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Faturamento dos pequenos empresários caiu 10,2% em maio

Segundo o Sebrae-SP, o fraco desempenho da economia brasileira impacta negativamente todos os setores


	Entre os fatores que prejudicaram o setor estão o aumento do desemprego, o aumento da inflação e a piora na confiança
 (Minerva Studio/Thinkstock)

Entre os fatores que prejudicaram o setor estão o aumento do desemprego, o aumento da inflação e a piora na confiança (Minerva Studio/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 16h39.

São Paulo - O faturamento real das micro e pequenas empresas paulistas caiu pela quinta vez consecutiva e recuou 10,2% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014, de acordo com a pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP.

A queda do poder de compra da população tem reduzido o nível de consumo interno e, em maio de 2015 ante maio de 2014, os reflexos foram sentidos pela indústria (-17,4%), comércio (-4,5%) e serviços (-13,6%).

Segundo o Sebrae-SP, o fraco desempenho da economia brasileira impacta negativamente todos os setores.

“É um cenário preocupante, porque o ambiente permanece desfavorável às micro e pequenas empresas, que têm menor margem para contornar as adversidades”, diz o Sebrae-SP.

Entre os fatores que prejudicaram o setor estão o aumento do desemprego, o aumento da inflação e a piora na confiança.

Com isso, a receita em maio de 2015 foi R$ 45,6 bilhões, o que significa R$ 5,2 bilhões a menos do que em maio de 2014.

Analistas do Sebrae-SP avaliam que há mais gente sem emprego e os preços não param de subir, corroendo o poder de compra.

“Com menos para gastar ou medo de gastar porque o que vem pela frente é incerto, o consumidor se retrai e toda a cadeia [produtiva] é afetada”.

A expectativa para o segundo semestre é de estabilidade no faturamento para 60% dos proprietários.

Em relação à economia brasileira, 45% deles esperam manutenção no nível de atividade, ante 49% em junho do ano passado.

Outros 38% acreditam em piora no nível de atividade econômica no segundo semestre de 2015. Em junho de 2014, o percentual que esperava piora era 22%.

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