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Marketing sensorial ajuda comércio a vender

Forum no Mato Grosso do Sul que mostra como os sentidos podem melhorar relação com o cliente

Loja de eletrônicos em São Paulo: uso de música nos negócios integra uma das estratégias do marketing sensorial (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Loja de eletrônicos em São Paulo: uso de música nos negócios integra uma das estratégias do marketing sensorial (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 11h03.

Campo Grande - A música pode ser aliada na promoção de uma marca. Em Mato Grosso do Sul, uma agência se dedica a auxiliar os empreendedores a terem sucesso nos negócios ao adequar a sonorização dos ambientes das empresas.

O uso da música nos negócios integra as estratégias do marketing sensorial. A ideia é despertar sensações nos clientes enquanto estão dentro de uma loja, por exemplo. Para cada situação ou horário, um tipo diferente de gênero musical, de forma a alcançar a emoção pretendida em públicos específicos.

Quem visitar o Fórum do Varejo, que será realizado pelo Sebrae em Mato Grosso do Sul nos dias 6 e 7 de agosto, poderá experimentar um pouco do uso da música para as vendas. Uma casa-conceito mostrará como usar a audição e outros sentidos dos clientes para o sucesso dos negócios.

A Única Identidade Musical tem sede em Campo Grande e trabalha com a personalização sonora em ambientes empresariais. O trabalho é feito a partir de uma seleção de músicas para o público-alvo de cada ambiente. Assim, pode-se criar uma identidade musical para o negócio.

Segundo André Oliveira, sócio da Única, “a ambientação musical é uma ferramenta estratégica imprescindível para estimular os clientes na empresa. Com uma programação inteligente, que fale a língua deles e que torne o ambiente mais agradável, o consumo aumenta e o lucro também”, explica. Atualmente, mais de 20 clientes dos mais variados segmentos integram a carteira da empresa.

André explica que as músicas são escolhidas em uma entrevista com o empresário. Na conversa são determinados a faixa etária do público-alvo e o poder aquisitivo, por exemplo. “A partir daí, de forma estratégica, determinaremos que tipo de música entra na playlist para despertar sensações nos clientes”.

Proprietário de um restaurante e de uma agência de viagens em Campo Grande, Leonardo Freitas garante que a sonorização adequada dá retorno. “A diferença é absurda. O cliente consome mais, sente prazer em estar no local. Ele faz questão de elogiar”, conta. Na agência, tocam músicas de várias partes do mundo. “Havaiana, alemã, surf music. Tudo para deixar o comprador inspirado, pensando na viagem que fará”.

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