São Paulo – Empreender exige muito mais do que coragem e ter uma ideia de negócio nas mãos. Para abrir uma pequena empresa ou startup , o empreendedor precisa ter em mente que a sua rotina não será fácil.
Administrar as finanças, gerenciar funcionários e lidar com problemas operacionais são algumas tarefas do dia a dia de um empresário. Veja oito coisas que você precisa saber antes de abrir uma empresa.
1. Empreender não é para qualquer um
Antes de investir capital para abrir uma loja ou restaurante, é recomendável que o empreendedor reflita sobre suas habilidades e perfil comportamental. “Eu realmente identifiquei uma real oportunidade de negócio?”, “Qual é a minha tolerância ao risco?” e “Sou bom em tomar decisões?” são algumas perguntas essenciais que qualquer pessoa deve fazer antes de empreender.
2. É preciso identificar o segmento correto
Escolher um setor para abrir uma empresa é um dos primeiros passos para quem deseja empreender. Tomar cuidado com barreiras regulatórias e saber se o seu perfil combina com o tipo de mercado são algumas questões que devem ser consideradas.
3. Sócios devem ser escolhidos com critérios
É comum que empreendedores recorram a amigos e familiares para fazer uma sociedade. As consequências dependem do sócio que você escolher. Qual será o papel de cada um na sociedade, como dividir a participação na empresa e se ele tem um perfil que te complementa são alguns questionamentos que devem nortear a escolha de um sócio.
4. É imprescindível ter um plano de ação
Para transformar objetivos em realidade, o empreendedor precisa ter um planejamento e definir as metas da empresa. A definição de metas e objetivos ajudará o empreendedor a refletir e a identificar os recursos, tempo e dinheiro que serão necessários para ter sucesso.
5. O empreendedor precisará de ajuda
Até os super-heróis precisam de ajuda. Fazer tudo sozinho é uma das principais características de pequenos empresários, mas não deveria ser. Abrir um negócio também demanda que o responsável aprenda a delegar e confiar na equipe. Caso contrário, o empreendedor nunca conseguirá deixar de fazer tarefas operacionais.
6. A importância do ponto comercial
Dependendo do tipo de empresa, o ponto comercial é indispensável para montar a loja ou o restaurante. Muitos empreendedores cometem o erro de escolher o local do empreendimento usando apenas a intuição. A escolha correta de pontos comerciais, tanto para lojas de rua quanto para shoppings, pode fazer com que as chances de sucesso aumentem significativamente.
7. O cliente é a chave do negócio
Descobrir quem é o seu cliente é essencial para quem quer ter sucesso como empreendedor. O que ele gosta, como ele pensa e se ele recomendaria seu negócio são algumas questões que o empresário precisa descobrir. Conhecer bem quem consome o seu produto ou serviço é uma maneira de estimular o crescimento da empresa.
8. É possível ser um bom dono e chefe
Influenciar pessoas, tomar decisões, ter empatia, dominar bem as emoções e ter visão estratégica são algumas competências necessárias para quem desejar ser dono do próprio negócio e ainda um bom chefe.
São Paulo – Parar de fumar, emagrecer, largar o emprego. Muita gente já começa agora a fazer resoluções para o ano que vem. As histórias de outros empresários e a trajetória de
pequenas empresas que deram certo trazem um ânimo a mais para quem quer mudar de carreira e empreender. Os cases de
sucesso ajudam a entender as escolhas que os empresários tomaram e a identificar oportunidades e tendências. Se você pretende empreender, confira as histórias de
empreendedores que superaram desafios e criaram negócios lucrativos.
Veja nas fotos as 10 histórias para se inspirar. * Colaborou Camila Lam. 2. Los Paleteros 2 /12(Divulgação/Los Paleteros)
O desejo de empreender uniu os engenheiros de computação Gean Chu e Gilberto Verona. Eles criaram a franquia
Los Paleteros, com os famosos sorvetes mexicanos recheados. O investimento para abrir a primeira fábrica e unidade foi de 1,1 milhão de reais, capital que veio de um investimento-anjo. Hoje, a rede tem 62 lojas em operação no país.
3. The Original Cake 3 /12(Divulgação/The Original Cake)
Bruno Queiroz criou a
The Original Cupcake aos 19 anos, no auge dos cupcakes. Para conseguir se manter no mercado, investiu também em uma marca de bolos caseiros, a The Original Cake. A dica de Queiroz para reagir aos movimentos do mercado é ficar atento. “Tem que compreender o dia a dia de um empresário, saber improvisar e mudar o rumo quando for necessário”, conta.
4. Janiero Body of Colours 4 /12(Divulgação/Janiero)
Coloridas, diferentes e artesanais. As lingeries da
Janiero Body of Colours são uma mistura de modelagens maiores, que lembram as de antigamente, e formatos e estampas mais modernos. Fundada em 2010, a marca da estilista Thaise Medaglia começou com 100 mil reais de investimento. Hoje, o faturamento já ultrapassa os 350 mil reais ao ano.
5. FazINOVA 5 /12(Divulgação)
A FazInova ensina como empreender. A empreendedora Bel Pesce, por trás do negócio, virou ícone no Brasil depois de ter ido estudar no MIT, nos Estados Unidos, trabalhado em empresas como Microsoft e Google e até virado sócia de uma startup no Vale do Silício. Bel já teve mais de 1 milhão de downloads no seu livro “A Menina do Vale” e
foi eleita uma das sete jovens mais inovadoras do mundo, pela revista Time.
6. Conexão Paris 6 /12(Rodrigo Dionísio/Frame)
A mineira Lina Hauteville, 68 anos, fundou o blog
Conexão Paris, em 2007. Hoje, administra o site com a ajuda de sua filha, Mariana Berutto, 41 anos. O blog tem 1,1 milhão de visualizações, 300 mil visitantes únicos por mês e faturamento estimado de 1,2 milhão de reais para este ano. Além da página online, a dupla já publicou cinco livros e deve faturar 2 milhões de reais em 2015.
7. Sorvetes Rochinha 7 /12(Divulgação/Rochinha)
A
Sorvetes Rochinha foi fundada em 1981, em São Sebastião, litoral de São Paulo. O diferencial de vender picolés feitos de maneira artesanal e com frutas chamou a atenção da Hurtado & Moraes Capital Management, de Lupercio Moraes e Dantes Hurtado, que compraram 30% da empresa neste ano. Agora, o objetivo é triplicar o faturamento em três anos.
8. FLC 8 /12(Endeavor/Denis Ribeiro)
Inteligência, trabalho e sorte. Com estes três ingredientes, a empreendedora brasileira Alcione Albanesi conseguiu derrubar tabus e transformar
a FLC em uma das empresas mais fortes no mercado de lâmpadas no Brasil. Com 30% de market share, inaugurou neste ano a primeira fábrica de leds em território brasileiro. “O mercado não perdoa erros. E nós temos que ser mais rápidos. Não podemos aceitar o mais ou menos, em nada”, ensina.
9. Buzina Brasil 9 /12(Divulgação/Buzina Brasil)
Os chefs Jorge Gonzalez e Marcio Silva souberem unir oportunidade e timing. Ao invés de abrir um restaurante e lidar com os altos custos, resolveram criar o Buzina Brasil, um
food truck que vende de lanches a massas em pontos estratégicos. Os sócios investiram 300 mil reais no negócio e vendem pratos e lanches com preço médio de 25 reais. “A ideia surgiu pela questão do investimento que não é tão alto e da nossa vontade de ter mais contato com os clientes”, diz Gonzalez.
10. Toys Talk 10 /12(Washington Alves)
O Cão Spock é um brinquedo de pelúcia que canta, conta piada e interage com você por comando de voz. Lançado pela
Toys Talk, em 2009, o brinquedo já vendeu mais de 600 mil unidades no Brasil e no mundo. Os sócios Marco Carvalho e Ivan Zorn administram uma equipe de 45 pessoas distribuídas entre Brasil, China e Inglaterra. “Quando a gente desenvolveu o Cão Spock a gente viu nossa vocação de fato. Contar histórias é a nossa verdadeira vocação”, resume Carvalho.
11. Wiba! 11 /12(Camila Cicolo)
São poucos os empreendedores que conseguem transformar sua paixão em uma ideia de negócio. Wilson Barros, 57 anos, está entre os sortudos. Barros desenvolveu sua própria marca de cachaça, a
WIBA!, e quer inovar a maneira como as pessoas tomam a bebida. A expectativa é que em três anos a empresa alcance um faturamento de 4 milhões de reais.
12. Agora, conheça franquias para trabalhar sem sair de casa 12 /12(Getty Images)