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75% das startups que recebem aporte quebram, diz pesquisador

A falência entre as startups americanas pode ser muito maior do que se imagina, segundo um pesquisador da Harvard Business School

Homem com a mão no rosto

Homem com a mão no rosto

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 17h16.

São Paulo – Três quartos das startups que tiveram investimento de capital de risco não sobrevivem ao mercado nem dão retorno aos seus investidores. Esta é a constatação de Shikhar Ghosh, pesquisador e professor da Harvard Business School.

Em entrevista ao jornal Wall Street Journal, Ghosh afirma que suas conclusões são fruto de um levantamento com base em mais de duas mil empresas que tiveram aportes de capital abaixo de 1 milhão de dólares entre 2004 e 2010.

Os números que o professor encontrou são bastante discrepantes dos dados divulgados pelos investidores. De acordo com a reportagem, a Associação Nacional de Capital de Risco costuma dizer que de 25% a 30% das startups vão à falência.

Para Ghosh, vários fatores influenciam nesta diferença. O primeiro é que faltam pesquisas mais profundas para chegar a números mais reais. Em segundo lugar, há também discrepâncias na definição de falência nos levantamentos.

O professor disse ainda, ao jornal, que as empresas que contam com o apoio de um fundo costumam ter mais tempo de vida porque há capital para continuar tentando fazer o negócio dar certo. Depois de quatro anos, quando os investimentos costumam cessar, as startups tendem a quebrar. 

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