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Empreendedor está menos confiante com 2015, diz Insper

A piora foi puxada pela confiança do empresário da indústria, com uma retração de 8,5%, para 58,4 pontos

Empreendedores (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 09h09.

São Paulo – A confiança do pequeno e médio empresário brasileiro na economia do país caiu de 63,4 pontos no quarto trimestre deste ano para 58,9 pontos no primeiro trimestre de 2015, segundo o estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). O recuo foi de 7,2%.

O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) é realizado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com apoio do Santander.

De acordo com Gino Olivares, economista responsável pela pesquisa e professor do Insper, o índice mostrou um recuo acentuado que surpreendeu porque houve um breve período de estabilização. “O próximo levantamento é em março e eu não vejo nenhum motivo para uma melhora. No ano que vem, a carga tributária irá aumentar e não diminuir”, afirma.

A piora foi puxada pela confiança do empresário da indústria, com uma retração de 8,5%, para 58,4 pontos. No comércio, o IC-PMN atingiu 58,3 pontos, uma diminuição no período de 7,1%, enquanto os empresários do setor de serviço apontaram uma retração de 6,4% no indicador, para 60,3 pontos.

Em relação às expectativas sobre a economia brasileira para o primeiro trimestre, o levantamento mostrou uma queda de 10,2% em comparação ao quarto trimestre, chegando a 51,6 pontos. No caso das perspectivas de faturamento, o índice registrou retração de 8,8%, para 64,7 pontos. A intenção para realizar investimento teve menor queda, 4,8%, com 57,5 pontos.

A avaliação do índice mostra as regiões Centro-Oeste e Nordeste, com quedas respectivamente de 15,8% (56,3 pontos) e 11,6% (57,9 pontos). Segundo Olivares, o otimismo acima da média dos empresários do Centro-Oeste, das últimas pesquisas, não se manteve para os primeiros meses do ano que vem.

A região Sul ficou com a terceira maior retração no índice, com um recuo de 9,8% para 56,4 pontos, seguido pelo Norte (-5,7%, para 63,7 pontos) e Sudeste (-3,2%, para 60,2 pontos).

O levantamento também mostrou o que o governo deveria considerar para contribuir com o desenvolvimento das PMEs no país. Para 71% dos entrevistados, diminuir a carga tributária seria a principal ajuda.

(Exame.com)

A pesquisa teve como base entrevistas telefônicas com 1.318 pequenos e médios empresários de todo o país, dos setores da indústria, comércio e serviços. A margem de erro do índice é de 3,85%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

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São Paulo – A confiança do pequeno e médio empresário brasileiro na economia do país caiu de 63,4 pontos no quarto trimestre deste ano para 58,9 pontos no primeiro trimestre de 2015, segundo o estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). O recuo foi de 7,2%.

O Índice de Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN) é realizado pelo Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper, com apoio do Santander.

De acordo com Gino Olivares, economista responsável pela pesquisa e professor do Insper, o índice mostrou um recuo acentuado que surpreendeu porque houve um breve período de estabilização. “O próximo levantamento é em março e eu não vejo nenhum motivo para uma melhora. No ano que vem, a carga tributária irá aumentar e não diminuir”, afirma.

A piora foi puxada pela confiança do empresário da indústria, com uma retração de 8,5%, para 58,4 pontos. No comércio, o IC-PMN atingiu 58,3 pontos, uma diminuição no período de 7,1%, enquanto os empresários do setor de serviço apontaram uma retração de 6,4% no indicador, para 60,3 pontos.

Em relação às expectativas sobre a economia brasileira para o primeiro trimestre, o levantamento mostrou uma queda de 10,2% em comparação ao quarto trimestre, chegando a 51,6 pontos. No caso das perspectivas de faturamento, o índice registrou retração de 8,8%, para 64,7 pontos. A intenção para realizar investimento teve menor queda, 4,8%, com 57,5 pontos.

A avaliação do índice mostra as regiões Centro-Oeste e Nordeste, com quedas respectivamente de 15,8% (56,3 pontos) e 11,6% (57,9 pontos). Segundo Olivares, o otimismo acima da média dos empresários do Centro-Oeste, das últimas pesquisas, não se manteve para os primeiros meses do ano que vem.

A região Sul ficou com a terceira maior retração no índice, com um recuo de 9,8% para 56,4 pontos, seguido pelo Norte (-5,7%, para 63,7 pontos) e Sudeste (-3,2%, para 60,2 pontos).

O levantamento também mostrou o que o governo deveria considerar para contribuir com o desenvolvimento das PMEs no país. Para 71% dos entrevistados, diminuir a carga tributária seria a principal ajuda.

(Exame.com)

A pesquisa teve como base entrevistas telefônicas com 1.318 pequenos e médios empresários de todo o país, dos setores da indústria, comércio e serviços. A margem de erro do índice é de 3,85%, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

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