A hora de empreender é agora e o local é aqui, diz Ricardo Amorim
O economista acredita que o cenário econômico favorável deve minimizar o ceticismo e a desconfiança do empresário brasileiro
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2011 às 07h47.
Brasília - O crescimento econômico de países como Brasil, Índia e China, e a instabilidade de economias tradicionais do chamado primeiro mundo - como Estados Unidos, Japão e Europa -, colocaram o mapa mundial de cabeça para baixo. Defensor dessa teoria, o economista Ricardo Amorim reserva aos chamados países emergentes lugar de destaque no cenário global.
Palestrante do Fórum Sebrae de Conhecimento, que teve início nesta quarta-feira (16) e segue até sexta-feira (18) em Brasília, Amorim ressalta a ideia de que o mundo transformou-se mais rápido do que a capacidade humana de acompanhar essas mudanças. “Isso gera oportunidades e dificuldades”, afirmou.
Enfático sobre o bom momento da economia nacional, Amorim acredita que as micro e pequenas empresas são as que mais irão se beneficiar com esse processo. Fatores como o crescimento do consumo doméstico, acesso facilitado ao crédito, redução da pobreza e desenvolvimento das cidades do interior do país colocam os empreendimentos de menor porte em vantagem competitiva, principalmente nos setores de comércio e serviços. “Os pequenos negócios vão crescer mais do que o Brasil, que já cresce acima da média mundial”, observa.
Apresentador do programa Manhattan Connection, transmitido pelo canal GloboNews, Ricardo Amorim acredita que o cenário econômico favorável deve minimizar o ceticismo e a desconfiança do empresário brasileiro, que sofreu nas últimas décadas por conta de planos econômicos que não deram certo e do avanço da inflação. Segundo ele, “no mundo de cabeça para baixo, essa realidade não existe mais”.
Sobre o Brasil, Amorim apresenta números que colocam o país como bola da vez na economia internacional. Em 2010, revela, o Brasil respondeu por 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, contra 2,1% da década passada. “Fatores como a reserva petrolífera do pré-sal e a expansão dos biocombustíveis à base de etanol, somados à maior área agricultável do planeta, decretam: o Brasil está condenado para dar certo”, antevê.
“Há cinco anos”, continua o economista, “quem imaginaria que empresas brasileiras pudessem comprar ícones da economia mundial como os bancos Lehman Brothers e BankBoston, a cervejaria norte-americana Budweiser e a gigante da alimentação Swift?”. Em um futuro próximo, Ricardo Amorim afirma que o Brasil vai se fortalecer ainda mais. “A demanda por matéria-prima, o reverso do fluxo de talentos (brasileiros que retornam ao país e estrangeiros que desembarcam em busca de oportunidades) e a geração crescente de empregos apontam para isso”, conclui.
Brasília - O crescimento econômico de países como Brasil, Índia e China, e a instabilidade de economias tradicionais do chamado primeiro mundo - como Estados Unidos, Japão e Europa -, colocaram o mapa mundial de cabeça para baixo. Defensor dessa teoria, o economista Ricardo Amorim reserva aos chamados países emergentes lugar de destaque no cenário global.
Palestrante do Fórum Sebrae de Conhecimento, que teve início nesta quarta-feira (16) e segue até sexta-feira (18) em Brasília, Amorim ressalta a ideia de que o mundo transformou-se mais rápido do que a capacidade humana de acompanhar essas mudanças. “Isso gera oportunidades e dificuldades”, afirmou.
Enfático sobre o bom momento da economia nacional, Amorim acredita que as micro e pequenas empresas são as que mais irão se beneficiar com esse processo. Fatores como o crescimento do consumo doméstico, acesso facilitado ao crédito, redução da pobreza e desenvolvimento das cidades do interior do país colocam os empreendimentos de menor porte em vantagem competitiva, principalmente nos setores de comércio e serviços. “Os pequenos negócios vão crescer mais do que o Brasil, que já cresce acima da média mundial”, observa.
Apresentador do programa Manhattan Connection, transmitido pelo canal GloboNews, Ricardo Amorim acredita que o cenário econômico favorável deve minimizar o ceticismo e a desconfiança do empresário brasileiro, que sofreu nas últimas décadas por conta de planos econômicos que não deram certo e do avanço da inflação. Segundo ele, “no mundo de cabeça para baixo, essa realidade não existe mais”.
Sobre o Brasil, Amorim apresenta números que colocam o país como bola da vez na economia internacional. Em 2010, revela, o Brasil respondeu por 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, contra 2,1% da década passada. “Fatores como a reserva petrolífera do pré-sal e a expansão dos biocombustíveis à base de etanol, somados à maior área agricultável do planeta, decretam: o Brasil está condenado para dar certo”, antevê.
“Há cinco anos”, continua o economista, “quem imaginaria que empresas brasileiras pudessem comprar ícones da economia mundial como os bancos Lehman Brothers e BankBoston, a cervejaria norte-americana Budweiser e a gigante da alimentação Swift?”. Em um futuro próximo, Ricardo Amorim afirma que o Brasil vai se fortalecer ainda mais. “A demanda por matéria-prima, o reverso do fluxo de talentos (brasileiros que retornam ao país e estrangeiros que desembarcam em busca de oportunidades) e a geração crescente de empregos apontam para isso”, conclui.