Como uma pessoa inexperiente pode começar um negócio?
Para empreender, é importante estudar, saber planejar e fazer análises, tarefas que muitas vezes incomodam o empreendedor, principalmente os mais jovens e inexperientes.
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2016 às 06h00.
Eu costumo dizer que ser empreendedor não é uma certificação, uma qualificação ou uma profissão. Empreender é estilo de vida e, porque não dizer, estado de espírito.
Empreendedores são pessoas com características marcantes: inquietas, criativas, dinâmicas, inovadoras, otimistas e dotadas de uma energia e disposição singulares.
O mais formidável é que o empreendedor está em constante movimento, em busca de crescimento e novos projetos, sempre com vontade de tornar realidade os sonhos, objetivos e desejos, os seus e os dos outros.
Este estado de espírito exige vigilância, pois uma ideia empreendedora precisa ser sempre avaliada quanto a sua viabilidade. Para empreender, é importante estudar, saber planejar e fazer análises, tarefas que muitas vezes incomodam o empreendedor, principalmente os mais jovens e inexperientes, que com excesso de voluntarismo atropelam o processo e partem logo para a execução.
Há lições que precisam ser aprendidas e que garantem o sucesso, proporcionando a concretização de um sonho e evitando desilusões, tristezas, frustrações e, principalmente, perdas financeiras.
Para um empreendedor, em especial o inexperiente, a mais importante lição é buscar conhecimentos e informações, principalmente as histórias, dicas e conselhos de sucesso e fracasso de outros empreendedores.
Eu gosto da velha máxima de que há muita sabedoria em aprender com o erro dos outros, afinal empreender requer, além de um estado de espírito próprio, conhecimentos, habilidades e atitudes em amplos e variados aspectos.
Hoje o conhecimento flui com uma velocidade enorme, compondo um cenário sem barreiras para o aprendizado e para a troca de ideias, ambiente ideal para o desenvolvimento de uma pessoa inexperiente.
Além de pesquisas na web, livros, artigos, cursos, palestras e bate-papos informais, uma boa dica é acompanhar o trabalho de instituições dedicadas ao empreendedorismo como a Endeavor Brasil e o Sebrae, que disponibilizam muitos materiais relevantes, gratuitos e de excelente qualidade.
O desenvolvimento do empreendedor deve ser contínuo, pois na era da informação o novo já nasce superado. O que hoje é ótimo, amanhã já está ultrapassado. Há algumas literaturas bem interessantes que podem ajudar no início: “A Arte do Começo”, de Guy Kawasaki, líder na Apple na década de 1980, destaca atitudes essenciais e traz dicas valiosas para empreendedores iniciantes; “Guia Essencial para Novos Empreendedores”, elaborado pelo SEBRAE de Minas Gerais; “Bota para Fazer”, publicação da Endeavor; “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie; “Dobre seus Lucros”, de Bob Fifer; “Os 7 Hábitos das Pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey; “O livro negro do Empreendedor”, de Fernando Trias de Bes e o “O mito do Empreendedor “, de Michael E. Gerber, entre muitos outros.
Destaco também a importância de se ter, desde o início, um bom mentor. Essa prática ainda é pouco difundida entre nós, mas é muito relevante para o sucesso de todo empreendedor.
O mentor é a pessoa que ocupa a função de conselheiro, amigo, professor e homem sábio. A mentoria é “uma modalidade especial de ajuda em que, essencialmente, uma pessoa mais experiente acompanha de perto, orienta e estimula – a partir de sua experiência, conhecimento e comportamento – um jovem iniciante em sua jornada no caminho do desenvolvimento pessoal e profissional” - BELLODI, 2005, p. 53.
Empreender envolve a arte de fazer escolhas e decidir. Portanto, contar com um bom mentor, mesmo depois de anos de experiência, minimiza os erros e maximiza os acertos. Além de reduzir o estresse, proporciona maior segurança na tomada de decisões complexas, que envolvem grandes implicações. Ao escolher o seu mentor, pense grande, não se contente com pouco. Escolha alguém de sucesso, que você admira pela sabedoria e realizações como empreendedor, mesmo que não faça parte do seu círculo de amizades, afinal, o “não” você já tem. Mas você vai se surpreender ao perceber como os empreendedores são acessíveis e gostam de ensinar os mais jovens, principalmente quando enxergam brilho nos olhos! Bons negócios.
Antônio Carlos Guarini Perpétuo é dono da rede de franquias Supera Ginástica para o Cérebro.
Envie suas dúvidas sobre empreendedorismo parapme-exame@abril.com.br.
Eu costumo dizer que ser empreendedor não é uma certificação, uma qualificação ou uma profissão. Empreender é estilo de vida e, porque não dizer, estado de espírito.
Empreendedores são pessoas com características marcantes: inquietas, criativas, dinâmicas, inovadoras, otimistas e dotadas de uma energia e disposição singulares.
O mais formidável é que o empreendedor está em constante movimento, em busca de crescimento e novos projetos, sempre com vontade de tornar realidade os sonhos, objetivos e desejos, os seus e os dos outros.
Este estado de espírito exige vigilância, pois uma ideia empreendedora precisa ser sempre avaliada quanto a sua viabilidade. Para empreender, é importante estudar, saber planejar e fazer análises, tarefas que muitas vezes incomodam o empreendedor, principalmente os mais jovens e inexperientes, que com excesso de voluntarismo atropelam o processo e partem logo para a execução.
Há lições que precisam ser aprendidas e que garantem o sucesso, proporcionando a concretização de um sonho e evitando desilusões, tristezas, frustrações e, principalmente, perdas financeiras.
Para um empreendedor, em especial o inexperiente, a mais importante lição é buscar conhecimentos e informações, principalmente as histórias, dicas e conselhos de sucesso e fracasso de outros empreendedores.
Eu gosto da velha máxima de que há muita sabedoria em aprender com o erro dos outros, afinal empreender requer, além de um estado de espírito próprio, conhecimentos, habilidades e atitudes em amplos e variados aspectos.
Hoje o conhecimento flui com uma velocidade enorme, compondo um cenário sem barreiras para o aprendizado e para a troca de ideias, ambiente ideal para o desenvolvimento de uma pessoa inexperiente.
Além de pesquisas na web, livros, artigos, cursos, palestras e bate-papos informais, uma boa dica é acompanhar o trabalho de instituições dedicadas ao empreendedorismo como a Endeavor Brasil e o Sebrae, que disponibilizam muitos materiais relevantes, gratuitos e de excelente qualidade.
O desenvolvimento do empreendedor deve ser contínuo, pois na era da informação o novo já nasce superado. O que hoje é ótimo, amanhã já está ultrapassado. Há algumas literaturas bem interessantes que podem ajudar no início: “A Arte do Começo”, de Guy Kawasaki, líder na Apple na década de 1980, destaca atitudes essenciais e traz dicas valiosas para empreendedores iniciantes; “Guia Essencial para Novos Empreendedores”, elaborado pelo SEBRAE de Minas Gerais; “Bota para Fazer”, publicação da Endeavor; “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, de Dale Carnegie; “Dobre seus Lucros”, de Bob Fifer; “Os 7 Hábitos das Pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey; “O livro negro do Empreendedor”, de Fernando Trias de Bes e o “O mito do Empreendedor “, de Michael E. Gerber, entre muitos outros.
Destaco também a importância de se ter, desde o início, um bom mentor. Essa prática ainda é pouco difundida entre nós, mas é muito relevante para o sucesso de todo empreendedor.
O mentor é a pessoa que ocupa a função de conselheiro, amigo, professor e homem sábio. A mentoria é “uma modalidade especial de ajuda em que, essencialmente, uma pessoa mais experiente acompanha de perto, orienta e estimula – a partir de sua experiência, conhecimento e comportamento – um jovem iniciante em sua jornada no caminho do desenvolvimento pessoal e profissional” - BELLODI, 2005, p. 53.
Empreender envolve a arte de fazer escolhas e decidir. Portanto, contar com um bom mentor, mesmo depois de anos de experiência, minimiza os erros e maximiza os acertos. Além de reduzir o estresse, proporciona maior segurança na tomada de decisões complexas, que envolvem grandes implicações. Ao escolher o seu mentor, pense grande, não se contente com pouco. Escolha alguém de sucesso, que você admira pela sabedoria e realizações como empreendedor, mesmo que não faça parte do seu círculo de amizades, afinal, o “não” você já tem. Mas você vai se surpreender ao perceber como os empreendedores são acessíveis e gostam de ensinar os mais jovens, principalmente quando enxergam brilho nos olhos! Bons negócios.
Antônio Carlos Guarini Perpétuo é dono da rede de franquias Supera Ginástica para o Cérebro.
Envie suas dúvidas sobre empreendedorismo parapme-exame@abril.com.br.