Faturamento de micro e pequenas empresas sobe 6,1%
Em relação ao mês de outubro, a alta das PMEs em novembro foi de 4,9%
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 10h42.
São Paulo - O faturamento real das micro e pequenas empresas paulistas aumentou 6,1% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2010, mostra a Pesquisa de Conjuntura do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), divulgada hoje. Em relação ao mês de outubro, a alta em novembro foi de 4,9%. Na comparação entre o acumulado de 2011 até novembro e o mesmo período de 2010, o crescimento foi de 4,3%.
O setor de serviços foi o que mostrou maior crescimento em novembro ante o mesmo mês de 2010, de 13,5%. "Existem muitos serviços que dependem basicamente da renda do consumidor, além do fato de não existir concorrência internacional nesse mercado", afirmou o consultor do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, responsável pela pesquisa. Ele explica que a alta de preços também foi responsável, junto com a demanda, pelo aumento do faturamento dos serviços. "Aparentemente houve esses dois movimentos que fizeram o faturamento subir, de aumento da demanda e alta dos preços", disse. O comércio teve alta de 2,3% no mesmo período.
O destaque, no entanto, segundo o Sebrae-SP, foram as micro e pequenas companhias do setor industrial, que registraram avanço de 5% em relação a novembro do ano anterior. "A indústria vinha de quatro meses consecutivos, de junho a setembro, de queda no faturamento real", disse Gonçalves.
O setor foi prejudicado em 2011 pela concorrência com importados e juros elevados. Além disso, conforme o consultor do Sebrae-SP, os empresários estavam com dúvidas quanto à redução da atividade econômica e deixaram a produção destinada ao final do ano para ser iniciada meses mais tarde. "De agosto até novembro, o setor industrial como um todo costuma ser forte, mas em 2011 esse movimento ficou concentrado em outubro (que mostrou avanço de 3,8% sobre setembro) e novembro por causa de incerteza quanto ao comportamento do mercado", afirma Gonçalves.
Na comparação com outubro, os crescimentos no faturamento dos três setores foram de 11,5% para serviços, 1,4% para o comércio e 4,5% para a indústria. A receita total das micro e pequenas companhias paulistas somou em novembro R$ 30,2 bilhões, R$ 1,4 bilhão a mais que a arrecadação de outubro e R$ 1,7 bilhão acima do verificado no mesmo mês do ano anterior. O faturamento médio por empresa no Estado - ao todo são cerca de 1,3 milhão - ficou em R$ 22.758,58.
Expectativa
Para 31% dos micro e pequenos empresários ouvidos em dezembro, o faturamento da sua companhia vai aumentar nos próximos seis meses. Na sondagem anterior, feita em novembro, 37% acreditavam no mesmo. Metade (50%) dos executivos apostam que o faturamento vai se manter no primeiro semestre de 2012 e 7%, piorar. Não souberam responder 12% dos pesquisados. "O empresário está vendo o movimento razoável do caixa e a interpretação de que mercado interno vai puxar as vendas", afirma o consultor.
Quanto à expectativa para a economia brasileira em 2012, 27% acreditam que ela vai melhorar - ante 30% na pesquisa anterior -, 53%, que vai se manter no mesmo patamar e 9%, que ficará pior. Não souberam responder 11% dos consultados. O Sebrae-SP realizou a pesquisa com 2.716 companhias paulistas. Ao todo, as micro e pequenas representam 98% das empresas formais do Estado de São Paulo e empregam 67% da mão de obra do setor privado formal e informal, segundo a entidade.
São Paulo - O faturamento real das micro e pequenas empresas paulistas aumentou 6,1% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2010, mostra a Pesquisa de Conjuntura do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), divulgada hoje. Em relação ao mês de outubro, a alta em novembro foi de 4,9%. Na comparação entre o acumulado de 2011 até novembro e o mesmo período de 2010, o crescimento foi de 4,3%.
O setor de serviços foi o que mostrou maior crescimento em novembro ante o mesmo mês de 2010, de 13,5%. "Existem muitos serviços que dependem basicamente da renda do consumidor, além do fato de não existir concorrência internacional nesse mercado", afirmou o consultor do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, responsável pela pesquisa. Ele explica que a alta de preços também foi responsável, junto com a demanda, pelo aumento do faturamento dos serviços. "Aparentemente houve esses dois movimentos que fizeram o faturamento subir, de aumento da demanda e alta dos preços", disse. O comércio teve alta de 2,3% no mesmo período.
O destaque, no entanto, segundo o Sebrae-SP, foram as micro e pequenas companhias do setor industrial, que registraram avanço de 5% em relação a novembro do ano anterior. "A indústria vinha de quatro meses consecutivos, de junho a setembro, de queda no faturamento real", disse Gonçalves.
O setor foi prejudicado em 2011 pela concorrência com importados e juros elevados. Além disso, conforme o consultor do Sebrae-SP, os empresários estavam com dúvidas quanto à redução da atividade econômica e deixaram a produção destinada ao final do ano para ser iniciada meses mais tarde. "De agosto até novembro, o setor industrial como um todo costuma ser forte, mas em 2011 esse movimento ficou concentrado em outubro (que mostrou avanço de 3,8% sobre setembro) e novembro por causa de incerteza quanto ao comportamento do mercado", afirma Gonçalves.
Na comparação com outubro, os crescimentos no faturamento dos três setores foram de 11,5% para serviços, 1,4% para o comércio e 4,5% para a indústria. A receita total das micro e pequenas companhias paulistas somou em novembro R$ 30,2 bilhões, R$ 1,4 bilhão a mais que a arrecadação de outubro e R$ 1,7 bilhão acima do verificado no mesmo mês do ano anterior. O faturamento médio por empresa no Estado - ao todo são cerca de 1,3 milhão - ficou em R$ 22.758,58.
Expectativa
Para 31% dos micro e pequenos empresários ouvidos em dezembro, o faturamento da sua companhia vai aumentar nos próximos seis meses. Na sondagem anterior, feita em novembro, 37% acreditavam no mesmo. Metade (50%) dos executivos apostam que o faturamento vai se manter no primeiro semestre de 2012 e 7%, piorar. Não souberam responder 12% dos pesquisados. "O empresário está vendo o movimento razoável do caixa e a interpretação de que mercado interno vai puxar as vendas", afirma o consultor.
Quanto à expectativa para a economia brasileira em 2012, 27% acreditam que ela vai melhorar - ante 30% na pesquisa anterior -, 53%, que vai se manter no mesmo patamar e 9%, que ficará pior. Não souberam responder 11% dos consultados. O Sebrae-SP realizou a pesquisa com 2.716 companhias paulistas. Ao todo, as micro e pequenas representam 98% das empresas formais do Estado de São Paulo e empregam 67% da mão de obra do setor privado formal e informal, segundo a entidade.