Comércio se adapta e já há food bikes na Paulista
Além disso, três unidades do Hotel Ibis das Avenidas Paulista e 9 de Julho e da Rua Vergueiro vão oferecer bicicletas elétricas aos hóspedes
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2015 às 13h21.
São Paulo - A ciclovia da Avenida Paulista já mudou o comportamento de parte dos setores de comércio , serviços e de novos ciclistas. Prevendo um reflexo no turismo , três unidades do Hotel Ibis das Avenidas Paulista e 9 de Julho e da Rua Vergueiro vão oferecer bicicletas elétricas aos hóspedes.
Segundo a rede de hotéis, a partir de quarta-feira, serão cinco veículos em cada uma das unidades, com a possibilidade de aumentar para 20 a oferta das bicicletas para cada um dos hotéis. O custo para os hóspedes será de R$ 13 por hora. Além das bikes, a rede também vai fornecer capacete e travas.
Novos empreendedores também pretendem tirar proveito da nova ciclovia da cidade. O empresário Danilo Tanaka, de 36 anos, largou a estabilidade do emprego em uma editora para virar um pequeno empresário. Como não tinha dinheiro suficiente para comprar um food truck, investiu R$ 30 mil em uma "food bike".
"Espero que a ciclovia ajude no negócio, porque, com certeza, o movimento de ciclistas e turistas vai aumentar na região", afirmou Tanaka, que tem autorização da Prefeitura para ficar em uma calçada na Avenida Paulista, onde está desde dezembro do ano passado.
Hoje, ele vende 200 hambúrgueres por dia. O preço dos lanches varia entre R$ 14 e R$ 18. O empresário morava no Bresser, na zona leste, mas como conseguiu a autorização para trabalhar na avenida, se mudou para a Rua São Carlos do Pinhal, atrás da Paulista, e todos os dias pedala a "food bike" do apartamento até o local.
Nos últimos dias, ele precisou ir atrás de uma autorização especial para conseguir trabalhar na Avenida Paulista durante a inauguração da ciclovia, porque a Prefeitura não permite que ele trabalhe aos domingos no local.
Outros não estão tão animados com a nova ciclovia. "Poderiam fazer em qualquer lugar, menos na Paulista. Atrapalha demais e vai ter um monte de ciclista atravessando fora do lugar", disse o taxista Nicola Perez, de 35 anos. "Acho uma porcaria, só atrapalha o trânsito e o comércio", afirmou a empresária Magda Francisco, de 50 anos, que afirma ter sido prejudicada por uma ciclovia na frente do seu comércio, em Pinheiros, na zona oeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A ciclovia da Avenida Paulista já mudou o comportamento de parte dos setores de comércio , serviços e de novos ciclistas. Prevendo um reflexo no turismo , três unidades do Hotel Ibis das Avenidas Paulista e 9 de Julho e da Rua Vergueiro vão oferecer bicicletas elétricas aos hóspedes.
Segundo a rede de hotéis, a partir de quarta-feira, serão cinco veículos em cada uma das unidades, com a possibilidade de aumentar para 20 a oferta das bicicletas para cada um dos hotéis. O custo para os hóspedes será de R$ 13 por hora. Além das bikes, a rede também vai fornecer capacete e travas.
Novos empreendedores também pretendem tirar proveito da nova ciclovia da cidade. O empresário Danilo Tanaka, de 36 anos, largou a estabilidade do emprego em uma editora para virar um pequeno empresário. Como não tinha dinheiro suficiente para comprar um food truck, investiu R$ 30 mil em uma "food bike".
"Espero que a ciclovia ajude no negócio, porque, com certeza, o movimento de ciclistas e turistas vai aumentar na região", afirmou Tanaka, que tem autorização da Prefeitura para ficar em uma calçada na Avenida Paulista, onde está desde dezembro do ano passado.
Hoje, ele vende 200 hambúrgueres por dia. O preço dos lanches varia entre R$ 14 e R$ 18. O empresário morava no Bresser, na zona leste, mas como conseguiu a autorização para trabalhar na avenida, se mudou para a Rua São Carlos do Pinhal, atrás da Paulista, e todos os dias pedala a "food bike" do apartamento até o local.
Nos últimos dias, ele precisou ir atrás de uma autorização especial para conseguir trabalhar na Avenida Paulista durante a inauguração da ciclovia, porque a Prefeitura não permite que ele trabalhe aos domingos no local.
Outros não estão tão animados com a nova ciclovia. "Poderiam fazer em qualquer lugar, menos na Paulista. Atrapalha demais e vai ter um monte de ciclista atravessando fora do lugar", disse o taxista Nicola Perez, de 35 anos. "Acho uma porcaria, só atrapalha o trânsito e o comércio", afirmou a empresária Magda Francisco, de 50 anos, que afirma ter sido prejudicada por uma ciclovia na frente do seu comércio, em Pinheiros, na zona oeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.