4. Jogos de videogame (GETTY IMAGES)
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2011 às 14h20.
São Paulo - O mercado de games (jogos eletrônicos) no Brasil pode chegar a US$ 3 bilhões nos próximos anos. Para atingir este número, no entanto, alguns gargalos precisam ser resolvidos, entre eles os impostos que incidem sobre essa indústria.
A avaliação é do Conselho de Economia Criativa da Federação do Comércio e Serviços do Estado de São Paulo (Fecomercio). O órgão elaborou um documento que deverá ser encaminhado até o fim deste mês ao ministro Aloísio Mercadante, da Ciência e Tecnologia, com uma proposta sobre o assunto.
“O documento argumenta que atualmente o segmento de games e aplicativos no Brasil praticamente inexiste e, por isso, pedimos que as empresas sejam isentas de imposto por três anos. Nosso objetivo é criar condições para o desenvolvimento do setor. Queremos também um empenho no governo para qualificação da mão de obra”, explica o presidente do Conselho, Adolfo Melito.
Jogos educativos
Grande parte das empresas desenvolvedoras de games no Brasil são de pequeno porte. Elas não conseguem crédito pela natureza de seu negócio, sentem dificuldades com a contratação de profissionais e sofrem com a alta tributação, conforme avalia o vice-presidente de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos (Abragames), Emiliano de Castro.
André Forastieri, jornalista e diretor de conteúdo da Tambor, empresa de mídia e marketing especializada em videogames e entretenimento, afirma que o Brasil precisa traçar uma política de desenvolvimento para este mercado. Forastieri sugere o caminho dos jogos educacionais. “No Brasil, onde há muito a se fazer pela educação, isto poder ser uma alternativa”.