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Receita de Mark Zuckerberg, do Facebook, para fazer negócio

Em O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios, a escritora russa Ekaterina Walter fala sobre os cinco pontos que Mark Zuckerberg levou em consideração ao criar o Facebook

Para Zuckerberg, todos os funcionários precisam estar de acordo com os objetivos da empresa (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 05h00.

São Paulo - Mark Zuckerberg criou o Facebook em fevereiro de 2004 num dormitório da Universidade Harvard junto com três amigos. Apenas três anos depois a rede social já era avaliada em 15 bilhões de dólares — hoje, tem mais de 1 bilhão de usuários e vale quase dez vezes mais. O que levou o Facebook a alcançar tamanho sucesso?

Segundo a escritora Ekaterina Walter, autora de O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios, boa parte do êxito de Zuckerberg se deve ao fato de ele ter levado muito a sério cinco pontos — paixão, propósito, pessoas, produto e parcerias. Ekaterina também ouviu outros empreendedores famosos, como Jef Bezos, fundador da Amazon , e Tony Hsieh, da Zappos, loja virtual de roupas e sapatos, que seguiram as mesmas lições.

Veja, a seguir, a visão deles sobre os temas abordados no livro.

1Paixão

De acordo com Ekaterina Walter, Mark Zuckerberg acredita que a paixão ajuda o empreendedor a encontrar o foco de seu negócio. A maior motivação da vida dele é achar maneiras de conectar pessoas e ajudá-las a compartilhar o que elas acham importante — exatamente o que o Facebook faz.

Para Zuckerberg, o amor e a extrema dedicação ao negócio também ajudam a encarar os fracassos como oportunidades de aprendizado. Essa postura também ajuda a impedir que se jogue a toalha diante das dificuldades. "Encontre aquela coisa pela qual você é apaixonado", diz Zuckerberg no livro.

"Muitos dos princípios do Facebook baseiam-se no fato de que, com o maior acesso das pessoas a informações e por elas estarem mais conectadas, o mundo será um lugar melhor, as pessoas serão mais compreensivas e terão mais empatia."


2Propósito

Ninguém rema sozinho — e, no caso de uma pequena ou média empresa, é fundamental que todos os funcionários compartilhem a visão do dono e conheçam a missão da empresa para que o negócio possa crescer.

"É preciso garantir que cada membro da equipe esteja alinhado com os objetivos do negócio", afrma Ricky Van Veen, fundador do CollegeHumor, um dos sites de humor mais acessados dos Estados Unidos, com quase 10 milhões de usuários.

Veen, também citado no livro, criou a empresa aos 19 anos, quando estudava na Universidade de Richmond. Em 2006, o site foi vendido por 20 milhões de dólares para a IAC, multinacional de mídia.

3Pessoas

Na Zappos, a porta da rua é serventia da casa para os descontentes, principalmente para aqueles que acabaram de entrar na empresa e estão em treinamento. Quem não está se sentindo à vontade tem direito a um cheque de 2.000 dólares para ir embora e nunca mais voltar. O objetivo é evitar ter gente pouco comprometida com a empresa.

Para Hsieh, da Zappos, uma das chaves para a expansão de uma empresa é contratar gente que vai fazer o negócio crescer. "As pessoas podem ser realmente inteligentes ou ter habilidades diretamente aplicáveis, mas se não acreditarem em seu propósito não trabalharão duro de verdade", diz Zuckerberg no livro.

Também é importante engajar os funcionários. Para isso, uma estratégia usada por empresas como o Facebook e a Zappos é manter ma comunicação transparente e estabelecer um ambiente empreendedor, em que o profissional não tenha medo de correr riscos.

4Produto

O sucesso de um produto depende muito da experiência que os usuários ou consumidores têm com ele. Zuckerberg observou que redes sociais similares ao Facebook estavam em declínio porque haviam se tornado complexas e lentas — portanto, não eram mais divertidas.

Ele preferiu priorizar a postagem rápida a criar recursos sofisticados que poderiam prejudicar o uso da rede. Um bom exemplo é a ferramenta de postagem de fotos.

Criada em 2005, ela não tinha recursos de edição e não favorecia a resolução das imagens, mas permitia aos usuários compartilhar em tempo real e marcar os amigos nas fotos, o que colaborava para a socialização das pessoas — um dos maiores objetivos do Facebook. Com isso, a rede social começou a atrair mais gente e passou por uma rápida expansão.

5Parcerias

Os parceiros podem ser de qualquer natureza: investidores, consumidores da marca e até amigos dos empreendedores. "O importante é juntar líderes com o mesmo propósito, mas com capacidades diferentes", afirma Ekaterina.

Ela dá como exemplo a parceria entre Zuckerberg e Sheryl Sandberg, a chefe de operações do Facebook. Sheryl é bem mais velha do que o chefe e fez carreira em grandes empresas. Juntos, eles formaram um modelo que une criação de produtos e inovação, a cargo de Zuckerberg, e excelência operacional e processos, o que é função de Sheryl.

Também são bons exemplos de parcerias de sucesso a dos empreendedores William Hewlett e David Packard, que abriram a HP na década de 30, e a de Larry Page e Sergey Brin, criadores do Google, fundado em 1998.

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Segundo a escritora Ekaterina Walter, autora de O Jeito Zuckerberg de Fazer Negócios, boa parte do êxito de Zuckerberg se deve ao fato de ele ter levado muito a sério cinco pontos — paixão, propósito, pessoas, produto e parcerias. Ekaterina também ouviu outros empreendedores famosos, como Jef Bezos, fundador da Amazon , e Tony Hsieh, da Zappos, loja virtual de roupas e sapatos, que seguiram as mesmas lições.

Veja, a seguir, a visão deles sobre os temas abordados no livro.

1Paixão

De acordo com Ekaterina Walter, Mark Zuckerberg acredita que a paixão ajuda o empreendedor a encontrar o foco de seu negócio. A maior motivação da vida dele é achar maneiras de conectar pessoas e ajudá-las a compartilhar o que elas acham importante — exatamente o que o Facebook faz.

Para Zuckerberg, o amor e a extrema dedicação ao negócio também ajudam a encarar os fracassos como oportunidades de aprendizado. Essa postura também ajuda a impedir que se jogue a toalha diante das dificuldades. "Encontre aquela coisa pela qual você é apaixonado", diz Zuckerberg no livro.

"Muitos dos princípios do Facebook baseiam-se no fato de que, com o maior acesso das pessoas a informações e por elas estarem mais conectadas, o mundo será um lugar melhor, as pessoas serão mais compreensivas e terão mais empatia."


2Propósito

Ninguém rema sozinho — e, no caso de uma pequena ou média empresa, é fundamental que todos os funcionários compartilhem a visão do dono e conheçam a missão da empresa para que o negócio possa crescer.

"É preciso garantir que cada membro da equipe esteja alinhado com os objetivos do negócio", afrma Ricky Van Veen, fundador do CollegeHumor, um dos sites de humor mais acessados dos Estados Unidos, com quase 10 milhões de usuários.

Veen, também citado no livro, criou a empresa aos 19 anos, quando estudava na Universidade de Richmond. Em 2006, o site foi vendido por 20 milhões de dólares para a IAC, multinacional de mídia.

3Pessoas

Na Zappos, a porta da rua é serventia da casa para os descontentes, principalmente para aqueles que acabaram de entrar na empresa e estão em treinamento. Quem não está se sentindo à vontade tem direito a um cheque de 2.000 dólares para ir embora e nunca mais voltar. O objetivo é evitar ter gente pouco comprometida com a empresa.

Para Hsieh, da Zappos, uma das chaves para a expansão de uma empresa é contratar gente que vai fazer o negócio crescer. "As pessoas podem ser realmente inteligentes ou ter habilidades diretamente aplicáveis, mas se não acreditarem em seu propósito não trabalharão duro de verdade", diz Zuckerberg no livro.

Também é importante engajar os funcionários. Para isso, uma estratégia usada por empresas como o Facebook e a Zappos é manter ma comunicação transparente e estabelecer um ambiente empreendedor, em que o profissional não tenha medo de correr riscos.

4Produto

O sucesso de um produto depende muito da experiência que os usuários ou consumidores têm com ele. Zuckerberg observou que redes sociais similares ao Facebook estavam em declínio porque haviam se tornado complexas e lentas — portanto, não eram mais divertidas.

Ele preferiu priorizar a postagem rápida a criar recursos sofisticados que poderiam prejudicar o uso da rede. Um bom exemplo é a ferramenta de postagem de fotos.

Criada em 2005, ela não tinha recursos de edição e não favorecia a resolução das imagens, mas permitia aos usuários compartilhar em tempo real e marcar os amigos nas fotos, o que colaborava para a socialização das pessoas — um dos maiores objetivos do Facebook. Com isso, a rede social começou a atrair mais gente e passou por uma rápida expansão.

5Parcerias

Os parceiros podem ser de qualquer natureza: investidores, consumidores da marca e até amigos dos empreendedores. "O importante é juntar líderes com o mesmo propósito, mas com capacidades diferentes", afirma Ekaterina.

Ela dá como exemplo a parceria entre Zuckerberg e Sheryl Sandberg, a chefe de operações do Facebook. Sheryl é bem mais velha do que o chefe e fez carreira em grandes empresas. Juntos, eles formaram um modelo que une criação de produtos e inovação, a cargo de Zuckerberg, e excelência operacional e processos, o que é função de Sheryl.

Também são bons exemplos de parcerias de sucesso a dos empreendedores William Hewlett e David Packard, que abriram a HP na década de 30, e a de Larry Page e Sergey Brin, criadores do Google, fundado em 1998.

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