8 exemplos para se inspirar e começar seu negócio
De guarda-chuva a bolos caseiros, veja a história de empreendedores que se arriscaram na abertura do próprio negócio
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2013 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h27.
São Paulo – Inspiração já ajudou muitos empreendedores a tomarem coragem para iniciar um negócio próprio. As histórias de outros empresários e a trajetória de pequenas empresas que deram certo trazem um ânimo a mais para quem quer mudar de carreira e empreender. Os cases de sucesso ajudam a entender as escolhas que os empresários tomaram e a identificar oportunidades e tendências. Confira a seleção com as histórias de empreendedores nas fotos.
A empresária Renata Grosso Frioli seguiu seu instinto para criar a Bolo à Toa, empresa de bolos caseiros aberta há dois anos e que tem duas unidades. Renata produz mais de 10 mil bolos simples, como fubá e cenoura. Sozinha, ela criou o conceito e abriu a empresa, buscando autorizações e tratando da burocracia. O sucesso foi tanto que a empresária recuperou seu investimento nos primeiros oito meses. Os bolos são vendidos inteiros, para não descaracterizar o negócio. “Tenho plano de abrir mais lojas, mas minhas. Me procuram muito para franquia, mas não gosto de ver meu negócio massificado”, conta.
Criada pela ex-designer de tecidos Taciana Kalili, a Brigaderia foi uma das marcas que apostou na venda do brigadeiro para faturar. Com embalagens coloridas e sabores variados, a empresa cresceu e chamou a atenção do mercado. A rede de dez lojas foi comprada pela Cacau Par, holding criada pela rede Cacau Show, que passou a ter 50,1% da empresa.
O estresse da maioria das pessoas é o que faz a rede Buddha Spa, a maior franquia de spas do país, faturar 8 milhões de reais ao ano. Com massagens e tratamentos estéticos, a inovação na oferta de serviços é essencial para manter o negócio atualizado. “Em 2014, a gente pretende continuar nos modelos de franquia de menor investimento, em empreendimentos comerciais e hotéis, e gerar demanda maior e atratividade para o franqueado”, conta o proprietário Gustavo Albanesi.
Artesanais e com matéria-prima de qualidade. Este era o desejo dos sócios Gustavo Succi, Gabriela Borges, Maurício Amaro e Craig Bell para a produção dos iogurtes da Delicari, a primeira loja especializada no ramo. Leite, frutas, fermento lácteo e um pouco de açúcar são os ingredientes da receita. O negócio está sob o chapéu da MIE Brasil, empresa que cria e desenvolve marcas de alimento.
A concorrência chinesa quase acabou com a empresa de guarda-chuvas Maria Pumar. Ao invés de fechar as portas, o casal de empresários Lúcia Pumar e Emilio Cantini reinventaram o negócio. Capas, bolsas e sapatos ideais para dias chuvosos transformaram a fábrica de guarda-chuva em uma grife de moda. “A gente precisa disseminar a ideia para que as pessoas entendam do que se trata. Temos que retirar a ideia do descartável, barato e prático em que se fundamenta a cultura chinesa aqui.”, diz o sócio.
Criar um negócio inédito, disseminar o conceito e crescer é um processo que pode ser muito difícil e exige dedicação . É o caso da Inesplorato, empresa que oferece curadoria de conhecimento, uma consultoria para quem quer aprender algo novo e não sabe como começar. “Nosso trabalho é diminuir a distância e o tempo entre as pessoas e as informações que são importantes para elas”, conta Débora Emm, sócia da empresa.
Uma padaria com drive-thru. Esta foi a proposta da rede de franquias Pão to Go, criada pelo empresário Tom Ricetti e que já tem cinco unidades em operação. O conceito máximo foi simplificar a vida de quem não tem tempo nem para ir à padaria. Itens básicos como pães, frios e queijos podem ser comprados sem precisar descer do carro. O negócio deve faturar 3 milhões de reais neste ano.
O sonho de muitos empreendedores é ter um restaurante. A chef Ana Luiza Trajano deixou de lado a empresa da família, o Magazine Luiza, para seguir este sonho e criar o Brasil a Gosto. Aos 35 anos, Ana comanda as receitas do restaurante, viaja em expedições pelo Brasil três vezes por ano e se empenha na divulgação da culinária brasileira como faceta cultural do país. “O meu empreendedorismo está ligado a um propósito de vida, porque eu nunca me vi fazendo uma coisa desprovida de propósito, ou seja, de crença. Para o empreendedor, tem que ter algo que movimente mais do que o dinheiro”, diz.