Parker Treacy e Rodrigo Mourad, da Cobli: 100 cidades nacionais atendidas (Cobli/Divulgação)
Mariana Fonseca
Publicado em 11 de outubro de 2019 às 16h45.
As startups que atendem outras empresas, conhecidas como B2B, podem não ser muito conhecidas pelo público -- mas continuam atraindo capital de investidores e levando tecnologia a setores longes dos holofotes.
A Cobli é uma dessas startups. O negócio de rastreamento tecnológico de frotas corporativas anunciou hoje um investimento série A de 10 milhões de dólares. O aporte foi liderado pelo fundo Fifth Wall Ventures, que já investiu em outra startup brasileira de logística: a Loggi, avaliada em mais de um bilhão de dólares. Acompanharam fundos como GLP, que investe em tecnologia para imóveis e logística; o cross-border Valor Capital Group (Gympass, Pipefy, Stone) e o NXTP Ventures, além de investidores como Hans Tung (GGV) e Sheel Tyle (Amplo). Ao todo, a Cobli captou 17 milhões de dólares em recursos.
Fundada há dois anos e meio, a Cobli é baseada em São Paulo. O serviço conecta veículos de frota à internet por meio de um hardware sem grandes instalações e transforma os dados dos automóveis em inteligência. A startup atua em 100 cidades brasileiras.
Os recursos serão usados para acelerar o desenvolvimento da nova geração da tecnologia de rastreamento usando IoT (internet das coisas). Segundo a Cobli, a tecnologia aumenta a produtividade da frota e da equipe em 27%. O dinheiro também irá para expansão pela América Latina. Para dar vazão a tais planos, o negócio pretende contratar mais 100 funcionários nas áreas de software, data science, engenharia elétrica, customer success e parcerias, afirmou em comunicado Parker Treacy, fundador da Cobli.