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Final de ano aquece vendas de pequenas indústrias

Indicador do Sebrae mostra que 80% dos pequenos negócios registram aumento ou estabilidade no faturamento

Natal:  um dos setores mais otimistas quanto à contratação é o Comércio (26%), motivado o aquecimento provocado pelas vendas de fim de ano (Stock Xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 09h13.

Brasília - Em contramão ao desempenho das médias e grandes indústrias, que vêm registrando queda nas vendas, 80% dos pequenos negócios do segmento contabilizam aumento ou estabilidade no faturamento. O resultado positivo foi registrado pelo Sebrae no Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), que mede o nível de atividade mensal nas micro e pequenas empresa brasileiras – aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – e suas expectativas com relação a faturamento e emprego para os próximos três meses.

“Tradicionalmente, os últimos meses do ano são os melhores para as atividades industriais de micro e pequeno porte, que se preparam para abastecer os estoques do comércio para o Natal ”, analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Também os demais setores tiveram resultados expressivos: 33% dos empreendimentos do comércio e 27% de serviços ampliaram as vendas”, completa.

Desde o início da série, em abril, o mês de outubro registrou a maior proporção de empresas com aumento nas vendas - 31% dos empresários ouvidos apresentaram crescimento no faturamento. Entre as indústrias, o percentual ficou acima da média: 34% alcançaram incremento e 46% apresentaram estabilidade no período.

O levantamento por porte coloca em destaque as pequenas empresas, nas quais 51% dos empresários apresentaram faturamento maior que no mês anterior. Das regiões brasileiras, o Sul e o Nordeste apareceram com mais empresários (35%) que tiveram alta nas vendas.

Ainda de acordo com o levantamento, 68% dos empreendedores têm expectativa de elevação no faturamento para os meses de novembro, dezembro e janeiro. Com 72% dos entrevistados otimistas, o setor de Comércio é destaque, seguido por Serviços, que tem 66% dos empresários aguardando incremento nas atividades. A região Nordeste, onde 80% dos entrevistados estão confiantes, concentra as empresas que almejam melhores resultados até janeiro. O otimismo também é predominante entre os Microempreendedores Individuais: 76% esperam aumentar as vendas.


O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem aponta tendência à expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor indica possível retração. Em novembro, o ICPN atingiu 123 pontos, demonstrando a crença dos donos de micro e pequenas empresas no cenário econômico nacional.

A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – indústria, comércio, serviços e construção civil, entre microempreendedores individuais (com receita bruta de até R$ 60 mil por ano), microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).

Pessoal ocupado

O ICPN mede também as contratações do período e a expectativa de geração de emprego nos pequenos negócios. Para os próximos meses, 25% dos entrevistados pretendem ampliar o quadro de funcionários. O setor mais otimista quanto à contratação de pessoal é a Construção Civil (34%), seguido pelo Comércio (26%), motivados pelas obras em andamento para os eventos esportivos internacionais e o aquecimento provocado pelas vendas de Natal.

Em outubro, a geração de emprego foi marcada pela estabilidade, quando 88% dos empresários mantiveram o quadro de funcionários intacto. Cerca de 7% das empresas registraram aumento no número de empregados e 5% demitiram, o que aponta crescimento no total de pessoas ocupadas nas micro e pequenas empresas.

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Brasília - Em contramão ao desempenho das médias e grandes indústrias, que vêm registrando queda nas vendas, 80% dos pequenos negócios do segmento contabilizam aumento ou estabilidade no faturamento. O resultado positivo foi registrado pelo Sebrae no Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), que mede o nível de atividade mensal nas micro e pequenas empresa brasileiras – aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano – e suas expectativas com relação a faturamento e emprego para os próximos três meses.

“Tradicionalmente, os últimos meses do ano são os melhores para as atividades industriais de micro e pequeno porte, que se preparam para abastecer os estoques do comércio para o Natal ”, analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Também os demais setores tiveram resultados expressivos: 33% dos empreendimentos do comércio e 27% de serviços ampliaram as vendas”, completa.

Desde o início da série, em abril, o mês de outubro registrou a maior proporção de empresas com aumento nas vendas - 31% dos empresários ouvidos apresentaram crescimento no faturamento. Entre as indústrias, o percentual ficou acima da média: 34% alcançaram incremento e 46% apresentaram estabilidade no período.

O levantamento por porte coloca em destaque as pequenas empresas, nas quais 51% dos empresários apresentaram faturamento maior que no mês anterior. Das regiões brasileiras, o Sul e o Nordeste apareceram com mais empresários (35%) que tiveram alta nas vendas.

Ainda de acordo com o levantamento, 68% dos empreendedores têm expectativa de elevação no faturamento para os meses de novembro, dezembro e janeiro. Com 72% dos entrevistados otimistas, o setor de Comércio é destaque, seguido por Serviços, que tem 66% dos empresários aguardando incremento nas atividades. A região Nordeste, onde 80% dos entrevistados estão confiantes, concentra as empresas que almejam melhores resultados até janeiro. O otimismo também é predominante entre os Microempreendedores Individuais: 76% esperam aumentar as vendas.


O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem aponta tendência à expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor indica possível retração. Em novembro, o ICPN atingiu 123 pontos, demonstrando a crença dos donos de micro e pequenas empresas no cenário econômico nacional.

A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – indústria, comércio, serviços e construção civil, entre microempreendedores individuais (com receita bruta de até R$ 60 mil por ano), microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).

Pessoal ocupado

O ICPN mede também as contratações do período e a expectativa de geração de emprego nos pequenos negócios. Para os próximos meses, 25% dos entrevistados pretendem ampliar o quadro de funcionários. O setor mais otimista quanto à contratação de pessoal é a Construção Civil (34%), seguido pelo Comércio (26%), motivados pelas obras em andamento para os eventos esportivos internacionais e o aquecimento provocado pelas vendas de Natal.

Em outubro, a geração de emprego foi marcada pela estabilidade, quando 88% dos empresários mantiveram o quadro de funcionários intacto. Cerca de 7% das empresas registraram aumento no número de empregados e 5% demitiram, o que aponta crescimento no total de pessoas ocupadas nas micro e pequenas empresas.

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