A mulher que desbravou a China e domina mercado de lâmpadas
Alcione Albanesi, fundadora da FLC, contou sua história aos empreendedores do CEO Summit 2014, em São Paulo
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 14h36.
São Paulo – Inteligência, trabalho e sorte. Com estes três ingredientes, a empreendedora brasileira Alcione Albanesi conseguiu derrubar tabus e transformar a FLC em uma das empresas mais fortes no mercado de lâmpadas no Brasil.
Com 30% de market share, Alcione inaugurou neste ano a primeira fábrica de leds em território brasileiro, no nordeste do país.
Alcione contou sua história em um dos painéis do CEO Summit 2014, que acontece em São Paulo nesta quinta-feira.
“Na vida, a gente tem que ser inteligente, é uma necessidade. Nós temos que trabalhar muito. E nós temos que ter o terceiro elemento que uns chamam de sorte e outros chamam de Deus”, explica.
Empreendedora desde os 17 anos, Alcione teve uma confecção de roupas antes de fundar a FLC.
“Depois que eu vendi minha confecção, comprei um box na Santa Ifigênia [área no centro de São Paulo conhecida pelo comércio de produtos de tecnologia]. Era tudo muito feio, mas eu já tinha um sentimento de muita prosperidade”, diz.
Depois de uma viagem aos Estados Unidos, Alcione voltou intrigada com a diferença de preço para compra de lâmpadas.
Enquanto os consumidores americanos tinham acesso a produtos por menos de um dólar, o comerciante brasileiro pagava cerca de 3 dólares pela mesma lâmpada.
“O Brasil tinha acabado de abrir as importações e eu decidi ir para China. Fui sozinha e queria saber onde tinha lâmpadas. Ninguém sabia. Comecei a FLC nas páginas amarelas. Peguei uma tradutora que ia vendo as páginas, a gente mandava fax e esperava as respostas”, conta.
Já na primeira viagem, Alcione comprou três contêineres, cerca de 130 mil lâmpadas para vender no Brasil.
“Comprei tudo errado. O problema não foi perder, foi o ‘eu te disse’ que tive de ouvir de tanta gente. Eu voltei para a China depois de um mês, para brigar. E me colocaram a lâmpada econômica na mão. Cheguei com aquela lâmpada e ninguém conhecia, mas eu já tinha certeza que ela ia substituir as incandescentes”, diz.
Foi nos anos 1990, com o apagão, que a FLC começou a ganhar uma grande fatia de mercado, concorrendo diretamente com grandes empresas como a Philips.
“A FLC era a única empresa que tinha a lâmpada econômica. Nós fizemos até fretamento aéreo. Você trabalha, pensa, se desenvolve. Mas, sem o elemento sorte não acontece”.
Depois de mais de 70 viagens á China, Alcione transformou a FLC em uma marca líder e investiu para abrir a primeira fábrica de leds no Brasil.
“O mercado não perdoa erros. E nós temos que ser mais rápidos. Não podemos aceitar o mais ou menos, em nada”, ensina.
São Paulo – Inteligência, trabalho e sorte. Com estes três ingredientes, a empreendedora brasileira Alcione Albanesi conseguiu derrubar tabus e transformar a FLC em uma das empresas mais fortes no mercado de lâmpadas no Brasil.
Com 30% de market share, Alcione inaugurou neste ano a primeira fábrica de leds em território brasileiro, no nordeste do país.
Alcione contou sua história em um dos painéis do CEO Summit 2014, que acontece em São Paulo nesta quinta-feira.
“Na vida, a gente tem que ser inteligente, é uma necessidade. Nós temos que trabalhar muito. E nós temos que ter o terceiro elemento que uns chamam de sorte e outros chamam de Deus”, explica.
Empreendedora desde os 17 anos, Alcione teve uma confecção de roupas antes de fundar a FLC.
“Depois que eu vendi minha confecção, comprei um box na Santa Ifigênia [área no centro de São Paulo conhecida pelo comércio de produtos de tecnologia]. Era tudo muito feio, mas eu já tinha um sentimento de muita prosperidade”, diz.
Depois de uma viagem aos Estados Unidos, Alcione voltou intrigada com a diferença de preço para compra de lâmpadas.
Enquanto os consumidores americanos tinham acesso a produtos por menos de um dólar, o comerciante brasileiro pagava cerca de 3 dólares pela mesma lâmpada.
“O Brasil tinha acabado de abrir as importações e eu decidi ir para China. Fui sozinha e queria saber onde tinha lâmpadas. Ninguém sabia. Comecei a FLC nas páginas amarelas. Peguei uma tradutora que ia vendo as páginas, a gente mandava fax e esperava as respostas”, conta.
Já na primeira viagem, Alcione comprou três contêineres, cerca de 130 mil lâmpadas para vender no Brasil.
“Comprei tudo errado. O problema não foi perder, foi o ‘eu te disse’ que tive de ouvir de tanta gente. Eu voltei para a China depois de um mês, para brigar. E me colocaram a lâmpada econômica na mão. Cheguei com aquela lâmpada e ninguém conhecia, mas eu já tinha certeza que ela ia substituir as incandescentes”, diz.
Foi nos anos 1990, com o apagão, que a FLC começou a ganhar uma grande fatia de mercado, concorrendo diretamente com grandes empresas como a Philips.
“A FLC era a única empresa que tinha a lâmpada econômica. Nós fizemos até fretamento aéreo. Você trabalha, pensa, se desenvolve. Mas, sem o elemento sorte não acontece”.
Depois de mais de 70 viagens á China, Alcione transformou a FLC em uma marca líder e investiu para abrir a primeira fábrica de leds no Brasil.
“O mercado não perdoa erros. E nós temos que ser mais rápidos. Não podemos aceitar o mais ou menos, em nada”, ensina.