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Empreendedores faturam R$ 12 milhões com cabos de celular

Marca criada em 2012 oferece 3 anos de garantia para seus produtos.

Os sócios e criadores da I2GO, Daniel Doho e Marcelo Costa (Divulgação)

Mariana Desidério

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 08h18.

São Paulo – Todo mundo já passou por isso: a bateria do celular acaba no meio do dia, você está sem o carregador à mão e precisa fazer uma ligação urgente. É nesses momentos que muita gente acaba comprando um cabo no camelô mais próximo, já sabendo de antemão que o acessório só vai funcionar umas poucas vezes.

Mas, e se um acessório com garantia de qualidade fosse tão fácil de encontrar quanto um de procedência duvidosa? Foi com esse pensamento que dois empreendedores de São Paulo criaram I2GO, especializada em carregadores, fones, baterias e outros acessórios para smartphones .

“Nossa ideia é vender em lugares acessíveis, como lojas de conveniência, farmácias e padarias. Lugares em que você pode encostar o carro, comprar um carregador e resolver o seu problema de forma rápida”, explica Marcelo Castro que fundou a empresa ao lado de seu amigo de infância Daniel Doho.

Os acessórios da I2GO são oferecidos ao revendedor em displays portáteis que podem ficar perto do caixa. Também podem ser encontrados em vending machines próprias em pontos de grande circulação.

Nascida em 2012, a marca só vende produtos com certificados internacionais (CE e FCC, por exemplo) e oferece três anos de garantia. No caso dos acessórios para Apple, há ainda uma parceria com a própria fabricante, que fornece os plugues exclusivos para seus aparelhos. “A Apple não dá conta de vender cabos para todo mundo, então ela certifica alguns produtos de terceiros”, conta Castro. Na loja da Apple, um cabo para iPhone 6 custa 129 reais, enquanto o da I2GO sai por 64,90.

Mesmo com produtos originais e certificados, a marca ainda enfrenta resistência. “As pessoas ainda acham que é falsificado”, lamenta Castro. O empreendedor explica que os produtos são importados da China e que a empresa faz uma vistoria periódica diretamente no país asiático. As próprias certificações internacionais precisam ser fornecidas lá, antes que os acessórios embarquem para o Brasil. Para trazer os produtos da China, os empreendedores contam com um parceiro nos Estados Unidos, que revende esses mesmos acessórios para outros países da América Latina.

O resultado é que os produtos da I2GO acabam ficando mais caros que os “de camelô”. “Fazemos toda a importação, pagamos todos os impostos, então o produto é mais caro mesmo. Mas o que percebemos é que o consumidor prefere gastar um pouco mais e ficar livre do risco de danificar seu aparelho”, avalia Castro.

De fato, os números da empresa mostram essa disposição do consumidor em gastar um pouco mais. Em cerca de três anos de operação, a I2GO já tem 3 mil pontos de venda espalhados pelo Brasil. Em 2014, o faturamento da empresa foi de 5 milhões de reais, cifra que saltou para 12 milhões em 2015. Para 2016, a expectativa é chegar aos 5 mil pontos de venda, com faturamento de 20 milhões.

Além da expansão nos pontos de venda, o plano da marca para este ano é trazer novos produtos ao consumidor brasileiro. Dentre as novidades estão cabos para celular de 2 metros de comprimento -- “para quem tem a tomada longe da cama”, exemplifica Castro – e um ventilador com entrada USB.

São Paulo – A economia brasileira não está em seus melhores momentos, mas isso não quer dizer que não vale a pena iniciar um negócio. Existem diversos setores que tendem a continuam lucrativos mesmo em épocas de vacas magras. Pensando nisso, o site Entrepeneur listou dez ideias de negócio que podem resistir a qualquer cenário econômico. A lista é focada no mercado americano, mas se encaixa como uma luva na realidade dos empreendedores brasileiros. Navegue pelas fotos acima e veja dez ideias de negócio que sobrevivem a qualquer crise .
  • 2. 1 – Bebibas

    2 /12(Thinkstock)

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    Negócios voltados para o consumo de bebidas alcoólicas tendem a caminhar bem em períodos de crise. Segundo o site, o segredo está no hábito que as pessoas desenvolvem em torno da bebida – se for realmente parte da rotina, ninguém vai deixar de beber por conta da crise, mesmo que compre produtos mais baratos.
  • 3. 2 – Cosméticos

    3 /12(Thinkstock)

  • O mercado de cosméticos também se vira bem em épocas de recessão, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil. Por aqui, o setor deve crescer de 10% a 15% em 2015, apesar da desaceleração que atinge outros segmentos.
  • 4. 3 – Cinema

    4 /12(Getty Images)

    Essa ideia vale mais para quem mora numa cidade média ou pequena. Segundo o Entrepeneur, os cinemas também costumam resistir bem às crises e podem ser uma alternativa para garantir o entretenimento na sua cidade. Uma sugestão é casar a exibição de filmes com um espaço para comida.
  • 5. 4 – Cuidados com a saúde

    5 /12(Thinkstock)

    O envelhecimento da população é uma realidade e deve criar oportunidades para quem quer trabalhar com cuidados de idosos e enfermagem. Uma ideia sugerida pela publicação é a de serviços peer-to-peer, ou seja, que conectem pessoas interessadas no serviço com profissionais da área, como o Uber.
  • 6. 5 – Comida saudável

    6 /12(Freeimages)

    Alimentação saudável e produtos orgânicos estão em alta tanto aqui quanto nos Estados Unidos. Sendo assim, uma boa alternativa para a crise pode ser focar esforços na venda desses produtos, ou ainda criar uma linha de produtos e distribuí-la.
  • 7. 6 - Doces

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    Assim como as pessoas não deixam de beber porque estão sem dinheiro, o mesmo vale para aquele docinho depois do almoço. Portanto, investir em sobremesas pode ser uma boa pedida. Uma possibilidade é unir esse ramo com o das comidas especiais para fazer doces orgânicos, veganos ou sem glúten.
  • 8. 7 – Oficina

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    Se a economia está em crise, as pessoas em geral deixam de comprar um carro novo, por exemplo, para consertar o antigo. Portanto, vale a pena verificar como está o mercado de oficinas na sua região.
  • 9. 8 – Brechós

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    O mesmo movimento que leva as pessoas a consertarem seu carro velho faz com que elas busquem roupas usadas em vez de comprar peças novas. Por isso, um brechó pode ser uma boa ideia de negócio.
  • 10. 9 – Serviços funerários

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    Mesmo na recessão, é certo que as pessoas continuarão morrendo. Por isso, uma possibilidade é investir em serviços funerários.
  • 11. 10 – Contabilidade

    11 /12(thinkstock)

    Segundo o Entrepeneur, contadores costumam atravessar crises econômicas melhor que o restante dos mortais. Isso porque esse é um período em que as pessoas estão preocupadas em reter a maior parte possível do que ganham, assim como o leão quer abocanhar tudo o quanto pode, o que torna o serviço de contabilidade mais requisitado.
  • 12. Veja agora os famosos que também abriram um negócio

    12 /12(Reprodução)

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