Americano cria curativos para todos os tons de pele
Indignado com as escassas opções de curativos, pai de família abriu sua própria empresa para produzir ataduras de cores diversas
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 17h59.
São Paulo - Toby Meisenheimer, pai de cinco filhos, saiu em busca de um curativo para a testa de Kai há cerca de três anos.
Kai é negro , e foi adotado por Meisenheimer, que é branco. As duas opções de curativo encontradas pelo pai não agradaram: ou ataduras temáticas - com super-heróis, princesa e até bacon (!!!) estampados - ou "cor de pele". Cor de pele branca .
Indignado, o pai postou uma foto de Kai com o curativo, e expressou sua frustração em não encontrar ataduras que fossem adequadas ao tom de pele do pequeno.
Sua irmã sugeriu que ele abrisse sua própria empresa , para suprir a lacuna de mercado. E foi o que ele fez.
Two years ago today I posted this photo of my son Kai on my personal Facebook page not knowing how it would change...
Publicado por Tru-Colour Bandages em Quinta, 10 de setembro de 2015
Ao Huffington Post, ele contou que encontrou apenas uma empresa, baseada no Reino Unido que produzia ataduras de cores diversas e resolveu criar a Tru-Colour Bandages.
Usando seus investimentos, o americano criou três tipos de curativo, todos em tons mais escuros do que os tradicionais, encontrados com facilidade no mercado.
"Eu só quero que meus filhos, que já terão que lidar com o fato de que eles não têm a mesma cor de pele que seu pai, vejam que eles são tão bonitos e autênticos e percebam que o mercado de curativos tem que refletir isso", contou.
"Há algo especial sobre o que um curativo pode fazer em termos de conexão entre pais e filhos, no exato momento em que há feridas, dor e um adulto pode se fazer presente e proporcionar cuidado e amor através de uma atadura".
Ele contou ainda que antes de lançar a empresa no mercado, em 2014, ele fez um teste do produto no seu próprio filho. Ele colocou duas ataduras no braço de Kai: uma mais clara, e a que ele iria comercializar, marrom escura.
"Ele apontou para o curativo e disse: 'Esse é para mim pai. Este é da minha cor'."
O produto não é comercializado no Brasil, mas é vendido online. Ao G1, o empresário contou ter planos de expandir a comercialização dos curativos para outros mercados, inclusive para o Brasil. Atualmente, os produtos são distribuídos nos EUA, no Canadá e no Reino Unido.
São Paulo - Toby Meisenheimer, pai de cinco filhos, saiu em busca de um curativo para a testa de Kai há cerca de três anos.
Kai é negro , e foi adotado por Meisenheimer, que é branco. As duas opções de curativo encontradas pelo pai não agradaram: ou ataduras temáticas - com super-heróis, princesa e até bacon (!!!) estampados - ou "cor de pele". Cor de pele branca .
Indignado, o pai postou uma foto de Kai com o curativo, e expressou sua frustração em não encontrar ataduras que fossem adequadas ao tom de pele do pequeno.
Sua irmã sugeriu que ele abrisse sua própria empresa , para suprir a lacuna de mercado. E foi o que ele fez.
Two years ago today I posted this photo of my son Kai on my personal Facebook page not knowing how it would change...
Publicado por Tru-Colour Bandages em Quinta, 10 de setembro de 2015
Ao Huffington Post, ele contou que encontrou apenas uma empresa, baseada no Reino Unido que produzia ataduras de cores diversas e resolveu criar a Tru-Colour Bandages.
Usando seus investimentos, o americano criou três tipos de curativo, todos em tons mais escuros do que os tradicionais, encontrados com facilidade no mercado.
"Eu só quero que meus filhos, que já terão que lidar com o fato de que eles não têm a mesma cor de pele que seu pai, vejam que eles são tão bonitos e autênticos e percebam que o mercado de curativos tem que refletir isso", contou.
"Há algo especial sobre o que um curativo pode fazer em termos de conexão entre pais e filhos, no exato momento em que há feridas, dor e um adulto pode se fazer presente e proporcionar cuidado e amor através de uma atadura".
Ele contou ainda que antes de lançar a empresa no mercado, em 2014, ele fez um teste do produto no seu próprio filho. Ele colocou duas ataduras no braço de Kai: uma mais clara, e a que ele iria comercializar, marrom escura.
"Ele apontou para o curativo e disse: 'Esse é para mim pai. Este é da minha cor'."
O produto não é comercializado no Brasil, mas é vendido online. Ao G1, o empresário contou ter planos de expandir a comercialização dos curativos para outros mercados, inclusive para o Brasil. Atualmente, os produtos são distribuídos nos EUA, no Canadá e no Reino Unido.