Indústria amplia mercado com móveis para restaurantes
Arquiteto do Paraná mudou linha de produtos após observar o mercado perceber necessidades do consumidor
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 07h46.
Cuiabá - O arquiteto Aurélio Sant’Ana, do Paraná, fabrica móveis há 20 anos. Depois de se filiar ao Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), há quatro anos, ele mudou os conceitos aplicados na própria empresa, uma indústria de móveis planejados. “Comecei a entender que o mercado estava mudando e porque isso estava acontecendo”, explica. Ele passou a fabricar móveis especiais para hotéis, bares e restaurantes. A ousadia do empresário deu certo, o negócio prosperou e o faturamento da Movelaria Paranista de Curitiba, de sua propriedade, cresceu.
Aurélio Sant’Ana, que é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), contará seu sucesso no 8º Seminário de Design e Inovação MT, que será realizado nos dias 29 e 30 próximos, em Cuiabá. O setor moveleiro abre o ciclo de palestras no dia 29 de novembro. O modelo pode servir de inspiração para a indústria moveleira de Cuiabá e ser um nicho de mercado interessante focado na Copa do Mundo 2014. Um dos objetivos do evento é mostrar que o design vai além da beleza de produtos e ambientes e já se tornou ferramenta indispensável para a realização de negócios e ampliação de mercado.
O primeiro produto da nova fase de Sant’ana, a cadeira Orvalho, foi baseado em uma tese de doutorado de um coronel da Polícia Militar. O oficial discorreu sobre a necessidade de maior segurança para clientes de bares e restaurantes, vulneráveis a furtos das bolsas penduradas no espaldar das cadeiras. O industrial apostou numa linha de design seguro, que virou o carro chefe da empresa. “Deixamos de pensar nos clientes para ver com o olhar deles. O processo mudou por meio do design, a nossa gestão é totalmente baseada no pensamento”, teoriza.
A cadeira Camaleão é outro exemplo de sucesso da fábrica do arquiteto. Hotéis e restaurantes precisam trocar as cadeiras periodicamente, o que impacta os custos do negócio. Pensando nisso, Sant’Ana, resolveu criar cadeiras que trocam o assento e o encosto. A alternativa, além de barata e sustentável, também permite que as empresas de eventos ofertem vários tipos de decoração usando a mesma base.
O design também foi a principal ferramenta para mudança interna na empresa. As cadeiras são montadas de forma que podem ser empilhadas. Desta forma, o transporte do produto, que antes era individual, passou a ser feito em caixas que comportam quatro cadeiras cada. A medida reduziu a emissão de carbono na atmosfera no transporte de cada cadeira de 29 kg para 12,5 kg, em 6 mil quilômetros de percurso. “Usando apenas o design conseguimos resolver problemas em todas as áreas, não tem como ignorar essa ferramenta”, avalia o arquiteto.
Cuiabá - O arquiteto Aurélio Sant’Ana, do Paraná, fabrica móveis há 20 anos. Depois de se filiar ao Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), há quatro anos, ele mudou os conceitos aplicados na própria empresa, uma indústria de móveis planejados. “Comecei a entender que o mercado estava mudando e porque isso estava acontecendo”, explica. Ele passou a fabricar móveis especiais para hotéis, bares e restaurantes. A ousadia do empresário deu certo, o negócio prosperou e o faturamento da Movelaria Paranista de Curitiba, de sua propriedade, cresceu.
Aurélio Sant’Ana, que é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), contará seu sucesso no 8º Seminário de Design e Inovação MT, que será realizado nos dias 29 e 30 próximos, em Cuiabá. O setor moveleiro abre o ciclo de palestras no dia 29 de novembro. O modelo pode servir de inspiração para a indústria moveleira de Cuiabá e ser um nicho de mercado interessante focado na Copa do Mundo 2014. Um dos objetivos do evento é mostrar que o design vai além da beleza de produtos e ambientes e já se tornou ferramenta indispensável para a realização de negócios e ampliação de mercado.
O primeiro produto da nova fase de Sant’ana, a cadeira Orvalho, foi baseado em uma tese de doutorado de um coronel da Polícia Militar. O oficial discorreu sobre a necessidade de maior segurança para clientes de bares e restaurantes, vulneráveis a furtos das bolsas penduradas no espaldar das cadeiras. O industrial apostou numa linha de design seguro, que virou o carro chefe da empresa. “Deixamos de pensar nos clientes para ver com o olhar deles. O processo mudou por meio do design, a nossa gestão é totalmente baseada no pensamento”, teoriza.
A cadeira Camaleão é outro exemplo de sucesso da fábrica do arquiteto. Hotéis e restaurantes precisam trocar as cadeiras periodicamente, o que impacta os custos do negócio. Pensando nisso, Sant’Ana, resolveu criar cadeiras que trocam o assento e o encosto. A alternativa, além de barata e sustentável, também permite que as empresas de eventos ofertem vários tipos de decoração usando a mesma base.
O design também foi a principal ferramenta para mudança interna na empresa. As cadeiras são montadas de forma que podem ser empilhadas. Desta forma, o transporte do produto, que antes era individual, passou a ser feito em caixas que comportam quatro cadeiras cada. A medida reduziu a emissão de carbono na atmosfera no transporte de cada cadeira de 29 kg para 12,5 kg, em 6 mil quilômetros de percurso. “Usando apenas o design conseguimos resolver problemas em todas as áreas, não tem como ignorar essa ferramenta”, avalia o arquiteto.