Faturamento dos pequenos negócios cresce 8,8% em janeiro
Em comparação ao mesmo período de 2011, houve um aumento de R$ 2,3 bilhões
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2012 às 18h52.
São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPE) paulistas começaram 2012 com o faturamento alto: no balanço de janeiro, a receita cresceu 8,8% em relação ao mesmo mês de 2011. Os setores de serviços e comércio puxaram esse número, com incremento de 11,5% e 11,2% na receita, respectivamente. Já a indústria teve um desempenho negativo, com queda de 3,2% no faturamento real. Os dados são da pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae em São Paulo, realizada mensalmente pela instituição, com apoio da Fundação Seade.
No mesmo período, o estudo apontou resultados positivos no faturamento em todas as regiões: Grande ABC (13,5%); Região Metropolitana de São Paulo (9,8%); interior (7,7%); e município de São Paulo (6,2%).
A pesquisa traz também o comparativo entre janeiro de 2012 e dezembro de 2011, quando houve uma queda de 12,6% no faturamento real das MPE paulistas. De acordo com Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae em São Paulo, já era esperada uma queda de receita nesse período, uma vez que as vendas de Natal costumam beneficiar as MPE no fim do ano, especialmente no caso do comércio. “Além disso, o mês de janeiro concentra férias coletivas, particularmente na indústria, o que tende a reduzir as vendas”, pontua.
O superintendente do Sebrae no estado, Bruno Caetano, destaca o otimismo dos empresários: 84% dos proprietários de micro e pequenos negócios esperam manter (53%) ou aumentar (31%) a receita nos próximos seis meses. Segundo ele, “o crescimento do consumo no mercado interno é o principal responsável pelos resultados positivos das micro e pequenas empresas nos últimos meses”.
As MPE do setor de indústria têm apresentando queda no faturamento. Os fracos resultados do segmento são atribuídos ao efeito do aumento dos juros básicos (Taxa Selic) no primeiro semestre de 2011, além da concorrência com importados em alguns setores. Nos últimos meses do ano passado, os juros básicos caíram, o que deve impactar o desempenho na indústria no segundo semestre de 2012.
São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPE) paulistas começaram 2012 com o faturamento alto: no balanço de janeiro, a receita cresceu 8,8% em relação ao mesmo mês de 2011. Os setores de serviços e comércio puxaram esse número, com incremento de 11,5% e 11,2% na receita, respectivamente. Já a indústria teve um desempenho negativo, com queda de 3,2% no faturamento real. Os dados são da pesquisa de conjuntura Indicadores Sebrae em São Paulo, realizada mensalmente pela instituição, com apoio da Fundação Seade.
No mesmo período, o estudo apontou resultados positivos no faturamento em todas as regiões: Grande ABC (13,5%); Região Metropolitana de São Paulo (9,8%); interior (7,7%); e município de São Paulo (6,2%).
A pesquisa traz também o comparativo entre janeiro de 2012 e dezembro de 2011, quando houve uma queda de 12,6% no faturamento real das MPE paulistas. De acordo com Pedro Gonçalves, consultor do Sebrae em São Paulo, já era esperada uma queda de receita nesse período, uma vez que as vendas de Natal costumam beneficiar as MPE no fim do ano, especialmente no caso do comércio. “Além disso, o mês de janeiro concentra férias coletivas, particularmente na indústria, o que tende a reduzir as vendas”, pontua.
O superintendente do Sebrae no estado, Bruno Caetano, destaca o otimismo dos empresários: 84% dos proprietários de micro e pequenos negócios esperam manter (53%) ou aumentar (31%) a receita nos próximos seis meses. Segundo ele, “o crescimento do consumo no mercado interno é o principal responsável pelos resultados positivos das micro e pequenas empresas nos últimos meses”.
As MPE do setor de indústria têm apresentando queda no faturamento. Os fracos resultados do segmento são atribuídos ao efeito do aumento dos juros básicos (Taxa Selic) no primeiro semestre de 2011, além da concorrência com importados em alguns setores. Nos últimos meses do ano passado, os juros básicos caíram, o que deve impactar o desempenho na indústria no segundo semestre de 2012.