Faturamento de micro e pequenas empresas cai em novembro
Segundo Sebrae-SP, foi primeira queda de receita para meses de novembro desde 2008, ano da crise financeira mundial, e a sétima queda em 2014 na variação anual
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 09h36.
São Paulo - O faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo caiu 9,5% em novembro ante outubro do ano passado e 5,7% em relação ao mesmo mês de 2013, já descontada a inflação calculada pelo INPC, mostra pesquisa mensal "Indicadores do Sebrae-SP".
Segundo a entidade, foi a primeira queda de receita para meses de novembro desde 2008, ano da crise financeira mundial, e a sétima queda em 2014 na variação anual.
Com o resultado, no acumulado do ano até novembro, a receita caiu 0,7%.
Em novembro de 2014, o faturamento total das MPEs paulistas totalizou R$ 48,5 bilhões, R$ 2,9 bilhões a menos do que em novembro do ano anterior e R$ 5,1 bilhões abaixo do registrado em outubro.
Segundo o Sebrae-SP, todos os setores apresentaram retração na variação anual.
A maior queda foi registrada no Comércio (-9,3%), seguido pela Indústria (-4,2%) e Serviços (-2%).
Entre as regiões, apenas as MPEs do Grande ABC aumentaram a receita (3%). No interior (-10,5%), capital paulista (-6,8%) e Região Metropolitana de São Paulo (-1%), houve queda.
Para dezembro, as perspectivas não são animadoras.
A pesquisa mostra que, no último mês de 2014, 57% dos donos de MPEs paulistas informaram que esperavam estabilidade no faturamento nos próximos meses; porcentual maior do que os 54% registrados em dezembro de 2013.
Na mesma base de comparação, os que esperam melhora na receita real caíram de 30% para 25%.
Já o porcentual de pequenos e médios empresários que esperam piora no faturamento aumentou de 7% para 10% de um ano para outro.
Pessoal ocupado e rendimento
A pesquisa do Sebrae mostra ainda que, apesar de acumular queda de 0,7% no faturamento no ano até novembro, o total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados) nas MPEs paulistas aumentou 0,7% de janeiro a novembro.
No mesmo período, o rendimento real dos empregados e a folha de salários pagas por essas empresas também registraram crescimento, de 0,9% e 2,9%, respectivamente, já descontada a inflação.
São Paulo - O faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) do estado de São Paulo caiu 9,5% em novembro ante outubro do ano passado e 5,7% em relação ao mesmo mês de 2013, já descontada a inflação calculada pelo INPC, mostra pesquisa mensal "Indicadores do Sebrae-SP".
Segundo a entidade, foi a primeira queda de receita para meses de novembro desde 2008, ano da crise financeira mundial, e a sétima queda em 2014 na variação anual.
Com o resultado, no acumulado do ano até novembro, a receita caiu 0,7%.
Em novembro de 2014, o faturamento total das MPEs paulistas totalizou R$ 48,5 bilhões, R$ 2,9 bilhões a menos do que em novembro do ano anterior e R$ 5,1 bilhões abaixo do registrado em outubro.
Segundo o Sebrae-SP, todos os setores apresentaram retração na variação anual.
A maior queda foi registrada no Comércio (-9,3%), seguido pela Indústria (-4,2%) e Serviços (-2%).
Entre as regiões, apenas as MPEs do Grande ABC aumentaram a receita (3%). No interior (-10,5%), capital paulista (-6,8%) e Região Metropolitana de São Paulo (-1%), houve queda.
Para dezembro, as perspectivas não são animadoras.
A pesquisa mostra que, no último mês de 2014, 57% dos donos de MPEs paulistas informaram que esperavam estabilidade no faturamento nos próximos meses; porcentual maior do que os 54% registrados em dezembro de 2013.
Na mesma base de comparação, os que esperam melhora na receita real caíram de 30% para 25%.
Já o porcentual de pequenos e médios empresários que esperam piora no faturamento aumentou de 7% para 10% de um ano para outro.
Pessoal ocupado e rendimento
A pesquisa do Sebrae mostra ainda que, apesar de acumular queda de 0,7% no faturamento no ano até novembro, o total de pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados) nas MPEs paulistas aumentou 0,7% de janeiro a novembro.
No mesmo período, o rendimento real dos empregados e a folha de salários pagas por essas empresas também registraram crescimento, de 0,9% e 2,9%, respectivamente, já descontada a inflação.