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Empresa muda foco após operações contra desmatamento

Tratormat transforma correntões usados para desmatar árvores em roçadeira e nivelador de terreno

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 08h11.

Brasília - A preocupação com o meio ambiente deu um novo rumo aos negócios da Tratormat, em Primavera do Leste (MT). A empresa, que se dedicava à manutenção de tratores de esteira e à fabricação de correntões utilizados na derrubada de árvores, viu seus clientes minguarem após ações de combate ao desmatamento ilegal na região há cerca de oito anos.

“Foi preciso encontrar uma nova forma de trabalhar, fabricar um produto de alto valor agregado e sem devastar o meio ambiente”, recorda o proprietário Antônio Edson Guilherme Zeferino que, na época, não tinha a menor ideia de como fazer isso.

Ele viu, na crise e na necessidade de preservar o meio ambiente, uma oportunidade para inovar e aumentar os lucros. Os correntões, que estavam sem uso, inspiraram a criação de dois novos produtos: a roçadeira de corrente e o nivelador de corrente, utilizado para uniformizar o terreno. Os equipamentos, hoje patenteados, consomem 10 vezes menos óleo diesel. Além disso, têm capacidade de produção muito superior ao da máquina convencional. “Uma roçadeira comum leva quatro horas para roçar um hectare. A de corrente faz 10 hectares em uma hora. O nivelador de corrente cobre 80 hectares por hora, enquanto o tradicional faz 40 hectares por dia”, compara Antônio.

A economia não é só com o tempo e o gasto de diesel. Pelo menos 90% do material utilizado na montagem das máquinas vêm da reciclagem, como molas e pinos usados de caminhão, por exemplo. A renda do negócio aumentou em cerca de 20%. “A sustentabilidade é o caminho. As empresas podem ganhar com isso se souberem perceber as oportunidades de negócio”, avalia Antônio.

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“Foi preciso encontrar uma nova forma de trabalhar, fabricar um produto de alto valor agregado e sem devastar o meio ambiente”, recorda o proprietário Antônio Edson Guilherme Zeferino que, na época, não tinha a menor ideia de como fazer isso.

Ele viu, na crise e na necessidade de preservar o meio ambiente, uma oportunidade para inovar e aumentar os lucros. Os correntões, que estavam sem uso, inspiraram a criação de dois novos produtos: a roçadeira de corrente e o nivelador de corrente, utilizado para uniformizar o terreno. Os equipamentos, hoje patenteados, consomem 10 vezes menos óleo diesel. Além disso, têm capacidade de produção muito superior ao da máquina convencional. “Uma roçadeira comum leva quatro horas para roçar um hectare. A de corrente faz 10 hectares em uma hora. O nivelador de corrente cobre 80 hectares por hora, enquanto o tradicional faz 40 hectares por dia”, compara Antônio.

A economia não é só com o tempo e o gasto de diesel. Pelo menos 90% do material utilizado na montagem das máquinas vêm da reciclagem, como molas e pinos usados de caminhão, por exemplo. A renda do negócio aumentou em cerca de 20%. “A sustentabilidade é o caminho. As empresas podem ganhar com isso se souberem perceber as oportunidades de negócio”, avalia Antônio.

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