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FGV promove curso para empreendedoras

A parceria com o IE Business School e o banco Goldman Sachs deve ajudar até 40 mulheres

O programa é gratuito e inclui um curso que aborda finanças e marketing (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

São Paulo - A terceira edição do programa 10.000 Mulheres , organizado pela Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), a IE Business School e o banco de investimentos Goldman Sachs, está com inscrições abertas até 20 de julho. Voltado para mulheres empreendedoras, o programa privilegia quem já tem um negócio e não tem condições de pagar por cursos de atualização.

O coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas,  Tales Andreassi, explica que a escolha é por "negócios que tenham um potencial de empregabilidade e de crescimento". Depois de preencher uma ficha, as pré-selecionadas passam por uma entrevista com um comitê formado por professores da FGV, membros do banco Goldman Sachs e ex-alunas.

O programa, que é gratuito, inclui um curso que aborda finanças, marketing e desenvolvimento de carreira. As aulas são ministradas pelos professores da escola de gestão espanhola IE Business School e da FGV-EAESP. "O curso é uma parte do programa, que inclui serviços de aconselhamento e palestras. Algumas alunas deram um pulo no negócio, conseguindo até investidores.  O programa serve também para ajudá-las a repensar a empresa", conta Andreassi.

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É o caso de Deise Del Roveri, sócia da Le Donne Comunicação, empresa que promove eventos. "Foi interessante porque me fez realmente repensar a minha forma de atuação e me obrigou a pesquisar e conhecer mais sobre o mercado", conta Deise. Depois da participação no curso, em 2009, ela saiu de uma antiga sociedade, criou uma nova empresa e, com um plano de negócios em mãos, conseguiu dois sócios investidores. "Eu não cresci, continuo pequena, mas agora tenho mais fôlego para tocar a empresa", explica.

O 10.000 Mulheres é um programa global, patrocinado pelo banco Goldman Sachs e promovido em vinte países, como Afeganistão, Egito, Índia, China e Estados Unidos. O objetivo é treinar e desenvolver mulheres empreendedoras. "Em algumas regiões, como no Afeganistão, tem um impacto muito maior na sociedade. No Brasil não é igual, mas mesmo assim, as mulheres ainda tem certa dificuldade de conseguir crédito, por exemplo", diz.

Ao final do programa, as participantes recebem apoio de tutores, que incluem colaboradores do Goldman Sachs, para ajudar a colocar seus novos projetos em prática. No ano passado, o programa contou com mais de 840 candidatas inscritas e 82 selecionadas. Neste ano, a primeira turma teve 37 alunas e a próxima terá até 40 participantes. As inscrições devem ser feitas pelo site do programa . As aulas começam em 18 de agosto e têm duração de 200 horas/aula.

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