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Por que a Black Friday será o ponto alto das PMEs em 2021

Em 2021, faturamento do varejo online deve atingir nível recorde; pequenas empresas estão otimistas com a data

Black Friday: faturamento deve crescer no varejo e PMES estão otimistas (Germano Lüders/Exame)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 10h00.

As expectativas para a Black Friday, última sexta-feira do mês de novembro, estão altas entre os lojistas. Em escalada, o faturamento do varejo eletrônico deve chegar a níveis históricos na edição do principal dia de descontos do comércio em 2021. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) estima que o faturamento do setor deve crescer 25% este ano, chegando a 6,3 bilhões de reais.

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Entre as pequenas e médias empresas (PMEs), a esperança de um novo fôlego de vendas também é uma realidade. Parte disso se justifica pelo bom desempenho ano a ano, especialmente em 2020, com a iminência da pandemia e da digitalização dos pequenos negócios. Pelos cálculos da Nuvemshop, startup que oferece soluções digitais para gestão para empresas de pequeno porte, 2020 foi um ano de ouro para empreendedores. Juntas, as mais de 90.000 empresas cadastradas na base da Nuvemshop faturaram 17 milhões de reais, 10 milhões a mais do que no ano anterior.

A pandemia teve grande parte nisso. Com a explosão do e-commerce, que no ano passado levou 14 milhões de pessoas a comprarem online pela primeira vez, é certo que o digital ganha boa parte da importância para empresas na data.

Agora mais maduras para vender e alcançar mais clientes no ambiente digital, as PMES estão também mais dispostas a participarem da Black Friday com promoções agressivas.

Para Luiz Natal,  gerente de desenvolvimento da plataforma na Nuvemshop, o oba-oba dos pequenos lojistas deve, porém, estar baseado na aposta em diferenciação. Na startup, por exemplo, isso se dá na expansão do ecossistema de serviços criados para que empreendedores tenham uma operação completa de vendas, de ponta a ponta.

Um exemplo recente está na oferta do Pix como meio de pagamento. Desde que passou a oferecer a modalidade, o número de lojas virtuais que aceitam as transferências instantâneas mais que dobrou. Em menos de um ano, as PMES já transacionaram mais de 45 milhões de reais com a modalidade. Em outra frente, a startup também lançou um serviço que permite a venda de itens sem a necessidade de estoque, o modelo dropshipping — pelo jargão do setor.

“É um período de competitividade alta”, diz Natal. “Investir em tecnologia é o que pode determinar o sucesso de um pequeno lojista nesta época”.

As estratégias do unicónio argentino e de outros empreendedores brasileiros para a temporada mais movimentada do varejo nacional estão na edição de novembro da revista EXAME. Confira aqui.

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