8 opções de franquias de sorveterias
Conheça oito redes que apostaram no franchising e que devem lucrar mais na temporada de calor
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h28.
São Paulo – As franquias especializadas na venda de sorvetes surgiram somente nos últimos cinco anos, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Tendo em vista a oportunidade de negócio, cerca de dez marcas migraram para o sistema de franquias neste período. Entre redes de franquias de sorvetes e as especializadas em frozen yogurt , a ABF soma 18 marcas associadas, que juntas registraram faturamento anual de mais de 350 milhões de reais. A participação delas é de apenas 5% de todo o sistema de franquias. O diretor executivo da entidade, Ricardo Camargo, afirma que há grande possibilidade de expansão das redes para as regiões Norte e Nordeste e até para fora do país. Ele ainda aponta a tendência de crescimento para os próximos anos das vendas de sorvetes, café e chocolate. “É preciso ampliar a rede para manter um preço mais baixo, aumentar a verba de marketing e manter o diferencial de sabores”, comenta o diretor executivo sobre os desafios deste segmento para os próximos anos.
A Cold Stone Creamery, rede de sorveterias americana, começou sua chegada ao Brasil através de um máster franqueado, que será responsável pela venda de unidades. A meta é abrir 30 lojas nos próximos quatro anos. Cada unidade deve custar entre 350 mil e 400 mil reais. O carro-chefe da marca são sorvetes personalizados, em que o cliente escolhe os ingredientes que quer colocar na massa. A mistura é feita em uma pedra de granito congelada a -3 graus, método exclusivo da Cold Stone.
Líder na Argentina, a rede de sorveterias Freddo embarcou neste ano em São Paulo. A loja, inaugurada na Rua Normandia, em Moema, marca o inicio das operações mais intensificadas no país e a busca pela liderança do ramo. A rede chega ao Brasil pelas mãos do grupo de investidores PPGP, como um modelo de franquias. O grupo pretende investir 3 milhões de reais nos próximos três anos para consolidar a marca. A princípio, todas as unidades serão controladas por ele.
A trajetória de Ivan Almeida e do seu sócio Armando Queiroz Jr. como empreendedores começou há mais de 15 anos. Em 2007, optaram pelo sistema de franchising e as lojas próprias que tinham passaram a ser unidades da rede IceMellow. A inauguração da primeira franquia também pôs em prática a parceria de exclusividade feita com a Kibon, que agrega o peso da marca à rede. Atualmente, há 43 unidades distribuídas em 11 estados, mais o Distrito Federal.O faturamento médio mensal vai de 30 mil a 70 mil reais e lucro líquido, de 15 a 25%. Uma unidade exige investimento de 125 mil reais e o retorno pode acontecer entre 12 e 36 meses.
O próprio nome faz menção ao início da sorveteria, em 1975, quando os irmãos Salvatore e Orazio Rametta, transformaram em negócio a legítima receita de sorvete italiano. Os sorvetes de produção artesanal eram vendidos em uma loja em Ipanema, no Rio de Janeiro. A venda de sorvete no copinho ganhou as ruas e chegou às praias cariocas. Alguns anos mais tarde, o sócio Tannous Alouf incrementou a receita do negócio abrindo a fábrica na Estrada da Gávea, na Rocinha, onde começaram a produzir picolés cremosos de frutas. Quase vinte anos depois, a Sorvete Itália passou por reestruturação e a nova fábrica foi inaugurada em Vargem Grande, com maior capacidade. Em 2000, a marca migrou para o franchising e hoje possui 22 lojas, sendo três próprias. O faturamento médio mensal é de 45 mil reais em um quiosque e 75 mil reais para uma loja. O investimento inicial é de 155 mil reais e 190 mil reais, respectivamente. O prazo de retorno é de 24 meses.