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Crédito: 30% dos empreendedores fazem empréstimos para capital de giro

Pesquisa mostra que manter o caixa longe do vermelho motiva mais de 30% dos empreendedores a buscarem empréstimos. Outras razões são abertura de novos negócios e pagamento de dívidas

Empréstimos: empreendedores querem crédito para capital de giro, diz pesquisa (Chuck Savage/Getty Images)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 16 de julho de 2021 às 12h14.

Ao enfrentarem um contexto econômico desafiador para a continuidade dos negócios, a busca por crédito entre empreendedores é feita, em sua maioria, para não deixar o caixa entrar no vermelho. De acordo com uma pesquisa da Lendico, fintech especializada em crédito pessoal, 34% dos empreendedores fazem empréstimos para capital de giro.

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Segundo a Lendico, que oferece empréstimos online, a solicitação por crédito na plataforma é dominada por microempresas, responsáveis por 77% dos pedidos. Depois do capital de giro, os motivos mais recorrentes para a busca por crédito entre empreendedores são:

Mesmo com a predominância do empréstimo para capital de giro, a plataforma também registrou uma alta em pedidos de crédito para a abertura de novos negócios, motivação que ocupa o segundo lugar da lista. Esses empréstimos cresceram 37% no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2020.

Em relação aos valores mais buscados, a Lendico indica uma procura por empréstimos que variam entre 5.000 e 10.000 reais, valores solicitados por quase 40% dos empreendedores.

Retomada econômica?

As micro, pequenas e médias empresas têm boas perspectivas para este ano e já aumentaram a busca por crédito em mais de cinco vezes (435%) no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. As solicitações de empréstimo foram de 572 no primeiro semestre de 2020 para 3.062 no mesmo período de 2021. Os dados fazem parte de um levantamento da Capital empreendedor, plataforma de crédito que conecta empreendedores a mais de 300 instituições financeiras.

Esse aumento, segundo o estudo, é justificado por dois principais pontos: o aumento na circulação de pessoas após uma guinada na vacinação da população e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que foi interrompido em 2020 e agora volta a funcionar, sob novas diretrizes.

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