São Paulo - O gaúcho José Renato Hopf iniciou sua trajetória como programador. No Banco Banrisul, ele tinha uma carreira estável – ganhou algumas promoções e chegou até a gerente. Em 2003, ele teve a ideia de empreender: colocou todos os seus recursos para fazer frente a duas gigantes do setor de pagamentos eletrônicos, e praticamente as únicas que prestavam esse serviço: Visanet (atual Cielo) e Redecard.
Acontece que a situação não era ideal para os clientes dessas duas redes, e foi aí que José Renato identificou sua oportunidades. Visanet e Redecard tinham exclusividade sobre o Visa e a Mastercard, respectivamente, o que obrigava estabelecimentos a operarem com pelo menos duas maquininhas.
A GetNet, como foi batizada, aceitaria quase todas as bandeiras de cartão de crédito, inclusive regionais. José Renato se viu, pela primeira vez, no comando de uma grande empresa.
Tem milhares de pessoas tendo as mesmas ideias e acesso às mesmas informações que você. Para sua ideia se realizar, é preciso planejamento e disciplina de execução José Renato Hopf, fundador da GetNet
Correndo atrás de investidores, batendo na porta do comércio e se antecipando às mudanças dos concorrentes, ele fez a GetNet crescer muito. Bastante mesmo, num ritmo inacreditável. No início, tinha apenas 9 pessoas ao seu lado. Em 10 anos, já empregava mais de 4 mil e a GetNet se tornou uma das maiores empresas de pagamentos da América Latina. Em 2014, foi vendida ao Santander por R$1,1 bi.
O que José Renato compartilha no palco no CEO Summit Sul é o sacrifício por trás dessa história, que muitos não conhecem. Na conversa com Paulo Viana, da EY, José Renato conta o que acredita serem os três pilares que fazem um negócio de sucesso:
1. Ter uma ideia factível: Não gosto muito de usar a palavra sonho, porque às vezes as pessoas se baseiam em algo que não tem substância e acham que é suficiente. Para ser empreendedor, você não pode só sonhar, tem que ter um sonho factível.
2. Ter uma equipe de empreendedores: É um grande erro ter uma empresa de um homem só. Não tem nada de grande e relevante no mundo que a gente consiga realizar sozinho
3. Ter investidores estratégicos: Seus investidores precisam acreditar na ideia factível e no time de empreendedores.
O que liga os pilares, segundo ele, é a confiança. Quando todos confiam uns nos outros, cria-se um elo que permite enfrentar momentos difíceis. Mas algo que compete fundamentalmente ao empreendedor, ele diz, é a disciplina – como neto de militar e filho de alemão, algo que nunca faltou a José Renato:
As pessoas acham que o nível de esforço para alcança o sonho não é tão alto. Querem ser o próximo Facebook, o próximo WhatsApp… Mas quantos Facebooks e WhatsApps existem?
Assista ao vídeo da conversa completa abaixo e se inscreva no canal da Endeavor no YouTube:
Texto originalmente publicado em Endeavor.
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1. Histórias inspiradoras
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Uma dose de inspiração sempre vai bem, não? Que tal sete? Esse ano o Day 1 estava especial: Jorge Paulo Lemann, Guga Kuerten, Flavio Augusto e outros gigantes nos deram a oportunidade de conhecer pedaços importantes e pouco contados de suas histórias. Se você ainda não viu, chegou a hora. Se já viu, dá o replay aí que os vídeos completos e em HD estão quentinhos. (Navegue pelas fotos acima para ver os vídeos)
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2. 1) Jorge Paulo Lemann: o que não se aprende em Harvard
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Você talvez já tenha visto o vídeo “O que aprendi em Harvard“, palestra de Jorge Paulo Lemann organizada pela Fundação Estudar. Mas o que “não se aprende em nenhuma business school, só apanhando muito”, um dos fundadores da Endeavor no Brasil compartilhou no palco do Day 1. Veja os erros da trajetória de Lemann – spoiler: ele já até faliu - e como essas dificuldades o levaram a criar os grandes negócios e instituições que toca hoje.
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3. 2) Guga Kuerten: o brasileiro que desafiou os melhores
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Day 1 é todo dia, já dizia o melhor tenista que nosso Brasil já teve. Guga descobriu seu lado empreendedor no desempenho de tarefas difíceis (derrotar campeões mundiais), tomadas de decisão sob pressão (“cada vez a bola vem diferente, são 300 hipóteses por segundo”), gestão de recursos (o que acontece quando o patrocínio cai?)… hoje, ele aplica isso tudo nas organizações que estão sob sua marca, e deixa reforçada a gratidão e admiração que tem por seus pais, Aldo e Alice, e seu treinador, Larri. Veja o depoimento cheio de emoção de Guga.
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4. 3) Vilmar e Aline Ferreira: o homem de aço com coração humilde
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Vilmar lutou muito. Saiu da pobreza na roça, trabalhou por menos do que merecia, teve vários negócios, até fundar um que desse certo. Tudo sem perder o entusiasmo, se provando um verdadeiro homem de aço. E foi nessa área que ele empreendeu e cresceu como líder de sua região. Mais tarde, sua filha, Aline, assumiu como CEO da Aço Cearense. No Day 1, ela compartilhou a dor que teve oportunidade de transformar em símbolo de sua força. Você não pode perder pai e filha inspiradores como eles.
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5. 4) Nelson Sirotsky: pediu demissão e virou presidente
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O filho do fundador do Grupo RBS não tem um Day 1, mas três. Tudo começou quando, aos 20 anos, ele foi impedido pelo pai de arriscar dentro da empresa e escreveu sua carta de demissão a ele. Com alguma negociação, Nelson retornou e conseguiu realizar o que pretendia – iniciativa que acabou sendo um divisor de águas para a empresa. Confira a montanha-russa que foi sua trajetória e como a RBS se tornou um dos maiores grupos de comunicação do país.
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6. 5) Daniel Wjuniski: ele queria emagrecer 10 quilos, acabou emagrecendo um milhão
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Como alguém emagrece um milhão de quilos? Daniel explica: “quando você realiza seu sonho, pode acabar realizando o de milhares de pessoas”. Seu negócio, o Minha Vida, se tornou o maior portal de saúde do Brasil. Junto veio o Dieta e Saúde, aplicativo que ajuda usuários a viverem melhor. E a ideia nem veio do fato do empreendedor ser um ex-gordinho, mas do diagnóstico que recebeu há alguns anos – Daniel queria saber mais sobre Doença de Crohn e não tinha onde buscar. Saiba mais sobre seu Day 1 e como ele está mudando vidas.
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7. 6) Flavio Augusto: “quando você vive o ‘nós’, seu ‘eu’ é recompensado”
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No início, tudo que Flavio queria era ter dinheiro para levar sua namorada ao cinema, então foi trabalhar em uma escola de inglês. Quando ela virou esposa, eles quiseram abrir a própria – foi quando surgiu a Wise Up. Daí em diante, o “nós” de Flavio Augusto só se ampliou e a vontade era de impactar mais gente. Duas das iniciativas para suprir essa necessidade, você deve conhecer, foram o Geração de Valor e o MeuSucesso.com. Conheça a história de Flavio Augusto em seu Day 1.
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8. 7) [Faixa Bônus!] Bate-bola entre Gustavo Kuerten e Jorge Paulo Lemann
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“Vibra na minha cabeça essa obrigação de trazer coisas boas ao meu país”, Guga disse a Lemann. “Eu poderia jogar em campeonatos de veterano, mas é a pior coisa, só tem velho reclamando do joelho”, disse Lemann a Guga. A conversa bem humorada e inspiradora entre os dois tenistas e empreendedores foi um dos pontos altos desse Day 1 e ainda contou com a história inédita de um encontro entre os dois e uma anta. Dá uma olhada!
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9. Se animou para abrir seu negócio? Veja como dar os primeiros passos
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