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Empresas de ginástica se unem para aumentar faturamento

Dados indicam que essa formação em rede gera um crescimento médio de 100% em apenas três anos

O faturamento médio de uma rede no estado chega a até R$ 60 milhões por ano, e com a união pode ser até 200% maior no período de até três anos (Fernando Moraes/Veja São Paulo)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 11h36.

Natal - A proposta de reunir empresas do mesmo segmento para ganhar em competitividade e poder de compra começa a chegar também ao setor de serviços. Um grupo de oito empreendedores de Natal está se unindo para formar uma das primeiras redes de academias de ginásticas do Brasil. A iniciativa não é à toa. Dados do Sebrae no Rio Grande do Norte indicam que essa formação em rede gera um crescimento médio de 100% em apenas três anos, podendo atingir até 200% no mesmo período, variando conforme o setor. O faturamento médio de uma rede no estado chega a até R$ 60 milhões por ano.

“Há dez anos, pensava-se que apenas os supermercados poderiam ter uma junção em rede bem-sucedida. Hoje, as redes permeiam todas as segmentações da cadeia produtiva e a tendência é que as empresas do setor de serviços também passem a se unir nesse sistema”, ressalta o gestor do Projeto de Redes e Centrais de Negócios do Sebrae no Rio Grande Norte, José Rangel de Araújo.

A principal vantagem da união é maior poder de compra, mas os benefícios vão além. “A formação em rede proporciona troca de conhecimento e experiência entre os participantes, amplia a cultura do associativismo e favorece o compartilhamento de alguns serviços, como assessoria jurídica e ações de marketing e publicidade. Assim, um pequeno negócio pode usufruir de estratégias normalmente adotadas por grandes corporações para se posicionar no mercado”, explica o gestor.

Atualmente, são 26 redes atuando em todo o estado e que, juntas, agregam 800 empresas. Mais de 40% dessas redes estão ligadas ao ramo supermercadista, no entanto, há uma forte concentração também na área de materiais de construção, farmácias, móveis e eletrodomésticos, informática, provedores de internet, pet shop, petróleo e gás natural.


Esse sistema de negócio se fortalece a cada ano. Até o fim de 2011, o Brasil passará de 840 para 1220 redes formadas em mais de 70 segmentos econômicos relacionados ao comércio, indústria, serviços e agronegócio. A informação vem do mapeamento feito pelo Sebrae e que será apresentado oficialmente no II Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios. Promovido pelo Sebrae, o evento será realizado no Praiamar Hotel, em Natal, entre os dias 9 e 10 de novembro, reunindo empresários, fornecedores, representantes de Centrais de Negócios e colaboradores da instituição.

O encontro vai discutir as principais dificuldades enfrentadas pelos empreendedores ligados a redes para se desenvolver. Uma delas está relacionada à gestão. Faltam profissionais capacitados para assumir cargos em empresas adeptas desse sistema. Outro problema reside na área de Tecnologia da Informação, falta de softwares específicos que auxiliem a comunicação e a gestão dos negócios. Uma das temáticas mais aguardadas é na parte tributária - as discussões visam estabelecer um regime fiscal tributário das redes para evitar a bitributação. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas no site http://centraldenegocios.rn.sebrae.com.br/.

Central de Negócios

A metodologia da Central de Negócios foi desenvolvida pelo Sebrae há dez anos e trata-se da união de micro e pequenas empresas de um mesmo segmento para comprar, vender ou promover campanhas de marketing em conjunto e, assim, aumentar seu poder de competitividade. Mesmo atuando de forma independente, as empresas podem se juntar para comprar matéria-prima e, com isso, obter descontos junto aos fornecedores. Também podem se unir para conquistar mercado consumidor ou até mesmo para fazer campanhas publicitárias em comum.

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“Há dez anos, pensava-se que apenas os supermercados poderiam ter uma junção em rede bem-sucedida. Hoje, as redes permeiam todas as segmentações da cadeia produtiva e a tendência é que as empresas do setor de serviços também passem a se unir nesse sistema”, ressalta o gestor do Projeto de Redes e Centrais de Negócios do Sebrae no Rio Grande Norte, José Rangel de Araújo.

A principal vantagem da união é maior poder de compra, mas os benefícios vão além. “A formação em rede proporciona troca de conhecimento e experiência entre os participantes, amplia a cultura do associativismo e favorece o compartilhamento de alguns serviços, como assessoria jurídica e ações de marketing e publicidade. Assim, um pequeno negócio pode usufruir de estratégias normalmente adotadas por grandes corporações para se posicionar no mercado”, explica o gestor.

Atualmente, são 26 redes atuando em todo o estado e que, juntas, agregam 800 empresas. Mais de 40% dessas redes estão ligadas ao ramo supermercadista, no entanto, há uma forte concentração também na área de materiais de construção, farmácias, móveis e eletrodomésticos, informática, provedores de internet, pet shop, petróleo e gás natural.


Esse sistema de negócio se fortalece a cada ano. Até o fim de 2011, o Brasil passará de 840 para 1220 redes formadas em mais de 70 segmentos econômicos relacionados ao comércio, indústria, serviços e agronegócio. A informação vem do mapeamento feito pelo Sebrae e que será apresentado oficialmente no II Encontro Nacional de Redes e Centrais de Negócios. Promovido pelo Sebrae, o evento será realizado no Praiamar Hotel, em Natal, entre os dias 9 e 10 de novembro, reunindo empresários, fornecedores, representantes de Centrais de Negócios e colaboradores da instituição.

O encontro vai discutir as principais dificuldades enfrentadas pelos empreendedores ligados a redes para se desenvolver. Uma delas está relacionada à gestão. Faltam profissionais capacitados para assumir cargos em empresas adeptas desse sistema. Outro problema reside na área de Tecnologia da Informação, falta de softwares específicos que auxiliem a comunicação e a gestão dos negócios. Uma das temáticas mais aguardadas é na parte tributária - as discussões visam estabelecer um regime fiscal tributário das redes para evitar a bitributação. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas no site http://centraldenegocios.rn.sebrae.com.br/.

Central de Negócios

A metodologia da Central de Negócios foi desenvolvida pelo Sebrae há dez anos e trata-se da união de micro e pequenas empresas de um mesmo segmento para comprar, vender ou promover campanhas de marketing em conjunto e, assim, aumentar seu poder de competitividade. Mesmo atuando de forma independente, as empresas podem se juntar para comprar matéria-prima e, com isso, obter descontos junto aos fornecedores. Também podem se unir para conquistar mercado consumidor ou até mesmo para fazer campanhas publicitárias em comum.

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