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Cachaça carioca pode virar artigo de luxo

Cachaça da Quinta investe na qualidade e sofisticação da bebida para ampliar mercado

Cachaça pode virar atração turística
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 09h44.

Brasília - A Cachaça da Quinta é conhecida na região fluminense há três gerações. Mas a ideia agora é disputar espaço no mercado de alto padrão de qualidade, no Brasil e no exterior. O desafio está sendo enfrentado por Kátia Alves Espírito Santo, dona da propriedade de pouco mais de 70 hectares onde a bebida é produzida, na região serrana do Rio de Janeiro.

O negócio não é estranho para esta fonoaudióloga de formação porque ela acompanha o processo de fabricação desde criança. “A cachaça começou a ser produzida pelo meu avô no começo da década de 20 e sempre foi muito valorizada por aqui. Como agora estou dedicada exclusivamente a esse projeto, posso pensar em uma escala maior”, explica.

Na Fazenda da Quinta tudo foi pensando para uma produção ecológica, com um rígido controle de qualidade. A bebida não tem qualquer tipo de aditivo químico. Nada também de práticas nocivas como adubos industriais, agrotóxicos ou queima de palha. A energia vem de uma antiga roda d´água e moenda.

Parte do bagaço da cana é usada como combustível da caldeira. O vinhoto, subproduto muito poluente para os rios, é um complemento orgânico na alimentação do gado. A qualidade do produto já está em processo de certificação.

Como arremate para valorizar ainda mais os sabores da bebida (branca, amburana e carvalho), a empresária investiu em uma garrafa fabricada na França. “Eu procurei muito até encontrar o modelo certo. É cara, mas acho que compensa porque transmite todo um conceito de qualidade primorosa do produto, o que inclui a embalagem”, explica a empresária.

Lançada em 2009, a Cachaça da Quinta já é comercializada em renomados bares, restaurantes e alguns supermercados do Rio de Janeiro. Como participante do Comércio Brasil, programa do Sebrae que ajuda a abrir canais de comercialização para pequenas empresas, ela participou recentemente da 23ª Expofood, uma grande feira de alimentos, bebidas e equipamentos que aconteceu na cidade no final de março. A empresária também faz parte do 'Cachaças do Rio', programa do Sebrae do Rio de Janeiro que apoia grupo de produtores fluminenses da bebida.

“Sempre tive convicção da excelência do meu produto, mas não posso deixar de ressaltar a importância do apoio de uma instituição como esta para que o negócio dê certo. Trabalho agora com boas perspectivas. A produção em 2011 será de 50 mil litros e quero dobrar este volume. Já estou preparando a primeira remessa de exportação para uma rede de hotéis de luxo na Ásia. Estou muito animada com tudo o que está acontecendo”, conta.

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Brasília - A Cachaça da Quinta é conhecida na região fluminense há três gerações. Mas a ideia agora é disputar espaço no mercado de alto padrão de qualidade, no Brasil e no exterior. O desafio está sendo enfrentado por Kátia Alves Espírito Santo, dona da propriedade de pouco mais de 70 hectares onde a bebida é produzida, na região serrana do Rio de Janeiro.

O negócio não é estranho para esta fonoaudióloga de formação porque ela acompanha o processo de fabricação desde criança. “A cachaça começou a ser produzida pelo meu avô no começo da década de 20 e sempre foi muito valorizada por aqui. Como agora estou dedicada exclusivamente a esse projeto, posso pensar em uma escala maior”, explica.

Na Fazenda da Quinta tudo foi pensando para uma produção ecológica, com um rígido controle de qualidade. A bebida não tem qualquer tipo de aditivo químico. Nada também de práticas nocivas como adubos industriais, agrotóxicos ou queima de palha. A energia vem de uma antiga roda d´água e moenda.

Parte do bagaço da cana é usada como combustível da caldeira. O vinhoto, subproduto muito poluente para os rios, é um complemento orgânico na alimentação do gado. A qualidade do produto já está em processo de certificação.

Como arremate para valorizar ainda mais os sabores da bebida (branca, amburana e carvalho), a empresária investiu em uma garrafa fabricada na França. “Eu procurei muito até encontrar o modelo certo. É cara, mas acho que compensa porque transmite todo um conceito de qualidade primorosa do produto, o que inclui a embalagem”, explica a empresária.

Lançada em 2009, a Cachaça da Quinta já é comercializada em renomados bares, restaurantes e alguns supermercados do Rio de Janeiro. Como participante do Comércio Brasil, programa do Sebrae que ajuda a abrir canais de comercialização para pequenas empresas, ela participou recentemente da 23ª Expofood, uma grande feira de alimentos, bebidas e equipamentos que aconteceu na cidade no final de março. A empresária também faz parte do 'Cachaças do Rio', programa do Sebrae do Rio de Janeiro que apoia grupo de produtores fluminenses da bebida.

“Sempre tive convicção da excelência do meu produto, mas não posso deixar de ressaltar a importância do apoio de uma instituição como esta para que o negócio dê certo. Trabalho agora com boas perspectivas. A produção em 2011 será de 50 mil litros e quero dobrar este volume. Já estou preparando a primeira remessa de exportação para uma rede de hotéis de luxo na Ásia. Estou muito animada com tudo o que está acontecendo”, conta.

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