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É hora da merenda da Nutrical

A Nutrical cresce ao atender a uma demanda específica — refeições para escolas de alto padrão que pretendem satisfazer as necessidades nutricionais de cada aluno

Denise Vilella e Rodrigo Ventura: margens acima do mercado (Daniela Toviansky)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 06h00.

Aproposta da Nutrical, empresa paulista  de refeições escolares, parece bem promissora para seu crescimento quando se levam em conta duas realidades do Brasil hoje — a necessidade de os pais investirem numa boa escola para os filhos e o aumento da proporção de crianças acima do peso ideal.

Com 18 colégios paulistanos conquistados em poucos anos, a fundadora — a nutricionista Denise Vilella, de 46 anos — tem feito a Nutrical crescer servindo refeições que atendem às necessidades alimentares mais variadas do que a maioria dos bandejões escolares. Neste ano, a empresa deve faturar 2 milhões de reais, 30% mais que no ano passado.

Os cardápios da Nutrical atendem a diferentes faixas etárias e a crianças com restrições alimentares, como diabéticos e celíacos. Além disso, dependendo do contrato, os nutricionistas da empresa dão consultas específicas para a família dos alunos, de forma que as refeições em casa sejam complementares às feitas na escola.

Outro serviço oferecido é uma consultoria para professores empenhados em atividades didáticas relacionadas à nutrição, como o cultivo de hortas. "Fornecendo mais serviços também podemos cobrar um bom preço", diz o administrador Rodrigo Ventura, de 32 anos, irmão de Denise.


É dessa forma, segundo Ventura, que a Nutrical obtém margens até 15% mais altas do que a média praticada nesse mercado. Por isso, por enquanto, apenas colégios dirigidos a famílias de alta renda contratam os serviços da Nutrical, como Oswald de Andrade, Nossa Senhora Aparecida, Lumiar e Kinder Kampus.

A carga horária cumprida pelos alunos de muitos dos clientes ocupa praticamente o dia todo, o que permite à Nutrical  um bom movimento, fornecendo quatro das seis refeições que costumam ser recomendadas pelos médicos.

"As escolas exercem um papel importante na formação de bons hábitos, o que abre espaço para pequenas e médias empresas com o perfil da Nutrical", diz o consultor Enzo Donna, especializado em serviços de refeições coletivas.

Com 860 alunos em três unidades, o Oswald de Andrade contratou recentemente a Nutrical para fornecer lanches e refeições às crianças da pré-escola e para orientar os funcionários que trabalham nas cantinas que atendem alunos dos ensinos fundamental e médio.

"A demanda dos pais por refeições mais saudáveis tem aumentado", diz Maria de Lourdes Trevisan, diretora administrativa do Oswald de Andrade. "Eles querem que as refeições dos filhos sejam preparadas com menos produtos industrializados."

Denise ainda estava na faculdade quando pensou em ter o próprio negócio. “Nessa época, rabisquei num caderno a palavra Nutrical”, diz Denise. "É o resultado da junção de nutrição com caloria."

Em 2004, depois de passar pela cozinha industrial de grandes em­presas, como a que atendia um refeitório do banco Itaú, e prestar consultoria a empresas do setor de nutrição, apareceu a oportunidade de empreender. A diretora do colégio em que estudava um de seus filhos convidou-a a administrar o refeitório da criançada.

Com a possibilidade de usar a estrutura da cozinha já existente, ela investiu cerca de 3.000 reais para comprar a matéria-prima necessária para as primeiras refeições dos 150 alunos — hoje, a Nutrical alimenta 3 .00. "Encontramos nossa vocação", diz Denise.

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Aproposta da Nutrical, empresa paulista  de refeições escolares, parece bem promissora para seu crescimento quando se levam em conta duas realidades do Brasil hoje — a necessidade de os pais investirem numa boa escola para os filhos e o aumento da proporção de crianças acima do peso ideal.

Com 18 colégios paulistanos conquistados em poucos anos, a fundadora — a nutricionista Denise Vilella, de 46 anos — tem feito a Nutrical crescer servindo refeições que atendem às necessidades alimentares mais variadas do que a maioria dos bandejões escolares. Neste ano, a empresa deve faturar 2 milhões de reais, 30% mais que no ano passado.

Os cardápios da Nutrical atendem a diferentes faixas etárias e a crianças com restrições alimentares, como diabéticos e celíacos. Além disso, dependendo do contrato, os nutricionistas da empresa dão consultas específicas para a família dos alunos, de forma que as refeições em casa sejam complementares às feitas na escola.

Outro serviço oferecido é uma consultoria para professores empenhados em atividades didáticas relacionadas à nutrição, como o cultivo de hortas. "Fornecendo mais serviços também podemos cobrar um bom preço", diz o administrador Rodrigo Ventura, de 32 anos, irmão de Denise.


É dessa forma, segundo Ventura, que a Nutrical obtém margens até 15% mais altas do que a média praticada nesse mercado. Por isso, por enquanto, apenas colégios dirigidos a famílias de alta renda contratam os serviços da Nutrical, como Oswald de Andrade, Nossa Senhora Aparecida, Lumiar e Kinder Kampus.

A carga horária cumprida pelos alunos de muitos dos clientes ocupa praticamente o dia todo, o que permite à Nutrical  um bom movimento, fornecendo quatro das seis refeições que costumam ser recomendadas pelos médicos.

"As escolas exercem um papel importante na formação de bons hábitos, o que abre espaço para pequenas e médias empresas com o perfil da Nutrical", diz o consultor Enzo Donna, especializado em serviços de refeições coletivas.

Com 860 alunos em três unidades, o Oswald de Andrade contratou recentemente a Nutrical para fornecer lanches e refeições às crianças da pré-escola e para orientar os funcionários que trabalham nas cantinas que atendem alunos dos ensinos fundamental e médio.

"A demanda dos pais por refeições mais saudáveis tem aumentado", diz Maria de Lourdes Trevisan, diretora administrativa do Oswald de Andrade. "Eles querem que as refeições dos filhos sejam preparadas com menos produtos industrializados."

Denise ainda estava na faculdade quando pensou em ter o próprio negócio. “Nessa época, rabisquei num caderno a palavra Nutrical”, diz Denise. "É o resultado da junção de nutrição com caloria."

Em 2004, depois de passar pela cozinha industrial de grandes em­presas, como a que atendia um refeitório do banco Itaú, e prestar consultoria a empresas do setor de nutrição, apareceu a oportunidade de empreender. A diretora do colégio em que estudava um de seus filhos convidou-a a administrar o refeitório da criançada.

Com a possibilidade de usar a estrutura da cozinha já existente, ela investiu cerca de 3.000 reais para comprar a matéria-prima necessária para as primeiras refeições dos 150 alunos — hoje, a Nutrical alimenta 3 .00. "Encontramos nossa vocação", diz Denise.

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