de comprar um smartphone, sejam verificados quais os dispositivos de segurança disponíveis para proteger as informações arquivadas em caso de perda ou roubo.

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Não faz muito tempo, deixar um telefone celular na mão dos vendedores era o máximo de mobilidade que uma empresa podia proporcionar a funcionários que passam boa parte do tempo visitando clientes.

Hoje há dezenas de modelos diferentes de smartphones e tablets — e, com os preços da tecnologia em queda, esse tipo de equipamento se torna cada vez mais acessível às pequenas e médias empresas. Como escolher a ferramenta mais adequada para tirar o máximo proveito das equipes comerciais?

Os especialistas recomendam que a escolha se baseie em três critérios — os recursos disponíveis nos aparelhos, a intensidade do uso e o perfil dos usuários.

“O empreendedor não deve escolher um smartphone por ser o último lançamento ou então apenas por caber no orçamento”, diz Júlio Fábio, da MC1, consultoria especializada em tecnologia. “Para decidir, é preciso saber quais são as necessidades de cada negócio.”

Há pouco mais de um ano, os vendedores da mineira Coletek passaram um mês testando diferentes modelos de smartphones e computadores portáteis para encontrar o mais adequado aos negócios.

A empresa, com sede em Varginha, produz acessórios de informática, como mouses e teclados. Depois dos testes, a Coletek optou por dar iPhones e iPads ao pessoal responsável pelo atendimento aos clientes. “Esses aparelhos reuniam as características que precisávamos”, afirma Charles Blagitz, de 43 anos de idade, diretor da Coletek.

O iPhone com acesso à internet é usado pelos representantes para registrar pedidos. Como sua tela é um pouco maior que a da maioria dos smartphones, o aparelho também é usado pelos gerentes de marketing da empresa, que podem aproveitar os intervalos entre as visitas aos clientes para aprovar à distância layouts de campanhas publicitárias ou material de divulgação da empresa.

“O iPad é outra ferramenta bastante útil, porque permite substituir os catálogos impressos que os vendedores precisavam carregar para apresentar os produtos aos clientes”, diz Blagitz.


O empreendedor Sérgio Spinolla, de 46 anos, usou critérios diferentes para escolher um aparelho para dar mobilidade aos 40 vendedores de sua empresa, a fabricante de pães Kim, de Carapicuíba, na Grande São Paulo. O trabalho deles é percorrer padarias, mercadinhos de bairro e outros pontos de venda entregando produtos e registrando os pedidos para o dia seguinte.

“Precisávamos de um equipamento robusto e econômico”, afirma Spinolla. “Meus vendedores visitam muitos lugares ao longo do dia e estão sujeitos a perder os smartphones ou deixá-los cair no chão.”

Em média, a empresa precisa substituir 25% de aparelhos a cada ano por roubo, perda ou quebra. Por isso, Spinolla escolheu um modelo de smart­phone com recursos básicos e mais barato do que a média do mercado.

O terceiro critério a ser considerado está relacionado ao perfil de quem vai usar o tablet ou smartphone — um dos aspectos mais importantes é o da segurança das informações em poder do usuário.

É comum, por exemplo, que diretores ou gerentes comerciais mantenham e-mails e documentos com dados estratégicos arquivados nos aparelhos. “Poucos empreendedores dão a devida atenção aos riscos de que essas informações caiam em mãos erradas com a perda ou o roubo do aparelho”, diz Fábio, da MC1.

Existem algumas empresas que podem ficar mais vulneráveis a esse tipo de risco, como as que prestam serviços financeiros. A recomendação dos especialistas é que, antes de comprar um smartphone, sejam verificados quais os dispositivos de segurança disponíveis para proteger as informações arquivadas em caso de perda ou roubo.

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