Página do Giphy, o Google dos GIFs (Foto/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de outubro de 2017 às 08h00.
Última atualização em 15 de outubro de 2017 às 08h00.
São Paulo - Uma das maiores dificuldades dos usuários que usam GIFs todos os dias é encontrar a imagem certa para a ocasião certa. É esse problema que o Giphy, serviço criado pela startup americana de mesmo nome, quer resolver sendo uma espécie de "Google dos GIFs".
Pensou em uma emoção ou em algum personagem renderia um bom GIF? Basta fazer uma busca no sistema da empresa, que nasceu em 2013 e hoje tem 200 milhões de usuários ativos diariamente. Para se ter uma ideia, o site é mais popular que a badalada rede social americana Snapchat, usada por 166 milhões de pessoas todos os dias. "Estamos apenas começando", diz David Rosenberg, diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo". "Queremos ser uma grande plataforma de microentretenimento."
Com mais de US$ 150 milhões já captados e avaliação estimada em US$ 500 milhões, o Giphy se prepara para começar a ganhar dinheiro por armazenar GIFs. "É algo difícil: o GIF é um formato livre de patente, e que circula de forma espontânea na rede", avalia Jason Scott, historiador do Internet Archive. "O GIF não tem autor, o que torna as coisas mais difíceis."
Sem ganhar dinheiro com as imagens animadas em si, o Giphy aposta na capacidade de distribuição para faturar com marcas: ao procurar por um artista, a pessoa poderá encontrar um GIF patrocinado de uma empresa com esse artista. A cantora americana Cher, que fez uma campanha para a grife GAP, é um exemplo.
Uma das metas da empresa para os próximos meses é estabelecer parcerias no Brasil - recentemente, o Giphy contratou um editor especializado em cultura brasileira. "Queremos saber quem são os principais músicos, atletas e celebridades do Brasil e fazer GIFs com eles. O Brasil é um grande mercado para nós", diz o executivo, sem revelar números.