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Gávea Sensors é vendida para Lupatech

A empresa carioca foi comprada por 9 milhões de reais

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

Eduardo Costa e seus dois sócios na Gávea Sensors, empresa que produz sensores de fibra óptica para poços de petróleo e dutos de gás, fecharam nesta terça-feira a venda do negócio para a Lupatech, companhia brasileira que é líder no Mercosul na produção de válvulas industriais para o mercado de petróleo e gás. O valor da transação foi de 9 milhões de reais.

Fundada em 2003 no Rio de Janeiro, a Gávea Sensor faturou 7 milhões no ano passado. A expectativa é que até 2009 sua receita alcance 15 milhões de reais. Nos cinco primeiros anos, o maior feito da empresa foi a criação de sensores de fibra óptica para poços de petróleo a um custo até 70% inferior ao dos sensores importados, que antes eram os únicos utilizados no Brasil.

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Segundo Costa, há vários meses a empresa estava em contato com investidores. "Nosso objetivo era ganhar musculatura para investir em equipamentos e estrutura", diz Costa. Pouco antes de fechar contrato com a Lupatech, os sócios da Gávea Sensors também mantinham conversas com um angel investor interessado no negócio. "Na disputa entre os potenciais investidores, a Lupatech fez uma proposta que não tivemos como recusar", afirma o empresário.

Os três sócios deverão continuar na empresa por mais cinco anos. Após deixar a Gávea Sensors, o que deve ocorrer em 2013,  Costa pretende abrir outra empresa, possivelmente no mercado de petróleo e gás.

O empreendimento nasceu na incubadora da PUC (Pontifica Universidade Católica) do Rio de Janeiro, graças a uma iniciativa de grupo de ex-alunos de engenharia, como Costa, e professores da universidade. Nos primeiros anos após sua fundação, a receita foi pouco expressiva, até que em 2006 a empresa faturou 1 milhão de reais. No início deste ano, a Gávea Sensors fechou dois importantes negócios internacionais, vendendo um pacote completo de sensores, cabo e serviços para as indústrias de petróleo do México e da Colômbia, na primeira grande transação para fora do país. "Ainda temos muito a crescer", diz Costa.

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