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Como dividir as tarefas entre os sócios de uma empresa

É importante esclarecer quais serão os objetivos do negócio, pois os sócios precisam ter as mesmas ambições

Empreendedores em reunião (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 11h14.

Como dividir tarefas entre os sócios
Escrito por Vitor Pedrosa, empreendedor

É comum empresas rentáveis e de sucesso serem desfeitas por divergências entre os sócios . Na maioria das vezes, isso acontece por não existir uma clara divisão de funções dentro do negócio. Essa falta de clareza pode fazer com que conflitos por divergências de opiniões e pensamentos sejam frequentes.

Para que as tarefas sejam divididas da forma adequada, o primeiro passo é entender quais processos compõem a cadeia de valor da empresa, sejam ligados diretamente à atividade fim da empresa ou de suporte.

Feito isso, é necessário definir quais funções fazem parte desses processos e assim criar a estrutura organizacional da empresa. Esse é o caminho para o empreendedor entender como o seu negócio pode ser segmentado.

Em seguida, de acordo com as aptidões e características emocionais de cada um, os sócios devem escolher qual etapa do processo cada um irá cuidar.

É importante que a divisão seja feita de maneira que cada sócio possa cuidar da sua etapa de forma independente, sem se esquecer da necessidade de sinergia com os demais sócios, afinal, a empresa é uma só.

Vale ressaltar que com essa divisão, algum sócio pode assumir processos que exijam uma maior dedicação de tempo do que outro, ou seja, irá “trabalhar mais”.

Daí a importância de ter sempre os mínimos detalhes esclarecidos, para que todos saibam o que esperar do outro. Inclusive, nessa divisão, caso algum fique com uma carga horária de trabalho maior, é recomendável que o pró- labore seja proporcional.

Os sócios precisam ter as mesmas ambições, por isso é importante esclarecer quais serão os objetivos da empresa, onde querem chegar e definir a remuneração mensal de cada um.

É como um casamento, eles precisam se conhecer e se respeitar para buscarem o mesmo caminho. Não adianta ter sócios que são profissionais capacitados se cada um quer remar para um lado. A empresa tem seguir na mesma linha.

Apesar de cada um cuidar do seu setor, as decisões estratégicas ou mais relevantes devem ser tomadas em conjunto. E isso só é possível com uma boa comunicação entre os sócios.

Saber ouvir é grande chave para o sucesso. Na Viva Eventos, por exemplo, temos uma reunião semanal na qual cada sócio pauta as decisões mais importantes que precisa tomar, e em que buscamos chegar em um consenso. Às vezes, trazemos até mesmo um consultor de fora da empresa para opinar com imparcialidade na tomada de decisão.

Vitor Pedrosa é sócio-fundador e diretor de franquias da Viva Eventos.

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Escrito por Vitor Pedrosa, empreendedor

É comum empresas rentáveis e de sucesso serem desfeitas por divergências entre os sócios . Na maioria das vezes, isso acontece por não existir uma clara divisão de funções dentro do negócio. Essa falta de clareza pode fazer com que conflitos por divergências de opiniões e pensamentos sejam frequentes.

Para que as tarefas sejam divididas da forma adequada, o primeiro passo é entender quais processos compõem a cadeia de valor da empresa, sejam ligados diretamente à atividade fim da empresa ou de suporte.

Feito isso, é necessário definir quais funções fazem parte desses processos e assim criar a estrutura organizacional da empresa. Esse é o caminho para o empreendedor entender como o seu negócio pode ser segmentado.

Em seguida, de acordo com as aptidões e características emocionais de cada um, os sócios devem escolher qual etapa do processo cada um irá cuidar.

É importante que a divisão seja feita de maneira que cada sócio possa cuidar da sua etapa de forma independente, sem se esquecer da necessidade de sinergia com os demais sócios, afinal, a empresa é uma só.

Vale ressaltar que com essa divisão, algum sócio pode assumir processos que exijam uma maior dedicação de tempo do que outro, ou seja, irá “trabalhar mais”.

Daí a importância de ter sempre os mínimos detalhes esclarecidos, para que todos saibam o que esperar do outro. Inclusive, nessa divisão, caso algum fique com uma carga horária de trabalho maior, é recomendável que o pró- labore seja proporcional.

Os sócios precisam ter as mesmas ambições, por isso é importante esclarecer quais serão os objetivos da empresa, onde querem chegar e definir a remuneração mensal de cada um.

É como um casamento, eles precisam se conhecer e se respeitar para buscarem o mesmo caminho. Não adianta ter sócios que são profissionais capacitados se cada um quer remar para um lado. A empresa tem seguir na mesma linha.

Apesar de cada um cuidar do seu setor, as decisões estratégicas ou mais relevantes devem ser tomadas em conjunto. E isso só é possível com uma boa comunicação entre os sócios.

Saber ouvir é grande chave para o sucesso. Na Viva Eventos, por exemplo, temos uma reunião semanal na qual cada sócio pauta as decisões mais importantes que precisa tomar, e em que buscamos chegar em um consenso. Às vezes, trazemos até mesmo um consultor de fora da empresa para opinar com imparcialidade na tomada de decisão.

Vitor Pedrosa é sócio-fundador e diretor de franquias da Viva Eventos.

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