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Endeavor expande programa de aulas de empreendedorismo

Quase 20 instituições começam a usar programa que estimula o ensino de práticas empreendedoras

Endeavor: instituição quer levar exemplos e ensinamentos aos futuros empreendedores (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

Endeavor: instituição quer levar exemplos e ensinamentos aos futuros empreendedores (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2011 às 11h27.

São Paulo – A partir deste ano, a Endeavor, instituição que apoia empresas de alto potencial, expande a atuação do seu programa Bota pra Fazer, que estimula o ensino de empreendedorismo em escolas de ensino superior. O programa é baseado em uma metodologia da Fundação Kauffman, o Fast Trac. “É uma grande plataforma de aprendizado de empreendedorismo e criação de negócios para quem quer ir para a prática”, define Juliano Seabra, diretor de educação da Endeavor.

Segundo ele, o Brasil tem um dos piores índices de educação empreendedora do mundo. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 2010, só 9% da população adulta brasileira teve acesso à educação empreendedora e 3% aprenderam a criar seus próprios negócios durante a universidade. “As pessoas saem da faculdade e não estão prontas para empreender”, diz Seabra.

O programa da Kauffman foi adaptado à realidade brasileira por 16 professores de universidades, que incluíram cases de empreendedores brasileiros e a opinião de especialistas em áreas como finanças e legislação. Os alunos do Ibmec-RJ foram os primeiros a usar a metodologia, no meio do ano passado.

A partir deste ano, as universidades poderão licenciar o modelo e aplicar nos cursos de graduação. É o que será feito pelo Insper. “A ideia é usar em três cursos: no MBA, na educação executiva e na gradução, na forma de um curso de plano de negócios completo”, explica Marcus Hashimoto, coordenador de empreendedorismo do Insper. Na FGV, por exemplo, o programa vai funcionar com algum patrocínio. “A ideia é selecionar alunos que tenham um projeto de negócio”, explica o professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP, Tales Andreassi.

Além deles, mais cinco mil alunos devem ser impactados pelo programa. A lista de universidades já conta com 18 nomes: Insper, FGV/Eaesp, PUC-RS, Ibmec/RJ, Ibmec/MG, ESPM/RJ, Veris, Unifei/MG, Unicamp, Fecap, Centro Universitário SENAC, PUC-PR, Grupo Anima (Unimontes, Uni-Bh e Una), Espa, Unindus, UFRJ, Facens e UFPR.

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