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É melhor abrir uma loja física ou online? Compare

Se você tem visto o movimento de consumidores diminuir no seu ponto comercial, talvez uma alternativa seja expandir o negócio para a internet.

Empreendendo pelo computador: tão importante quanto planejar é ter uma boa dose de ousadia para arriscar (SolisImages/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 15h00.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 15h00.

As vantagens que o negócio online oferece ao pequeno empreendedor

Se você é uma pequena ou média empresa off – isto é, tem o seu negócio no mundo físico, como uma loja no shopping ou em um bom ponto comercial da cidade – e tem visto o movimento de consumidores diminuir nesses locais, talvez uma alternativa seja expandir o negócio para além dessas localidades.

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O comércio online permite isso. Abrir uma loja com endereço www, ou mesmo passar a atuar em um marketplace (shopping virtual) e em redes sociais, ampliará o alcance dos seu negócio em muitas vezes. E essa é apenas uma das vantagens que o e-commerce pode oferecer ao PME.

Comparação de investimentos

Pense bem: se para ampliar o negócio você tomar a decisão de abrir outra loja física, isso exigirá investimento em imóvel (compra ou aluguel), decoração, manutenção do local, entre outros. Para oferecer seus produtos e/ou serviços na web também serão necessários investimentos, mas os altos custos citados anteriormente você com certeza não terá.

Além disso, o estoque – geralmente a linha de maior investimento – pode ser alocado onde o empreendedor achar melhor, diferentemente da loja física, que precisa estar com o estoque sempre à mão.

Comparação de horários de atendimento e compra

Outro aspecto positivo do comércio online para ser levado em conta é o fato de as portas da sua loja, seja de produtos ou de serviços, ficarem sempre abertas. Enquanto a atuação no mundo físico está limitada a determinados dias e horários, na web seu portfólio estará em exposição 24hs por dia, sete dias por semana. E o cliente poderá acessá-lo e fazer a compra no horário que achar mais conveniente.

Claro que, para prestar um bom atendimento – o que é essencial no e-commerce –, o empreendedor online tem que estar atento para responder ao cliente e iniciar o processo de envio do produto sempre o mais breve possível.

Estar com a loja aberta o tempo todo tem lá suas exigências. Uma alternativa, caso perceba que não dará conta de atender a demanda em qualquer horário, é estabelecer horários de atendimento e deixar isso muito claro para o cliente.

Comparação de estratégia de marketing

No mundo online, o marketing, além de ser mais acessível do ponto de vista de custos, também tem a vantagem de atingir um maior número de pessoas.

Enquanto um outdoor no bairro onde sua loja está instalada será visto pelos moradores do bairro e pelas pessoas que passarem por ele, um banner em um marketplace ou a compra de palavras-chave em sites de busca, por exemplo, impactarão pessoas em todo o Brasil e até internacionalmente.

Claro que, se você tem uma loja física, mesmo que passe a atuar no e-commerce, não poderá se esquecer de destinar verba para o marketing offline.

Comparação de contratação de funcionários

É preciso também ficar atento na hora de contratar profissionais para atuarem no negócio online.

Por ser algo ainda novo, há uma certa dificuldade natural para encontrar pessoas qualificadas e esse desafio é ainda maior para o PME – considerando que os grandes concorrentes são mais capitalizados e podem oferecer melhores propostas de emprego.

Alerta: comece aos poucos

O comércio online é uma ótima alternativa para o PME, principalmente por ter custos mais baixos que o offline. Mas, não dá para entrar nesse universo desprevenido.

Apesar de o comércio eletrônico no Brasil ter mais de 20 anos, esse é um universo ainda novo para muita gente. É preciso preparar-se: ler muito sobre o assunto e, se possível, fazer cursos específicos.

Uma sugestão é acompanhar as novidades nos sites das entidades do setor e outros especializados. Por exemplo: câmara e-net, abcomm, e-commercenews e e-commercebrasil, além do Sebrae.

Então, a dica para o pequeno e médio empreendedor é: adentre o mundo online aos poucos. Uma alternativa de baixa barreira é começar vendendo em um marketplace.

A audiência dessas plataformas costuma ser alta, e, em alguns casos, é possível anunciar de forma gratuita e pagar apenas a comissão sobre as vendas efetuadas. O próprio shopping online pode oferecer ferramentas de pagamento e entrega, além de realizar também investimento em marketing para divulgação do marketplace. Conheça mais sobre os negócios online e bons negócios!

Helisson Lemos é presidente do Mercado Livre no Brasil.

Envie suas dúvidas sobre negócios digitais para pme-exame@abril.com.br.

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