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Febraban lança programa de aceleração de projetos de educação financeira

Com apoio do BC e da aceleradora Voe sem Asas, a federação criou o programa Meu Bolso em Dia. As inscrições ficam abertas até o dia 9 de fevereiro

Programa de aceleração: entre mentorias, workshops e aportes financeiros, a Febraban investe 1 milhão de reais no projeto (Morsa Images/Getty Images)
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Carolina Ingizza

Publicado em 15 de dezembro de 2020 às 12h30.

Última atualização em 15 de dezembro de 2020 às 13h54.

A Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ) anuncia nesta terça-feira, 15, o lançamento do seu primeiro programa de aceleração de empresas, o Meu Bolso em Dia. Com o Banco Central e a aceleradora Voe sem Asas, a Febrabran vai selecionar e impulsionar pequenas empresas que tenham projetos voltados para a educação financeira .

A federação investe 1 milhão de reais entre gastos com mentorias, workshops e aportes financeiros nos projetos. O objetivo é que as empresas participantes consigam desenvolver suas soluções e levá-las a mais pessoas depois de participar do programa.

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As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 9 de fevereiro de 2021. Depois, caberá a uma banca composta por membros da Febraban, BC, Voe sem Asas e de algumas instituições financeiras parceiras escolher até 20 projetos alinhados com o programa.

Podem se inscrever pequenas empresas, ONGs e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. O programa pede que as empresas já tenham um produto com elementos de inovação desenvolvido e com usuários. É esperado, ainda que não seja obrigatório, que as iniciativas sejam voltadas a públicos vulneráveis, como as populações idosa e de baixa renda.

Na live de lançamento da iniciativa, o diretor de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta do Banco Central, Mauricio Moura, afirmou que o programa tem potencial de atingir indiretamente pelo menos 150 milhões de brasileiros.

Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, o programa é uma iniciativa dos bancos para auxiliar na retomada econômica do país. Com quase 3 trilhões de reais comprometidos em novos empréstimos e renovações durante a pandemia, os bancos trabalham para evitar um aumento da inadimplência. A educação financeira seria uma das formas de fazer isso.

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