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Empresa goiana de moda infantil cresce como franquia

Pequena Tribo é a primeira marca a trabalhar com o sistema de Corner Franchising no Brasil

Franqueada Wânia Soares Monteiro e Daniela Enís Marques Neves, da Pequena Tribo (Fernando Leite/ASN)

Franqueada Wânia Soares Monteiro e Daniela Enís Marques Neves, da Pequena Tribo (Fernando Leite/ASN)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 10h24.

Goiânia - Professora de Administração de Empresas e ex-consultora do Sebrae em Goiás, Daniela Enís Marques Neves, de 37 anos, uniu o conhecimento teórico e a experiência como mãe de três crianças para criar uma marca de roupa infantil. Desde 2010, ela comanda a Pequena Tribo.

"Sempre tive a veia empreendedora, até por lidar com isso no dia a dia, pela minha formação em Gerenciamento de Micro e Pequena Empresa. Há dois anos, surgiu a oportunidade. Vi que havia no mercado a necessidade de uma marca de roupa para crianças que unisse conforto, beleza e preço mais acessível. Era difícil comprar roupas para meus filhos", explica Daniela.

Em maio de 2010, após passar oito anos como consultora do Sebrae em Goiás e outros três como professora universitária, Daniela decidiu investir no ramo empresarial. No começo, era apenas uma loja na região Norte de Goiânia (GO). A empresa expandiu e hoje tem fábrica própria e franqueados. Logo em seguida, começou a trabalhar com representações, o que fez aumentar a produção.

"Tive que fechar a loja, porque não estava conseguindo atender à demanda. As vendas para representantes aumentaram nossa produção em mais de 60%", lembra a empresária. A partir desse crescimento, surgiu uma nova ideia: franquear a Pequena Tribo. "Formatamos um modelo de franquia, analisando cuidadosamente todos os lados do negócio: eu tinha visão de mãe, o que me dava subsídio para a criação da coleção; a teoria, adquirida pela minha formação e os anos como consultora e professora; e a visão como lojista, conquistada no período em que tive a loja", completa.


A primeira franquia de produção surgiu em dezembro de 2011. O grande diferencial para quem deseja se tornar um franqueado da Pequena Tribo é que, no primeiro ano de funcionamento da loja, além da isenção de royalties, também não há cobrança da taxa de franquia. Segundo Daniela, é uma estratégia para ajudar os parceiros. “Nós reconhecemos como é difícil o primeiro ano de funcionamento de qualquer negócio. Por isso, isentamos o franqueado no primeiro ano da taxa para que isso seja revertido em capital de giro”, afirma.

Outra iniciativa inovadora da empresa é o Corner Franchising, que consiste na criação de um ponto de vendas da Pequena Tribo dentro de uma loja multimarcas. Esse sistema teve início em fevereiro e cinco contratos já foram fechados – um em Anápolis (GO) e quatro na Bahia. Atualmente, a microempresa é a única marca de roupa infantil a trabalhar com o Corner Franchising no Brasil. "Nesse sistema, formamos uma parceria com o lojista, iniciando com um diagnóstico do negócio, levantando pontos fracos e fortes e, em cima disso, desenvolvemos nosso trabalho. Também há isenção de qualquer taxa e o investimento inicial fica em aproximadamente R$ 1 mil", detalha Daniela.

Wânia Soares Monteiro, de 31 anos, é a primeira franqueada da marca Pequena Tribo. Ela conta que há muito tempo cultivava o sonho de trabalhar com roupa de criança, mas faltava respaldo para abrir uma loja. "Já conhecia as roupas da Pequena Tribo e gostava muito. Optei pela franquia por causa da assessoria que recebemos, que colabora bastante no dia a dia da administração da loja", revela.

Futuro

Atualmente, a equipe de produção da Pequena Tribo dispõe de 15 empregados. A microempresa ainda está em fase de investimento – todo capital que entra é reinvestido na produção. Mas, com o crescimento rápido, a empresária tem planos ousados para o futuro da marca Pequena Tribo, inclusive na área social.

As metas para 2012 são de expansão do sistema de franquias, com expectativa de abertura de novas seis lojas e pelo menos mais 50 pontos em lojas multimarcas. Daniela pretende desenvolver também um centro de apoio às crianças vítimas de violência doméstica, com suporte psicológico e pedagógico, a partir do próximo ano.

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