Conheça a marca que fatura R$ 1 milhão com sonhos artesanais
Empreendedores vendem o doce com recheios diferentes; eles já têm uma loja, dois quiosques e três food bikes com pouco mais de um ano de operação.
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2016 às 08h00.
São Paulo – Na maioria das padarias de São Paulo, o sonho é um doce que decepciona quem arrisca investir nele. A massa pesada demais, o recheio gorduroso e sem frescor... Não anima, certo? Pois foi justamente para acabar com essa imagem que nasceu a Sonheria Dulca. “É um doce super tradicional, delicioso, e que estava esquecido. Queremos resgatá-lo”, explica Norberto Costa, um dos sócios no negócio.
O público parece ter gostado da ideia. A marca começou no final de 2014, com um investimento de 10 mil reais, usados para comprar os recheadores para o doce e adaptar uma bicicleta, transformada em food bike. Pouco mais de um ano depois, a Sonheria já tem uma loja nos Jardins, dois quiosques em shoppings e três food bikes, que atendem principalmente eventos corporativos. Em 2015, a Sonheria faturou R$ 1 milhão – e espera dobrar esse valor em 2016.
Tradição
A ideia surgiu dentro da Doceria Dulca, uma das mais tradicionais da cidade, com 65 anos de história. Quem passa por lá tem a oportunidade de comer aquele que já foi eleito o melhor sonho de São Paulo, feito com fermento próprio e de forma artesanal. Bem diferente do doce que você encontra na maioria das padarias.
Porém, nesta doceria tradicional, o sonho é apenas um dentre vários doces deliciosos. Foi então que a empreendedora Roberta Ferraro, da quarta geração da família que comanda a Dulca, resolveu apostar numa ideia que já vinha ensaiando há tempos. Após estudar confeitaria na Itália, Roberta pensou: Por que não diversificar os sabores e dar mais destaque para o melhor sonho da cidade? Nascia assim a Sonheria Dulca.
Com a proposta de unir o tradicional e o moderno, a Sonheria continua usando a receita que faz sucesso há décadas. “É uma receita super antiga do meu bisavô, e a massa é 100% artesanal. Usamos o fermento próprio da Dulca, e todo o processo demora dois dias”, conta Roberta. A diferença é que agora o sonho ganhou recheios diferentes. Além do tradicional de baunilha, é possível escolher entre doce de leite, pistache, geleia de goiaba, gianduia (chocolate com avelã), coco, brigadeiro e geleia de damasco.
Além disso, em datas comemorativas, a marca faz questão de apresentar opções inovadoras, como o sonho roxo com recheio de doce de abóbora, feito especialmente para o Halloween. Os sócios já avisam que terão novidades na Páscoa.
Para conseguir permissão de usar a marca da família, Roberta precisou garantir que manteria a qualidade do produto. Sendo assim, só usa ingredientes selecionados em seus recheios. Os sócios explicam têm uma licença para usar o nome Dulca, mas não receberam investimento da doceria.
Cinco sócios
Apesar do sucesso atual, a ideia da Sonheria demorou para decolar. Roberta trouxe seus dois irmãos para o projeto, Salvatore e Isabella, mas o negócio só foi para frente mesmo com a chegada dos amigos Guilherme de Biagi e Norberto Costa. “As pessoas me perguntam: ‘Você tinha uma ideia tão legal, por que foi colocar mais quatro sócios na empresa?’ Mas eu prefiro um negócio que aconteça com cinco sócios do que segurar a ideia só para mim, e deixar o projeto na gaveta”, afirma Roberta.
No entanto, não pense que administrar tantas cabeças pensando juntas é fácil. “A gente briga muitas vezes, mas acho que nossas discussões trazem benefícios para o negócio”, afirma Norberto Costa. Além da troca de ideias, a quantidade de sócios foi fundamental para garantir o funcionamento da empresa nos primeiros meses.
“No início, quando tínhamos apenas as food bikes, éramos só nós cinco para levar a bicicleta, vender os doces, fazer as compras. Foi um ano de muito trabalho”, lembra Costa. Hoje, a sonheria tem 13 funcionários, além dos sócios.
Com o objetivo de fechar 2016 com faturamento de R$ 2 milhões, a Sonheria Dulca continua com bastante trabalho pela frente. Para este ano, a expectativa é abrir mais duas lojas e consolidar a marca, já que houve um crescimento rápido no ano passado. Além disso, o ano servirá para os sócios avaliares como farão a expansão do negócio no médio prazo, eles não descartam a possibilidade de expandir via franchising.
São Paulo – Na maioria das padarias de São Paulo, o sonho é um doce que decepciona quem arrisca investir nele. A massa pesada demais, o recheio gorduroso e sem frescor... Não anima, certo? Pois foi justamente para acabar com essa imagem que nasceu a Sonheria Dulca. “É um doce super tradicional, delicioso, e que estava esquecido. Queremos resgatá-lo”, explica Norberto Costa, um dos sócios no negócio.
O público parece ter gostado da ideia. A marca começou no final de 2014, com um investimento de 10 mil reais, usados para comprar os recheadores para o doce e adaptar uma bicicleta, transformada em food bike. Pouco mais de um ano depois, a Sonheria já tem uma loja nos Jardins, dois quiosques em shoppings e três food bikes, que atendem principalmente eventos corporativos. Em 2015, a Sonheria faturou R$ 1 milhão – e espera dobrar esse valor em 2016.
Tradição
A ideia surgiu dentro da Doceria Dulca, uma das mais tradicionais da cidade, com 65 anos de história. Quem passa por lá tem a oportunidade de comer aquele que já foi eleito o melhor sonho de São Paulo, feito com fermento próprio e de forma artesanal. Bem diferente do doce que você encontra na maioria das padarias.
Porém, nesta doceria tradicional, o sonho é apenas um dentre vários doces deliciosos. Foi então que a empreendedora Roberta Ferraro, da quarta geração da família que comanda a Dulca, resolveu apostar numa ideia que já vinha ensaiando há tempos. Após estudar confeitaria na Itália, Roberta pensou: Por que não diversificar os sabores e dar mais destaque para o melhor sonho da cidade? Nascia assim a Sonheria Dulca.
Com a proposta de unir o tradicional e o moderno, a Sonheria continua usando a receita que faz sucesso há décadas. “É uma receita super antiga do meu bisavô, e a massa é 100% artesanal. Usamos o fermento próprio da Dulca, e todo o processo demora dois dias”, conta Roberta. A diferença é que agora o sonho ganhou recheios diferentes. Além do tradicional de baunilha, é possível escolher entre doce de leite, pistache, geleia de goiaba, gianduia (chocolate com avelã), coco, brigadeiro e geleia de damasco.
Além disso, em datas comemorativas, a marca faz questão de apresentar opções inovadoras, como o sonho roxo com recheio de doce de abóbora, feito especialmente para o Halloween. Os sócios já avisam que terão novidades na Páscoa.
Para conseguir permissão de usar a marca da família, Roberta precisou garantir que manteria a qualidade do produto. Sendo assim, só usa ingredientes selecionados em seus recheios. Os sócios explicam têm uma licença para usar o nome Dulca, mas não receberam investimento da doceria.
Cinco sócios
Apesar do sucesso atual, a ideia da Sonheria demorou para decolar. Roberta trouxe seus dois irmãos para o projeto, Salvatore e Isabella, mas o negócio só foi para frente mesmo com a chegada dos amigos Guilherme de Biagi e Norberto Costa. “As pessoas me perguntam: ‘Você tinha uma ideia tão legal, por que foi colocar mais quatro sócios na empresa?’ Mas eu prefiro um negócio que aconteça com cinco sócios do que segurar a ideia só para mim, e deixar o projeto na gaveta”, afirma Roberta.
No entanto, não pense que administrar tantas cabeças pensando juntas é fácil. “A gente briga muitas vezes, mas acho que nossas discussões trazem benefícios para o negócio”, afirma Norberto Costa. Além da troca de ideias, a quantidade de sócios foi fundamental para garantir o funcionamento da empresa nos primeiros meses.
“No início, quando tínhamos apenas as food bikes, éramos só nós cinco para levar a bicicleta, vender os doces, fazer as compras. Foi um ano de muito trabalho”, lembra Costa. Hoje, a sonheria tem 13 funcionários, além dos sócios.
Com o objetivo de fechar 2016 com faturamento de R$ 2 milhões, a Sonheria Dulca continua com bastante trabalho pela frente. Para este ano, a expectativa é abrir mais duas lojas e consolidar a marca, já que houve um crescimento rápido no ano passado. Além disso, o ano servirá para os sócios avaliares como farão a expansão do negócio no médio prazo, eles não descartam a possibilidade de expandir via franchising.