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Confiança do pequeno negócio tem segunda alta consecutiva

Otimismo foi puxado pelo bom faturamento de março, com destaque para as indústrias


	Barretto: “O setor industrial foi, certamente, o mais beneficiado pelas medidas de incentivo do governo. Como o mercado interno continua aquecido, as pequenas indústrias se recuperam com maior velocidade”
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Barretto: “O setor industrial foi, certamente, o mais beneficiado pelas medidas de incentivo do governo. Como o mercado interno continua aquecido, as pequenas indústrias se recuperam com maior velocidade” (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 15h30.

Brasília - Os proprietários das micro e pequenas empresas recuperaram o otimismo com relação à expansão das atividades. Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), pesquisado mensalmente pelo Sebrae, apresentou crescimento, acumulando alta de 7,4% em relação a fevereiro.

Em abril, o indicador atingiu o nível 116, o que representa elevação de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. O aumento na confiança dos pequenos negócios foi assegurado pelo bom desempenho nas vendas das empresas no mês de março. Se comparado a janeiro, o faturamento de março apresentou crescimento de 17%.

“Fatores estruturais contribuíram com a recuperação no desempenho das empresas em março, o que elevou a confiança dos empresários, como a expansão do crédito e o aumento real da renda dos trabalhadores”, analisa o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

“O mês de março foi favorecido também pela desoneração nas folhas de pagamento, sem falar na redução da tarifa de energia, que beneficiou principalmente as indústrias de pequeno porte, setor que mais cresceu no período”, acrescenta.

Destaque no faturamento de março, a Indústria também alavancou o ICPN de abril, atingindo o nível 119. O indicador aponta que as empresas de pequeno porte e da região Norte são as mais confiantes no período. Elas registraram o índice de 124 e 125, respectivamente. “O setor industrial foi, certamente, o mais beneficiado pelas medidas de incentivo do governo. Como o mercado interno continua aquecido, as pequenas indústrias se recuperam com maior velocidade”, conclui Barretto.

Para calcular o ICPN, o Sebrae analisa o nível da atividade dos pequenos negócios no mês anterior e a expectativa para os meses seguintes. Até junho, 92% dos donos de micro e pequenas empresas aguardam faturamento maior ou estável. Nesse caso, os setores que têm melhores expectativas são de Comércio e Serviços, com 93% dos empreendedores otimistas quanto ao desempenho no próximo mês.

A análise da expectativa para junho mostra que 95% Microempreendedores Individuais, aqueles com até um funcionário e que faturam até R$ 60 mil por ano, preveem ampliar ou manter o faturamento no período. Regionalmente, os pequenos negócios do Norte e do Centro-Oeste são os mais otimistas. Até junho, 98% dos empresários nortistas aguardam vendas melhores ou estáveis. A mesma situação é esperada por 95% dos donos de micro e pequenas empresas do centro do país.

O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de 100, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. A pesquisa abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil, entre microempreendedores individuais, microempresas (que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil por ano) e negócios de pequeno porte (com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões).

Mais informações:
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