7 exemplos de crianças empreendedoras
Eles mal terminaram o colégio, já levam jeito para o mundo dos negócios e faturam com invenções próprias antes dos 20 anos
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2012 às 13h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h23.
São Paulo – Crianças costumam ser criativas, não têm medo de explorar algo novo e estão sempre dispostas a transformar tudo em brincadeira. Enquanto elas estão desenhando – ou rabiscando, para os pais -, elas podem estar bolando uma ideia de negócio que pode mudar o mundo ou valer vários milhares de dólares. Os pequenos empreendedores das próximas páginas são assim e – pode acreditar – fizeram suas empresas sair do papel e ter sucesso antes mesmo de chegar aos 20 anos.
Caine Monroy passava as férias de verão na porta da loja de auto-peças do pai. Aos poucos, o garoto começou a brincar com as caixas de papelão e criar pequenos brinquedos, parecidos com os de parques de diversões. Um consumidor, surpreso com a criatividade de Monroy, resolveu fazer um vídeo e criar um evento no Facebook para atrair mais gente ao local. A ação se transformou em um viral e mais de 200 mil pessoas confirmaram presença na pequena loja. Não é possível saber quanto dinheiro o menino ganha com os jogos, mas em doações já foram quase 200 mil dólares, que ele pretende usar para financiar a faculdade.
Aos 12 anos, Thomas Suarez tem no currículo atividades que empreendedores experientes demoram para conseguir, como uma palestra no TEDxManhattanBeach. O garoto mal chegou ao ensino médio e já está sendo chamado de novo Steve Jobs. Ele criou dois aplicativos para os produtos da Apple: o Earth Fortune, que troca a cor da terra conforme sua fortuna, e o Bustin Jieber, app que deixa os usuários baterem no cantor teen Justin Bieber. Hoje, Suarez trabalha meio período em sua empresa, ensina programação a outros estudantes e pretende criar outros games para plataformas como o iPad e o Android.
A Leanna's Inc. faz produtos naturais para cabelo. A empreendedora Leanna Archer começou o negócio aos 9 anos, usando uma receita da família para deixar o cabelo mais bonito. Hoje, aos 15, ela comercializa oito tipos de produtos orgânicos, que vão de xampus a cremes, todos com fórmulas super-secretas, que rendem um faturamento de mais de 100 mil dólares.
Com 14 anos, Robert Nay foi chamado de o novo Mark Zuckerberg. No ano passado, o garoto conseguiu desbancar o jogo Angry Birds do topo da lista de mais baixados da App Store, da Apple, com um game chamado Bubble Ball. Tudo isso sem sair de casa. A Nay Games, empresa que criou, teve como único investimento um computador, comprado pelos pais do garoto.
Daniil Kulchenk começou a “brincar” com a programação em HTML aos seis anos de idade e, aos 11, já era administrador Linux freelancer. Há três anos, criou a Phenona, que faz aplicações Perl na nuvem. A empresa, que tinha o garoto de 15 anos como CEO, foi comprada pela canadense ActiveState, por um valor não revelado. Hoje, o garoto se divide entre os estudos e o trabalho na empresa.
Aos 16, Nick D'Aloisio criou um aplicativo que condensa grandes textos em tópicos no celular, o Summly. O app já foi baixado mais de 100 mil vezes. O trabalho do menino chamou a atenção do investidor de tecnologia Li Ka-Shing, um dos homens mais ricos do mundo. Antes de viajar para a Califórnia e se reunir com investidores do Vale do Silício, no entanto, foi preciso pedir o adiamento de algumas atividades da escola para poder conversar com investidores americanos. Outro encontro importante no Vale do Silício foi com o designer do iPhone, Jonathan Ive.
O espanhol Javier Agüera, de 19 anos, ainda estava no colégio quando começou a desenvolver o seu primeiro celular. Neste ano, o jovem apresentou sua empresa, a GeeksPhone, durante o Mobile World Congress, que aconteceu em Barcelona. A startup tem como objetivo fazer aparelhos desbloqueados que não fiquem presos a nenhuma operadora. A fama do empreendedor cruzou o oceano e ele foi considerado pelo MIT um dos talentos com menos de 35 anos que podem mudar o mundo. Os aparelhos custam a partir de 165 euros.
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