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Mortalidade das pequenas empresas diminui, diz Sebrae

A taxa de sobrevivência das empresas é maior na indústria; Sudeste está acima da média nacional

Broto (Rangerx/Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 11h41.

São Paulo – As pequenas empresas brasileiras estão sobrevivendo mais. Hoje, 26,9% das pequenas empresas brasileiras não conseguem se manter nos dois primeiros anos de vida. A última pesquisa do tipo indicava que a taxa de mortalidade era de 28,1%. As informações são da pesquisa de Taxa de Sobrevivência divulgada pelo Sebrae.

Sobreviver a este período significa que as empresas brasileiras estão conseguindo se ganhar mercado. Os dois primeiros anos são os mais críticos para os empreendedores , já que é o momento de conquistar clientes e se consolidar como opção no mercado. “O índice brasileiro hoje é muito competitivo e muito similar ao de alguns países desenvolvidos”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae nacional.

A pesquisa é mais quantitativa e não investiga a fundo os motivos do fechamento. Para Barretto, a chave do sucesso está no planejamento, no acompanhamento diário do negócio, nas oportunidades de cada momento e, principalmente, na inovação . “Em todo ramo, sempre é possível inovar. Atualizar o produto hoje e utilizar as novas tecnologias são ações importantes”, diz.

A região sudeste tem o índice mais alto de sobrevivência, 76,4%. Para a instituição, o acesso à informação é essencial. “Quanto mais alta a escolaridade do empreendedor, mais chances ele tem no mercado”, sugere. Segundo Barretto, a tendência para os próximos anos é que os índices passem a ser mais homogêneos nas diferentes regiões.

Nove estados e o Distrito Federal tiveram taxas acima da média nacional. Em Roraima, quase 80% das empresas sobrevivem aos dois primeiros anos. Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Piauí, Alagoas, Rondônia e Espírito Santo também estão entre as unidades da federação onde as empresas sobrevivem mais.


Entre os setores, a indústria tem mais negócios sobreviventes. Hoje, 75% das pequenas indústrias conseguem passar a barreira dos dois anos. Em seguida, as empresas de comércio, com 74% de taxa de sobrevivência, serviço, com 72%, e construção civil, com 66%. “Como entrar no ramo industrial é mais difícil, você toma alguns cuidados como planejamento maior e sobrevive mais”, explica o presidente do Sebrae.

Este ano, a pesquisa foi feita com uma nova metodologia. O Sebrae abandonou a pesquisa de campo e passou a usar dados da Receita Federal sobre 500 mil empresas criadas em 2006. “Este é ano do início do Supersimples. Estamos medindo o efeito desse regime, o que prova que o ambiente legal é muito importante”, explica Barretto.

As recomendações do Sebrae para conseguir sobreviver no mercado são ter planejamento, respeitar a capacidade financeira, manter finanças pessoais e empresariais separadas, acompanhar a concorrência, buscar novos fornecedores, controlar o estoque, investir em marketing, inovar, apostar em formação e ser fiel aos valores da empresa.

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São Paulo – As pequenas empresas brasileiras estão sobrevivendo mais. Hoje, 26,9% das pequenas empresas brasileiras não conseguem se manter nos dois primeiros anos de vida. A última pesquisa do tipo indicava que a taxa de mortalidade era de 28,1%. As informações são da pesquisa de Taxa de Sobrevivência divulgada pelo Sebrae.

Sobreviver a este período significa que as empresas brasileiras estão conseguindo se ganhar mercado. Os dois primeiros anos são os mais críticos para os empreendedores , já que é o momento de conquistar clientes e se consolidar como opção no mercado. “O índice brasileiro hoje é muito competitivo e muito similar ao de alguns países desenvolvidos”, diz Luiz Barretto, presidente do Sebrae nacional.

A pesquisa é mais quantitativa e não investiga a fundo os motivos do fechamento. Para Barretto, a chave do sucesso está no planejamento, no acompanhamento diário do negócio, nas oportunidades de cada momento e, principalmente, na inovação . “Em todo ramo, sempre é possível inovar. Atualizar o produto hoje e utilizar as novas tecnologias são ações importantes”, diz.

A região sudeste tem o índice mais alto de sobrevivência, 76,4%. Para a instituição, o acesso à informação é essencial. “Quanto mais alta a escolaridade do empreendedor, mais chances ele tem no mercado”, sugere. Segundo Barretto, a tendência para os próximos anos é que os índices passem a ser mais homogêneos nas diferentes regiões.

Nove estados e o Distrito Federal tiveram taxas acima da média nacional. Em Roraima, quase 80% das empresas sobrevivem aos dois primeiros anos. Paraíba, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Piauí, Alagoas, Rondônia e Espírito Santo também estão entre as unidades da federação onde as empresas sobrevivem mais.


Entre os setores, a indústria tem mais negócios sobreviventes. Hoje, 75% das pequenas indústrias conseguem passar a barreira dos dois anos. Em seguida, as empresas de comércio, com 74% de taxa de sobrevivência, serviço, com 72%, e construção civil, com 66%. “Como entrar no ramo industrial é mais difícil, você toma alguns cuidados como planejamento maior e sobrevive mais”, explica o presidente do Sebrae.

Este ano, a pesquisa foi feita com uma nova metodologia. O Sebrae abandonou a pesquisa de campo e passou a usar dados da Receita Federal sobre 500 mil empresas criadas em 2006. “Este é ano do início do Supersimples. Estamos medindo o efeito desse regime, o que prova que o ambiente legal é muito importante”, explica Barretto.

As recomendações do Sebrae para conseguir sobreviver no mercado são ter planejamento, respeitar a capacidade financeira, manter finanças pessoais e empresariais separadas, acompanhar a concorrência, buscar novos fornecedores, controlar o estoque, investir em marketing, inovar, apostar em formação e ser fiel aos valores da empresa.

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