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Marketplace dos profissionais de tecnologia, BossaBox capta US$ 1,5 mi

Fundada em 2017, a BossaBox conecta profissionais de tecnologia autônomos a empresas que desejam acelerar o desenvolvimento de produtos

BossaBox: US$ 1,5 para conectar profissionais de tecnologia e empresas (Luis Alvarez/Getty Images)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 4 de abril de 2022 às 13h32.

Última atualização em 4 de abril de 2022 às 13h48.

A BossaBox, empresa que conecta profissionais de tecnologia a grandes companhias e startups, anunciou nesta segunda-feira, 4, o investimento de US$ 1,5 milhão. A rodada, que foi uma extensão do aporte de R$ 8 milhões recebido pela startup em 2020, foi liderada pela Astella Investimentos e Redpoint Eventures.

Criada em 2017 com um investimento próprio de R$ 4 mil dos fundadores, a BossaBox nasceu como uma "software house”, oferecendo produtos digitais para empresas que gostariam de se inserir no ambiente online.

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O período sob esse modelo de negócios serviu para facilitar o diagnóstico do que de fato era demandado pelo mercado, explica André Abreu, CEO da BossaBox. “Criar novas tecnologias, que de maneira mais barata e acessível possam endereçar problemas que já não são tão novos, é algo que sempre chamou muito a minha atenção e parecia funcionar melhor ainda”.

Hoje, a BossaBox se propõe a ser um grande marketplace para profissionais de tecnologia. Isso significa que o que a startup faz, na prática, é conectar profissionais de tecnologia e de produtos, como gerentes, líderes de tecnologia e pessoas desenvolvedoras — ou seja, todas as pessoas necessárias para montar um time multidisciplinar — a empresas, para trabalhar sob demanda. “São os prolancers, os freelancers profissionais com muita experiência de mercado”, diz. A rede da BossaBox conta atualmente com 25 mil profissionais.

Segundo Abreu, fazer parte da rede da BossaBox é também uma chance para que esses desenvolvedores possam criar expertises em outras áreas e projetos. “Muitas vezes o freelancer busca novos projetos, pois está engessado na empresa em que trabalha. Com essa flexibilidade, ele desenvolve novas habilidades e pode controlar sua agenda”.

Do lado das empresas, a vantagem está em acelerar os processos internos de inovação, possivelmente estagnados por falta de mão de obra qualificada. A empresa também mira startups e scale-ups em processo de transformação digital que receberam investimentos recentes e que precisam dar um gás no desenvolvimento dos produtos. “Chamar a atenção de startups tem sido uma bela surpresa”, diz Abreu.

Quando uma empresa entra na BossaBox, encontra um “cardápio” de soluções para diferentes dores específicas para cada momento da fase de desenvolvimento do produto. Em alguns dias, a startup fica a cargo de direcionar um time multidisciplinar, ou “squad”, que vai trabalhar com uma metodologia própria para aquele momento.

Planos futuros

Com os novos recursos, a intenção da startup é triplicar o faturamento em 2022, assim como dobrar o quadro de funcionários — atualmente com 45 colaboradores — e aumentar a base de profissionais cadastrados em 50%.

Ainda neste ano também está nos planos uma possível internacionalização. “Essa é pauta-chave da empresa. Pensamos nisso desde o dia um”. Segundo Abreu, a tese para isso estará mais madura na próxima rodada de investimentos. A BossaBox mira a série A em um futuro próximo.

Além disso, está no mapa o desenvolvimento de um produto que retire a superficialidade do marketplace por si só e seja capaz de não apenas conectar empresas e os prolancers, mas criar valor em uma relação duradoura.

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