Caminhões autônomos podem operar no Brasil em 5 anos
A empresa brasileiro CargoX quer ampliar a equipe voltada a tecnologia e investir na criação de softwares para caminhões autônomos
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2016 às 22h21.
São Paulo - A CargoX, startup brasileira de tecnologia para transporte de carga, pretende investir 100 milhões de reais até 2017 para se tornar líder no setor de caminhões autônomos no Brasil, tecnologia que acredita ser possível chegar às estradas brasileiras nos próximos cinco anos, disse seu presidente-executivo, Federico Vega, nesta terça-feira.
A empresa quer ampliar a equipe voltada a tecnologia e investir na criação de softwares para caminhões autônomos. Para isso, além dos 100 milhões de reais, recentemente a startup também recebeu ao todo 49 milhões de reais junto a investidores.
Atualmente, a CargoX conta com 16 funcionários na área de tecnologia, sendo 3 voltados exclusivamente a ciência de dados, e pretende ter 30 funcionários voltados para pesquisa e desenvolvimento das tecnologias para caminhões autônomos até fevereiro de 2017.
A companhia, que vem monitorando o desempenho de caminhões por meio de sensores instalados nos veículos e também coletando informações através de um aplicativo voltado aos motoristas, diz que, a partir destes dados, pretende criar softwares para permitir o uso de caminhões autônomos no Brasil, em parceria com as montadoras.
"Estamos desenvolvendo a tecnologia de software. Queremos ser os líderes desse mercado e achamos que o software é mais importante que o hardware. Temos contato com algumas empresas que desenvolvem o hardware (caminhões) mas não divulgamos ainda, pois está muito cedo", disse Vega.
O executivo acredita que a aplicação desta tecnologia no país pode ser acelerada devido à falta de segurança das estradas brasileiras, tanto por má conservação quanto pelo grande número de roubos, uma vez que a demanda poderia acelerar a criação de legislação específica para o tema.
"Tudo muda muito rápido quando se tem interesses econômicos e sociais de grandes empresas por trás. Quando você tem uma tecnologia que diminui a possibilidade de roubo e acidentes, as seguradoras vão começar a pressionar para isso acontecer. Por isso, achamos que dentro desses cinco anos vai acontecer a regulamentação (dos caminhões autônomos)", disse.
"Provavelmente antes desses cinco anos vamos ver caminhões semiautonomos, ainda com motorista, no Brasil".
A iniciativa é inspirada em empresas como o serviço de transportes urbanos Uber, que já estabeleceu uma parceria com a montadora Volvo para o desenvolvimento de tecnologia para veículos autônomos.
São Paulo - A CargoX, startup brasileira de tecnologia para transporte de carga, pretende investir 100 milhões de reais até 2017 para se tornar líder no setor de caminhões autônomos no Brasil, tecnologia que acredita ser possível chegar às estradas brasileiras nos próximos cinco anos, disse seu presidente-executivo, Federico Vega, nesta terça-feira.
A empresa quer ampliar a equipe voltada a tecnologia e investir na criação de softwares para caminhões autônomos. Para isso, além dos 100 milhões de reais, recentemente a startup também recebeu ao todo 49 milhões de reais junto a investidores.
Atualmente, a CargoX conta com 16 funcionários na área de tecnologia, sendo 3 voltados exclusivamente a ciência de dados, e pretende ter 30 funcionários voltados para pesquisa e desenvolvimento das tecnologias para caminhões autônomos até fevereiro de 2017.
A companhia, que vem monitorando o desempenho de caminhões por meio de sensores instalados nos veículos e também coletando informações através de um aplicativo voltado aos motoristas, diz que, a partir destes dados, pretende criar softwares para permitir o uso de caminhões autônomos no Brasil, em parceria com as montadoras.
"Estamos desenvolvendo a tecnologia de software. Queremos ser os líderes desse mercado e achamos que o software é mais importante que o hardware. Temos contato com algumas empresas que desenvolvem o hardware (caminhões) mas não divulgamos ainda, pois está muito cedo", disse Vega.
O executivo acredita que a aplicação desta tecnologia no país pode ser acelerada devido à falta de segurança das estradas brasileiras, tanto por má conservação quanto pelo grande número de roubos, uma vez que a demanda poderia acelerar a criação de legislação específica para o tema.
"Tudo muda muito rápido quando se tem interesses econômicos e sociais de grandes empresas por trás. Quando você tem uma tecnologia que diminui a possibilidade de roubo e acidentes, as seguradoras vão começar a pressionar para isso acontecer. Por isso, achamos que dentro desses cinco anos vai acontecer a regulamentação (dos caminhões autônomos)", disse.
"Provavelmente antes desses cinco anos vamos ver caminhões semiautonomos, ainda com motorista, no Brasil".
A iniciativa é inspirada em empresas como o serviço de transportes urbanos Uber, que já estabeleceu uma parceria com a montadora Volvo para o desenvolvimento de tecnologia para veículos autônomos.