Negócio de pai para filha
A preparação de um sucessor para seu lugar — e como aproveitar bem a ajuda do franqueador
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2012 às 06h00.
São Paulo - No ano passado, a unidade da rede de restaurantes Água Doce Cachaçaria da cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, faturou cerca de 1,5 milhão de reais — um crescimento de 70% em dois anos. Na direção está a engenheira química Flávia Regina Alves, de 35 anos. Desde 2010, ela vem enfrentando o desafio de tocar sozinha o negócio fundado há oito anos por seu pai, José Ribeiro Alves, de 65 anos.
"Um ano antes de deixar o comando, meu pai me chamou para uma conversa e disse que estava ficando cansado", diz Flávia. Ela já trabalhava com Alves desde a fundação — na maior parte desse tempo coordenando a cozinha. "Meu pai queria saber se eu gostaria de substituí-lo", diz. "Aceitei na hora."
Alves acompanhou de perto a preparação de Flávia para a nova responsabilidade. "Fiz minha filha passar por várias funções. Coloquei-a para cuidar do fluxo de caixa, das negociações com fornecedores e da parte fiscal", diz ele. Não faltou apoio da parte dos franqueadores. Durante a transição, Flávia fez o mesmo treinamento que é dado aos novos franqueados.
Os sócios da Água Doce Cachaçaria, Delfino Golfeto e Julio Bertuluci, marcaram reuniões a cada três meses com pai e filha para acompanhar a evolução de Flávia e tirar suas dúvidas. "Foi uma sucessão bem-sucedida", diz Bertuluci.
Alves abriu a Água Doce após ser demitido da gráfica onde trabalhava como chefe de produção. "Dei duro por sete anos seguidos e não conseguia parar para tirar férias, mas agora só ajudo a Flávia como conselheiro", diz ele.
"Em 2011, deu para tirar férias quatro vezes para viajar com minha mulher." No ano passado, Flávia assumiu o posto de conselheira das unidades da rede na Região Sul — posição que deixou neste ano para finalizar um MBA e dedicar mais tempo à gestão. "Há quase um ano, mudamos a sede para um lugar com capacidade para o dobro de mesas", diz ela. "O trabalho também dobrou."
São Paulo - No ano passado, a unidade da rede de restaurantes Água Doce Cachaçaria da cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, faturou cerca de 1,5 milhão de reais — um crescimento de 70% em dois anos. Na direção está a engenheira química Flávia Regina Alves, de 35 anos. Desde 2010, ela vem enfrentando o desafio de tocar sozinha o negócio fundado há oito anos por seu pai, José Ribeiro Alves, de 65 anos.
"Um ano antes de deixar o comando, meu pai me chamou para uma conversa e disse que estava ficando cansado", diz Flávia. Ela já trabalhava com Alves desde a fundação — na maior parte desse tempo coordenando a cozinha. "Meu pai queria saber se eu gostaria de substituí-lo", diz. "Aceitei na hora."
Alves acompanhou de perto a preparação de Flávia para a nova responsabilidade. "Fiz minha filha passar por várias funções. Coloquei-a para cuidar do fluxo de caixa, das negociações com fornecedores e da parte fiscal", diz ele. Não faltou apoio da parte dos franqueadores. Durante a transição, Flávia fez o mesmo treinamento que é dado aos novos franqueados.
Os sócios da Água Doce Cachaçaria, Delfino Golfeto e Julio Bertuluci, marcaram reuniões a cada três meses com pai e filha para acompanhar a evolução de Flávia e tirar suas dúvidas. "Foi uma sucessão bem-sucedida", diz Bertuluci.
Alves abriu a Água Doce após ser demitido da gráfica onde trabalhava como chefe de produção. "Dei duro por sete anos seguidos e não conseguia parar para tirar férias, mas agora só ajudo a Flávia como conselheiro", diz ele.
"Em 2011, deu para tirar férias quatro vezes para viajar com minha mulher." No ano passado, Flávia assumiu o posto de conselheira das unidades da rede na Região Sul — posição que deixou neste ano para finalizar um MBA e dedicar mais tempo à gestão. "Há quase um ano, mudamos a sede para um lugar com capacidade para o dobro de mesas", diz ela. "O trabalho também dobrou."